sábado, março 27, 2010

Crocs... uma paixão que pode sair cara

Fora do país, eu já tinha visto algumas pessoas usando aqueles tamancos coloridos que me pareciam super-confortáveis.
Já tinha lido também matérias na net sobre os bonitinhos.
Mas aqui no Brasil, ainda não tinha visto pra vender.
Até que um dia, no início de 2007, nem sei como, fiquei sabendo que a Pererê vendia Crocs.
Lá fomos nós, Ana e eu, em busca do tamanco sonhado.
Havia pouca variedade de cores. Acabamos saindo com um par preto para mim e outro azul-marinho para Ana. Eram de um modelo especial: Silver Cloud. Feitos para pés de diabéticos, com partículas de prata na constituição do material, biqueira proterora, macios e confortáveis e, por conseguinte, mais caros! Pelo que me lembro, pagamos algo como 130 reais.
Fiquei no céu! Não tirei meu croc do pé por meses e meses.
Por esse tempo, comprei algumas imitações dos verdadeiros crocs - do modelo comum - vendidas a preços bem inferiores, claro.
Voltamos à Pererê e compramos mais alguns pares do modelo comum e de outro um modelo off road, que acabamos usando pouco.
E assim, chegamos a essa pequena coleção:

Amigos de fora de São Paulo, cobiçavam nossos crocs e até acabamos doando alguns usados mesmo...
Outras lojas começaram a vender os verdadeiros Crocs. Apareceram quiosques da marca em alguns shoppings... Assim, fomos comprando mais e mais: um verdadeiro arco-íris de crocs verde, roxo, preto, marrom, cinza, laranja, prata, rosa, azul... E mais um modelinho com couro em cima.
E fomos sofisticando, comprando jibbitz, pequenos enfeites para colocar nos buraquinhos dos crocs... Até na Escócia compramos alguns desses acessórios!
Em Madrid, comprei umas botinhas da mesma marca que acabaram sendo mais confortáveis e quentinhas que minhas botas de caminhada. Com elas andei pela neve do Reino Unido sem molhar e nem resfriar meus pezinhos...
Durante todo esse tempo, meu primeiro croc, aquele Silver Cloud preto, esteve comigo. Sempre foi meu preferido! Até que o solado foi ficando liso e escorregadio e foi preciso descartá-lo.
Como Ana acabou preferindo os modelos comuns, seu primeiro Silver Cloud azul-marinho estava encostado no armário. Peguei-o pra mim, mesmo sendo de um tamanho maior que o meu pé. E o usei por mais algum tempo.
E ... quando o azul-marinho também ficou velho, eu queria outro Silver Cloud!
Voltei à Pererê, que era o único lugar onde eu tinha visto esse modelo.
A vendedora me deu uma triste notícia: a Crocs não estava mais fabricando os Silver Cloud... No estoque da Pererê restavam apenas uns poucos pares cor-de-rosa.
No site da Crocs também encontrei poucos modelos e cores, o que me confirmava a notícia de que estavam sendo extintos...
Procura daqui, procura de lá encontrei a loja virtual da Lymphedema Products que oferecia variedade de cores e tamanhos a um preço razoável: US$ 38,50. E já que os tamanquinhos estavam em extinção, resolvi comprar um par de cada cor - daquelas discretas, usáveis no dia-a-dia.
Ana me advertiu a respeito da taxação sobre produtos importados. Fui ao site da receita e, numa consulta rápida, vi que poderia pagar até 60% de impostos. Achei que ainda assim valia a pena. Fiz o pedido:
O preço do frete me assustou, mas ainda assim insisti. Com sorte eu não seria taxada pela receita e teria meus sonhados crocs por um preço semelhante ao da Pererê.
Tive problemas com o fechamento do pedido, o cartão de crédito foi rejeitado. Insisti. Mudei de cartão... Resultado 5 tentativas em um cartão e mais 5 em outro e pedido não finalizado.
Como era fim de semana, esperei o atendimento on line na segunda-feira e finalmente consegui finalizar o pedido.
Prometeram a entrega para a sexta-feira. Na quinta recebi um telefonema da UPS. Queriam o meu CPF para liberar o produto. Dei! E como me prometeram a entrega para o dia seguinte sem falar em taxas, fiquei esperando alegrinha.
Na sexta-feira, volto pra casa e encontro um aviso da UPS. Não puderam deixar a encomenda porque dependiam do pagamento das taxas. O valor: R$ 340,79!!!!!
Liguei e soube que as taxas eram muitas... e cumulativas. Incluiam o valor total: produto e frete, ICMS, taxa administrativa, taxa da infraero, um absurdo!
Fazer o quê?
Paguei tudo e como se pode ver na foto que abre esse post, sou a feliz proprietária de três pares de Crocs Silver Cloud: um azul-marinho, um preto e um marrom, que custaram a bagatela de R$ 248,35 cada.
Coisas da vida!

quarta-feira, março 24, 2010

Meu farol de volta...

Quem se lembra daquele farol faltando um pedaço?
Aliás o pedaço mais importante: o farol propriamente dito...

