segunda-feira, dezembro 31, 2012

De um ano pra cá

Pra quem já esqueceu (rá! como se isso fosse possível... a gente não deu folga!), no final de 2011, Ana e eu compramos um apê em Santos e tomamos posse dele uns diazinhos antes do início de 2012.
Com milhões de caixas espalhadas pela casa, muita chuva caindo do céu e uma bela queima de fogos, passamos aqui a virada para 2012. 
O ano foi de muitas realizações (e trabalho) por aqui: arrumações, montagem de novos móveis, instalalação de ar condicionado, troca da porta de entrada, reforminha no banheiro... 
Quem nos segue no Twitter, Facebook, Instagram acompanhou tudo, com detalhes!
E os transatlânticos? ... Ah, nossos "seguidores" se fartaram de vê-los através das nossas lentes. Não ficou nenhum sem fotografar, nos dias em que estivemos por aqui.
Finais de tarde avermelhados, refletidos na bela baía que temos sob nossos olhos também não faltaram nas nossas TLs. 
Muitos amigos passaram pela nossa "varanda mágica", como ela foi apelidada. E, claro, esses momentos também foram clicados e divulgados.
Tá vendo como a gente não deixou ninguém esquecer do nosso novo endereço?
Um ano depois, aqui estamos novamente! Hoje tem sol e calor. A casa está relativamente em ordem. E as balsas com 30 toneladas de fogos já estão posicionadas no mar.
(Foto: Ana Oliveira)

Que venha 2013!


sábado, dezembro 08, 2012

QUEM QUER?

Já contei nessa série de posts todos os preparativos, acontecimentos e circunstâncias da viagem que fizemos a Nova York no mês passado.
Pelos nossos planos, menos de uma semana depois, partiríamos novamente para um giro por Espanha, Portugal e França, como contei no finalzinho desse post.
Parodiando o dramaturgo e poeta espanhol do século XVII Don Pedro Calderón de la Barca, los planes, planes son... Assim, voltamos antes de Nova York e nem chegamos a ir pro Velho Continente.
A viagem interrompida nos causou belos prejuízos financeiros já que estava totalmente paga, conforme contei no primeiro post da série acima. E, some-se aos prejuízos as escorchantes taxas cobradas pela American Airlines pra adiantar a passagem de volta. Fazer o quê? Coisas da vida!
A viagem para a Europa também já estava esquematizada. Hotéis, carro, trem, voos internos, voo intercontinental, entradas para museu... tudo reservado.
A Air China, patrona do nosso voo GRU/MAD, é bem camarada nas taxas. Cancelamos os bilhetes pagando uma multa de aproximadamente 13% do valor pago por eles. Bem camarada perto dos mais de 47% que pagamos no JFK.
As entradas para a exposição "Gauguin y el viaje a lo exótico", no Museu Thyssen Bornemisza, em Madri, não eram reembolsáveis, mas com a ajuda da Dany Colares, conseguimos uma felizarda que as "herdou" e curtiu a exposição numa gelada manhã madrilenha.
A EasyJet, onde compramos dois voos internos, nos devolveu 2,5% do que gastamos, referentes às taxas aeroportuárias... 
Passagens do TGV francês, compradas com todos os percalços que relatei aqui, eram também não reembolsáveis. E quem levou a melhor foi minha sobrinha que mora em Paris e que vai aproveitá-las para um passeiozinho pela França com o namorado. Ô sorte!
Nos sites do Rental CarsBooking e Pousadas de Portugal, conseguimos cancelar as reservas de carro e hoteis, exceto uma, para o Hotel Quinta das Lágrimas, em Coimbra, cuja reserva tinha caráter não reembolsável.
O pessoal do Quinta das Lágrimas, contatado pelo Booking.com, foi bastante compreensivo. Não cancelaram definitivamente a reserva, mas enviaram um voucher para uso das duas diárias já pagas até 31 de março de 2013. Bom, né?
Mas tem um detalhezinho... não conseguiremos ir a Coimbra até março/2013. É aí que entra a pergunta que nomeia esse post: Quem quer aproveitar o voucher?
O Hotel Quinta das Lágrimas é membro da cadeia Relais & Châteaux. 
O site do hotel o define assim: "romance, natureza, charme, história, tranquilidade... é assim a essência da Quinta das Lágrimas, um retiro de conforto num palácio do século XVIII restaurado em toda a sua grandiosidade. 
Durante séculos um santuário privado de família por onde passaram Reis e Imperadores, a Quinta das Lágrimas está agora aberta a todos quantos apreciem a arte de bem viver.... e que queiram descobrir a lenda de amor de Pedro e Inês."
A reserva é para duas pessoas, por duas noites em um dos quartos do palácio, que são definidos no site como aqueles que "em tempos acolheram o Duque de Wellington e o Rei Dom Miguel, possuem o charme e romantismo do passado oferecendo uma estadia na história.
Ó ele...
(imagem copiada do site do hotel)
Nelson e Márcia, um casal de amigos nossos, estiveram no hotel no início desse ano. Eles aprovaram, amaram e indicaram o lugar.
Pagamos 234 euros pela reserva, que, convertidos em reais pelo cartão de crédito, incluindo o famigerado IOF, se transformaram em 320 ops... 640 reais. 
Tem interesse? 
Deixe um recadinho aqui, no Twitter ou no Facebook, daí a gente conversa.
***
Chegou o mês de março e o prazo de vencimento do voucher do Hotel Quinta das Lágrimas estava pra vencer.
Apesar de toda a propaganda que fizemos no Twitter e no Facebook, ninguém se interessou por ele.
Decidimos escrever pro hotel e pleitear uma prorrogação.
A resposta foi rápida: validade do voucher estendida até o final de julho/2013. \o/
Ó, Quinta das Lágrimas, em julho estaremos aí!!!!
(Atualizado em 04/03/2013)

