quarta-feira, setembro 28, 2011

Pro calor de Budapeste... banhos!

Caminhar por Budapeste em pleno verão europeu é para os fortes!
É um sobe e desce, ponte pra Buda, ponte pra Peste. E o termômetro nas alturas.
Não é à toa que os famosos banhos da cidade ficam apinhados de gente. Todo mundo querendo relaxar nas piscinas de águas medicinais.
E nós, claro!, fizemos o mesmo.
E fomos logo a dois banhos: o Géllert e o Rudas.
Começamos pelo mais famoso.

Hotel Géllert em foto emprestada de Viagens-a-2, postada em www.viajantes.minitube.pt
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Atravessando a bela - e verde... - Ponte da Liberdade, no sentido Peste/Buda, chega-se ao Hotel Géllert, onde está também o balneário.
A entrada é monumental:

Difícil é dar conta das informações - tudo em húngaro - para poder definir que tipo de ticket comprar. 
Mas, com um pouquinho de inglês e muito de mímica, acabamos decidindo e recebemos nossas pulseirinhas magnéticas, que - depois descobriríamos - é exatamente igual à do Rudas. Comparem!
As instalações do Géllert têm um tom de luxo decadente. Muitas colunas, mármores, cúpulas, piscinas, cabines... Mas tudo precisando de uma boa repaginada, pra não falar também de uma boa faxina.
Mais por intuição que por informação, acabamos descobrindo os passos seguintes e logo depois estávamos (des)vestidas, com nossos pertences guardadinhos num armário individual, de posse de toalhas, enfim, preparadas para estrear na piscina principal das termas, que naquele momento estava coalhada de gente. 
Foto: http://www.chemaxon.com/ugm-presentations/2010-europe/ 
A água é boa, morninha. Há uma espécie de hidromassagem que só descobrimos mais tarde, quando retornamos de um tour autodirigido que empreendemos pelas instalações, passando por uma piscina de ondas ao ar livre, um bar e corredores labirínticos.
Piscina de ondas
http://www.llworldtour.com/2007/08/15/buda-or-pest-take-your-pick/
Quando pensávamos já ter visto tudo, acabamos descobrindo uma parte menos turística e mais medicinal das termas do Géllert, composta de piscinas com diferentes temperaturas, onde mulheres, nuas ou semi-nuas, se deixavam tratar pelas águas termais. Nos juntamos a elas e ficamos mais um bom tempinho por ali, no esquenta/esfria, de piscina em piscina...
Imagem surrupiada do site do Budapest Hotels
Só faltou mesmo conhecermos as massagens... As cabines que nos pareciam destinadas a esse fim estavam vazias.  
No dia seguinte, uma terça-feira, fomos ao Rudas. E pra nossa sorte, terça-feira é o único dia em que as mulheres podem usufruir das piscinas desse banho. Pode?
Chega-se até lá atravessando a Ponte Erzsébet, também no sentido Peste/Buda, mas devo confessar que chegamos tanto ao Géllert quanto ao Rudas a bordo do bonde 2, cujo trajeto beira o Danúbio na sua margem Buda.
No Rudas tudo é mais roots. Pouco luxo. 
As piscinas ficam num único ambiente. No centro, uma maior, octogonal, ladeada por outras menores, com diferentes temperaturas. Pouca luz, proveniente de pequenos orifícios na cúpula central e de uma ou outra luminária.
Foto retirada de waterglobe.blogspot.com
Ao fundo, sauna seca e sauna úmida, com uma curiosa ducha gelada proporcionada por um balde suspenso acionado por uma corda. Roots... eu disse!
Passamos ali boas horas, entrando e saindo das diversas piscinas e saunas. 
Nossos pertences permaneceram guardados em cabines individuais dotadas inclusive de espelho. 
De banho tomado e alma fresca, saímos para o fim de tarde à beira do Danúbio. Uma delícia!
Que nós amamos Budapeste, eu já contei aqui.
Agora, quanto aos banhos, querem saber de qual dos dois a gente mais gostou? 
Façam suas apostas senhores!

quarta-feira, setembro 07, 2011

Última parada: Madri!