Então, apesar do conselho da Claudia, voltei à Labortec e botei a boca no trombone:

Quero meu farol de volta!

Duas horas depois, passei de volta e trouxe o farol inteirinho pra casa.
Agora, sim, está cumprida a promessa de ilustrar aquela história cheia de percalços da viagem a Pontal do Coruripe em 1982...
Pra quem não entendeu nada do que eu estou dizendo, recomendo a leitura dos dois posts anteriores:
e

sábado, março 20, 2010

Guardados

Há tempo venho me questionando sobre a importância de guardar coisas.
Antes da era internet, eu tinha pastas e pastas de guardados, que ocupavam grande parte dos meus armários e quase nunca provavam sua utilidade. Eram papéis, objetos, lembranças, utilidades, tudo virginianamente catalogado... Aos poucos fui dispensando boa parte de tudo isso. Mas confesso que ainda tenho muitas pastas e caixas de velharias.
Entre elas há uma com os negativos de fotos antigas e outra com as próprias fotos... Tudo datado dos anos 80!
Foi na segunda caixa que iniciei minha pesquisa para cumprir a promessa feita no post anterior: colocar fotos da viagem a Pontal do Coruripe feita em 1987.
Não encontrei a foto! Há outras, da mesma viagem, mas a do Pontal... sumiu!
Ah, mas eu tinha os negativos!
Fui então à caixa repleta daquelas miúdas películas onde quase não dá pra identificar nada.
Ainda salva pelos astros, encontrei exatamente o que precisava: um envelope onde se lia "Nordeste 1982". Beleza!
Os negativos eram minúsculos, daqueles de câmera Xereta. Alguém se lembra?
Olha daqui, olha dali, Ana me ajudando a identificar as imagens, cheguei a uma tira com 4 fotos que me pareciam ser as que procurava.
Levei a "preciosidade" para o laboratório fotográfico. Dois reais por foto, dois dias de prazo.
O resultado... Taí, junto com a película:
Como se vê, a cor foi pras cucuias e, além disso, o caro serviço de cópia da Labortec da Avenida Liberdade, deixa muito desejar.
No diminuto negativo se vê o farol inteiro, assim como aparece na foto abaixo, postada por Allan Fon no Panoramio:
Já na foto que recebi do laboratório, falta um bom pedaço do farol. Diferença de formato, eu entendo... Mas por que não cortar embaixo, sem comprometer tanto a imagem? Mistério!
Voltarei à Labortec... Quero meu farol inteirinho!!!!! Satisfação garantida, ou meu dinheiro de volta, como dizia a propaganda da antiga Sears...
Mas não é só no armário que tenho guardados... Meus HDs, CDs, DVDs, pendrives estão cheios de pastinhas. Nem sempre acho o que procuro. De vez em quando faço uma limpa nesses arquivos. Não adianta, eles se multiplicam como coelhos...
É isso, gente: guardados... pra quê?
Quem me diz?

domingo, março 07, 2010

Pontal do Coruripe

Fazendo faxina no HD encontrei esse texto, escrito em 2000. Conta a história de uma viagem feita nos anos 80. Achei interessante transcrevê-lo aqui. E quando voltar a São Paulo vou procurar fotos do episódio para ilustrar o post.

UUUUUUUU

Há uns quinze anos, saí por aí com uma amiga. Fomos a Penedo, em Sergipe, e de lá pretendíamos ir de ônibus para Pontal do Coruripe. Tínhamos lido uma reportagem sobre o local e nos pareceu ótimo conhecê-lo. Afinal era um lugar agreste e de acesso difícil para turistas convencionais.

Na Rodoviária de Penedo, nos informamos sobre os horários das viagens para o Pontal: havia dois, um pela manhã e outro à tarde, mas se chovesse... nada de ônibus. Decidimos ir no dia seguinte pela manhã, mas minha amiga passou mal à noite (excesso de entusiasmo com as castanhas de caju da região) e não pudemos ir.

À tarde, como chovia, ficamos algum tempo na Rodoviária, esperando, até que a empresa nos informou que o ônibus não circularia.

Junto conosco, nessa desventura, estava uma família que morava em Coruripe. Avô, avó e três netos. O avô nos falou de uma alternativa: havia um ônibus para outra cidade que poderia nos deixar num trevo, onde tomaríamos uma condução local para Coruripe. Eles fariam isso. Decidimos ir com eles.

Até o tal trevo, tudo bem. Depois, as surpresas começaram. O ônibus local operava a serviço dos usineiros de cana-de-açúcar da região e tinha como objetivo transportar os trabalhadores das plantações. Para isso, passava pelos mais remotos canaviais e ficava cada vez mais apinhado de trabalhadores suados e cansados.

Durante a viagem, conversando com a família que nos servia de guia, soubemos que o ônibus na verdade ia para Coruripe, que distava uns 7 km do Pontal do Coruripe, nosso destino na praia. E que só haveria ônibus para lá no dia seguinte. Assim, teríamos que pernoitar em Coruripe. Mas, ainda segundo o avô, isso não seria problema, pois ele mesmo tinha uma ex-nora que era proprietária de um hotel e restaurante na cidade.

