E assim, depois do final de semana em
Ouro Preto, partimos para Belo Horizonte.
A viagem de volta começou com o percalço do carro que não "pegava" e a parada em Itabirito, como já contei
aqui.
Nosso histórico de passagens motorizadas por BH sempre incluiu erros pelo caminho com voltas e mais voltas pelas avenidas da cidade. Dessa vez, como decidimos devolver o carro numa agência no centro da cidade, fizemos um mapa caprichado pela internet e conseguimos chegar à Av. do Contorno sem nenhum errinho! Mas... a entrega do carro devia ser feita num endereço diferente daquele onde fica a agência. Tínhamos tudo anotadinho. Chegamos ao local e não vimos nenhuma placa da locadora. Ficamos inseguras e... passamos do local.
Passar do local numa avenida grande e movimentada de uma cidade desconhecida é sempre sempre um perrengue. Mas conseguimos nos localizar.
Foi daí que lembramos que, na euforia de chegar sem erros, esquecemos de passar num posto para abastecer o veículo! Toca procurar um posto. Essa busca nos levou a mais algumas voltinhas pela cidade: eu na direção e Ana no GPS do iPod. Conseguimos!
Voltamos ao local, um estacionamento terceirizado, quase em frente ao escritório da Unidas, e demos com uma atendente malcriada que disse que o funcionário da locadora não estava ali naquele momento e que teríamos que ir ao escritório procurar por ele. Ana foi e eu fiquei por lá com o carro, as malas e o mau humor da funcionária.
Carro vistoriado e entregue, arrastamos nossas malinhas até o escritório, com direito a atravessar as duas vias movimentadíssimas da Av. do Contorno, para o acerto de contas. Processo perfeito pra devolução de carro numa cidade grande, né?
Reclamamos do perrengue na saída de Ouro Preto - falta de combustível no reservatório de partida - e, depois de muita conversa e vários telefonemas, conseguimos a promessa do ressarcimento do que foi gasto em táxi para ir ao posto lá na cidade histórica.
Esse Mercure
não é uma Brastemp, mas serviu muito bem aos nossos propósitos: fuçar no
Mercado Central, flanar pelo centro e partir no dia seguinte de ônibus para o aeroporto de Confins.
Nossos aposentos no hotel incluíam sala, cozinha, área de serviço, quarto, banheiro e mais uma suíte. Um luxo, maior que nossos apês! Tudo precisando de um tapinha na conservação, mas perfeitamente habitável.
Charlotte ficou com o quarto e nós com a suíte. Sorte nossa, porque no quarto não havia uma tomada, sequer! Nada de TV, luz de cabeceira, carregamento de equipamentos... nada! A vista do hotel também não é lá essas coisas...
No Mercado, andamos pelos corredores fuçando tudo, experimentamos queijos, almoçamos no
Casa Cheia e, no dia seguinte, tomamos café da manhã no
Dona Diva Café & Quitandas. Tudo seguindo a indicação da Constance Escobar nesse post
aqui. Aliás, foi esse post que nos motivou para ficar um dia em BH nessa viagem!
Como já era tarde, não enfrentamos as comentadas filas do Casa Cheia. Sorte! Comida simples... de boteco, mesmo! Boa, mas não inesquecível.
Depois do almoço, tentamos um café no Dona Diva. Estavam pra fechar - eram quase 17h - e não havia mais pão de queijo. Deixamos pro dia seguinte e fomos muito bem atendidas. As quitandas são mesmo uma delícia.
Passeando pelo centro à noite, tomamos uma cervejinha no agradável
Café Biografias, contemplando o movimento da cidade e o Centro de Cultura de Belo Horizonte.
Voltamos ao Edifício Maletta no dia seguinte para um almocinho na
Cantina do Lucas, que já conhecíamos de outras viagens, e que está comemorando 50 anos de existência. Comemos bem ali. Comidinha mineira honesta, num cenário bem urbano.
Pra finalizar a comilança, fomos comer a sobremesa no
Benzadeus Café, logo ali na esquina. Achamos meio sem graça, mas pode ter sido má sorte na escolha... dos doces e da atendente. Acontece!
Última etapa desse pitstop belorizontino:
Conexão Aeroporto, o ônibus executivo que vai até Confins. Serviço bom, preço justo.
Próxima parada: Rio de Janeiro!