À esquerda, Agra. À direita, Jhansi. Sim, nós adoramos selfies! |
Pronto! Lá fomos nós experimentar os trens indianos.
O motorista de Agra nos deixou na estação e partiu. Ninguém pra nos orientar na barafunda que encontramos na plataforma. Mas, como se vê nas fotos acima, chegamos ao destino: Jhansi.
O que eu tinha lido sobre os trens indianos era um pouco assustador, mas nossas duas horas e meia de viagem correram sem sobressaltos, a não ser pelo líquido não identificado que escorreu pelo chão e atingiu algumas de nossas malinhas. Acontece! E não houve danos.
Na estação de Jhansi, encontramos logo nosso próximo motorista. Apressado, ele nos levou para o carro e num instante pegamos a estrada a caminho de Orchha.
Quarenta minutos depois, já estávamos com os olhos pregados nos palácios, pátios, pavilhões e templos do belo Forte de Orchha, cuja construção foi iniciada no século XVI, pelo rei Rudra Pratap Singh, do clã dos Bundelas.
Foto: Ana Oliveira |
Entre as construções do complexo, destaca-se o Jahangir Mahal, palácio construído exclusivamente para o imperador Jahangir, que, dizem, passou apenas uma noite ali.
Jahangir Mahal Foto: Ana Oliveira |
Jahangir Mahal |
São quatro andares elegantemente construídos em volta de um pátio central, com escadas e mais escadas levando aos andares superiores, de onde se tem vista privilegiada dos outros edifícios do complexo.
Da janela |
Chaturbhuj Mandir, a mesquita de Orccha, vista da janela do palácio Foto: Ana Oliveira |
O azul se destaca na decoração das antigas paredes:
Elefantes esculpidos em pedra são parte importante da decoração:
Agora, pensem bem: todo esse aparato para receber a visita de Jahandir, filho de Akbar e Jhoda Bai, aqueles de Fatehpur Sikri, e o danado tem o desplante de passar ali uma única noite! Ara!
Mas a enorme fortaleza tem mais o que mostrar:
Templo de Shiva |
Pavilhão de audiências públicas |
O palácio visto do pavilhão de audiências públicas Foto: Ana Oliveira |
Caminhando em direção à Chaturbhuj Mandir, fomos envolvidas pela feira local. Oportunidade pra ver e fotografar o cotidiano do povo dali:
Fotos: Ana Oliveira |
Na ampla e clara mesquita botamos mais uma vez as lentes pra funcionar. Vão aí alguns clics:
O altar da mesquita Foto: Ana Oliveira |
Detalhes do teto da mesquita |
De Chaturbhuj Mandir se vê o palácio Foto: Ana Oliveira |
O almoço foi no Bundelkhand Riverside Resort. O guia havia nos aconselhado a comer os pratos do buffet para agilizar o processo, já que tínhamos ainda uns 180 km de estrada para vencer até chegar a Khajuraho, mas foi impossível. A comida do buffet do Bundelkhand não nos agradou em nada, nem no preço. Pedimos massa e omelete e tivemos a pior refeição da viagem. Pode acontecer!
Almoçamos e partimos.
Pelo caminho, Ana foi registrando o que víamos:
O transporte público |
O trabalhador |
O Maharaja Chhatrasal Museum |
As plantações de mostarda |
O sol se escondia atrás das montanhas, quando finalmente chegamos ao Radisson Jass Hotel, em Khajuraho.
Foi bem movimentado esse nosso dia 7 de fevereiro!
A viagem de trem para Jhamise, o Templo de Shiva , o Palácio imponente, visto do Palácio das Audiências Públicas, o veículo que faz o transporte público e o campo de mostarda... tudo muito excêntrico e, magistralmente, retratado pela lente de Ana de Oliveira. E o texto que envolve as fotos, de autoria de Carmem Silvia, como sempre, conciso e esclarecedor. Aguardo novas narrativas ilustradas. Parabéns, Sylvio
ResponderExcluirRedatora e fotógrafa agradecem os elogios e prometem novas narrativas ilustradas. Aguarde!
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