Assim, fomos parar no hotel das “Organizações Dona Marlene”, como se lia no jaleco de todos os funcionários. Como o local estava lotado, Dona Marlene em pessoa, simpaticíssima, nos cedeu seu próprio apartamento no hotel.

Foi uma noite de surpresas.

Dona Marlene se esqueceu de trocar a roupa de cama. Encontramos um lençol repleto de cabelos e manchas pouco confiáveis. Mas isso foi rapidamente superado: tínhamos um lençol limpo em nossa bagagem.

De banho tomado, não sem antes desentupir o chuveiro e o ralo, fomos jantar no restaurante das “Organizações” e, depois de uma volta para conhecer a cidade e dar notícias à família por telefone, - naquele tempo nem se sonhava com e-mails - nos deitamos.

Mal pegamos no sono, alguém começou a bater na janela do quarto (que dava para a rua) chamando: “Baixinha! Gordinha! Sou eu, abre!” Quando entendemos o que acontecia, explicamos ao visitante tardio que não era Dona Marlene quem estava dormindo ali e voltamos ao sono.

Como se isso não bastasse, na manhã seguinte, por volta de 5h30, alguém passou de porta em porta acordando todos, pois era hora de ir ao trabalho...

Sem perder o bom humor, aproveitamos para ir para o Pontal mais cedo. Curtimos um dia agradável na praia e voltamos a tempo de pegar o último ônibus para São Miguel dos Campos, onde outras surpresas nos aguardavam.

sexta-feira, março 05, 2010

Internet móvel... ai, ai!

Pensando em experimentar a internet móvel, me pus a campo.
Ana ajudou selecionando os links diretos para cada uma das operadoras: Tim, Vivo, Claro e Oi.
Estudamos todas, atentamente. A Claro nos pareceu a melhor relação custo X benefício.
Antes de decidir, lancei a pergunta no Twiter e no Facebook.
Saindo do metrô Paraíso, dei com um quiosque da Claro. Aproveitei a casualidade e pedi informações. Gostei do que ouvi. Dentre todas as informações, gravei a que me interessava:
  • 500 MB mensais por R$ 69,90, com desconto de 50% nos três primeiros meses e modem grátis
Como boa virginiana, não fiz o plano na hora e fui conferir tudo no site, outra vez. Estava tudo lá:
A única diferença era que, para o plano de 500 MB, o modem custaria R$ 29,90 .
Achei justo e decidi comprar o pacote, a despeito dos conselhos dos amigos do Facebook.
Peguei meus documentos - CIC, RG e comprovante de residência - e fui pra loja da Claro no Shopping Paulista.
Surpresa!
A atendente, sem o mínimo interesse, informou que não havia nenhuma promoção...
Diante da minha insistência - pedi que confirmasse no site - ela disse que nem tinha o modem para vender...
Passei na Oi, no mesmo Shopping Paulista. A promoção era boa. Modem desbloqueado por R$ 134,00. Sem fidelidade. Mas a cobertura deixa a desejar...
Voltei pra casa de mãos abanando.

segunda-feira, março 01, 2010

Desafiando a balança

Então, fevereiro é um mês perigoso... pra balança!
Tem férias, carnaval e aniversários.
Assim, recém-chegadas da viagem do final do ano, partimos para, menos de um mês depois, para a Bahia.
Em viagem, sabe como é... é preciso experimentar de tudo. É lei!
Cumprindo esse preceito, comemos massas, peixes, doces, frutos do mar, lanchinhos de trilha e de avião, comida natural, fondue, queijinhos, bebidinhas, vinhos, ceia de ano novo, empanadas, chocolates, acarajés, tira-gostos, cervejas, moquecas, cafés da manhã de hotéis, comidas típicas de cada lugar e até não-típicas, como uma moussaka na Bahia...
Restaurantes novos e bons! Tanto em viagem como aqui em São Paulo...
Enfim, um desafio à balança, mesmo!
E o final de fevereiro chegou, com aniversários de amigos queridos.
Começamos os festejos com um jantarzinho com Lourdes, que aniversaria no dia 23 de fevereiro, mas começa a comemorar antes. Assim, já no dia 19 foi dada a largada com um jantar no Alimentari.
Enquanto Lourdes comemorava seu aniversário em família, no domingo 20 de fevereirto, lá fomos nós apresentar o BottaGallo pra Emília...
Seguimos as comemorações da Lourdes no dia 23, com uma noite de petiscos e bebidinhas no Genial, o predileto da aniversariante na, Vila Madalena.
Dia 26, aniversário de Esteves. Voltamos à Vila. Dessa vez pra comer e beber as novidades do Caffe Servia, como essa rabanada de brioche que está aí:
Dia seguinte, comemorando o aniversário de Junia, minha madrasta boa, Santo Colomba. Mais comidinhas e bebidinhas.
E pra terminar, um almocinho básico no Spot, com direito a chuva batendo na parede de vidro e vinho espanhol nas taças.
Ufa! Ainda bem que acabou-se o mês de fevereiro!
Hoje, de volta à dieta, o almoço foi no Bistrô do Hospital do Coração, que também tem lá os seus perigos...