A viagem pelo Trem Hotel Lusitânia já foi melhor.
Dessa vez achamos tudo meio caidinho. E além do mais, houve um pequeno atraso na chegada, que foi fatal para os nossos planos.
É que tínhamos comprado, na primeira passagem por Madri, ingressos para ver a badalada exposição do pintor Antonio López no Museu Thyssen-Bornemisza, com entrada marcada para as 11h, horário que nos pareceu perfeito para chegar, deixar a bagagem no Hostal Sonsoles e seguir para o Museu. Com o atraso, tivemos que mudar de planos: deixamos a as malas no bagageiro da estação Chamartin e fomos direto para a exposição. 
Não conhecíamos o artista. Decidimos ir por indicação da Patrícia. Valeu o corre-corre na manhã calorenta de Madri. Adoramos as obras do pintor.
Nessa rápida estada em Madri, fizemos mais algumas comprinhas, andamos pela cidade, revisitamos o Mercado de San Miguel e comemos no nosso restaurante predileto, o Puerto Rico, vocês já sabem... 

Fomos também conhecer um lugar novo para nós: o terraço do Círculo de Bellas Artes
A dica foi do Boa Viagem. Nunca tínhamos ouvido falar dessa possibilidade.
A vista lá de cima é uma delícia. Quase 360°. Dá pra ver um por um todos os grandiosos edifícios da Gran Via, a Plaza de Cibeles, o Parque del Retiro, a Puerta de Alcalá... Ficamos um tempão lá, vendo e revendo a cidade do alto, localizando pontos conhecidos. A foto que abre esse post dá uma pequena ideia do que vimos. 
E foi assim que, ainda com as imagens da bela Madri na retina, partimos para Barajas, com tempo justo para o check in no voo AR1133, com destino a Buenos Aires.
O que aconteceu depois, eu já contei aqui.
Vejam  e acolá algumas fotinhos dessa que é a nossa cidade predileta na Europa. 

terça-feira, setembro 06, 2011

E depois de Faro...

... Lisboa!

Partimos de Faro numa calorosa tarde de sexta-feira, a bordo de um trem que nos levou até a capital.
Depois do trem, metrô. E chegamos ao Hotel Gat Rossio.
Charlotte adorou a decoração do hotel. Dá uma olhada nesse detalhe:
E nós também aprovamos!
Lisboa é outra daquelas cidades que já conhecemos de antigos carnavais. Daquelas em que não há "obrigação" de fazer nada, nenhum lerê.
Mesmo assim, fizemos alguns passeiozinhos turísticos: fomos conhecer a Casa Fernando Pessoa e a Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva.
Andamos pra lá e pra cá, revendo lugares, lojas, livrarias, cafés.
Fomos comer em restaurantes já conhecidos, como o Antigo Primeiro de Maio. E em outros, que não conhecíamos, como o ótimo Casa da Mó, indicado pelo Gustavo; o agradabilíssimo Café In, à beira do Tejo, onde chegamos pelas mãos do casal Luís Barros e Maria Teresa Horta e o simplérrimo Ti-Natércia, indicado pela Renata.
Fala sério, você entraria num lugar como esse? Só fomos mesmo porque a Renata disse que ali havia comido o melhor bacalhau nas natas de sua viagem. Ela tinha razão... e mais não digo!
As livrarias lisboetas aumentaram consideravelmente o peso e o volume da nossa singela bagagem. Como ainda tínhamos alguma estrada pela frente, enfrentamos a fila do correio e enviamos uma caixa com 10kg de livros y otras cositas más diretamente para São Paulo. Fica caro, sim, mas vale cada centavo de euro.
E assim, leves e soltas, partimos no Trem Hotel Lusitânia, ou, como se diz na terrinha, Lusitânia Comboio Hotel, rumo a Madri.

Fotos? Temos sim!
Aí estão, as minhas e as da Ana.