ESTADO DE POESIA

(foto: CrisL)
Maria Bethânia volta e meia inclui uma composição de Chico César nos seus trabalhos.
Atualmente, Dona Maria está estreando um novo show , o "Carta de Amor".
E... adivinha! Tem música nova do Chiquinho. 
A canção se chama"Estado de poesia". Aqui dá pra ouvir: 

E a letra - em versão não oficial, mas revista pelo autor - é essa:

Para viver em estado de poesia
Entranharia nestes sertões de você
Pra me esquecer da vida que eu vivia
De cigania antes de te conhecer
De enganos livres que eu tinha porque queria
Por não saber que mais dia, menos dia
Eu todo me encantaria pelo todo do teu ser
Pra misturar meia noite, meio dia
Enfim saber que cantaria a cantoria
Que há tanto tempo queria
A canção do bem querer
É belo vês o amor sem anestesia
Dói de bom
Arde de doce
Queima a calma
Mata cria
Chega tem vez que a pessoa que enamora
Se pega e chora do que ontem mesmo ria
Chega tem hora que ri de dentro pra fora
Não fica, nem vai embora
É o estado de poesia

***
E no final de 2013, Bethânia voltou a registrar a bela canção, dessa vez declarando o nome do autor!
Taí a nova versão:


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Atualizado em 06/02/2014

quinta-feira, dezembro 06, 2012

Sete anos

Olha só! Com tanta coisa acontecendo por aqui,  esqueci do aniversário do blog...
Lembrei minutos atrás e corri baixar um aplicativo no celular pra escrever um post rápido. 
Fica, pois, registrado e festejado o sétimo aniversário do "De uns tempos pra cá", que aconteceu no dia 30 de novembro. 
Agradeço aos leitores e incentivadores. E que venham muitos anos mais!

Imagem encontrada em http://letrasemmusica.zip.net/arch2008-02-10_2008-02-16.html

terça-feira, novembro 20, 2012

Fim de semana em Nova York

Quem nunca teve o sonho de ir passar um fim de semana em Nova York?
Tá, esse sonho não pode ser chamado de sonho mesmo se você mora ali pertinho. Um pulinho e você chega lá.
Agora, se você, como eu, mora a mais de nove horas de avião da Big Apple, essa vontadinha de ir passar um fim de semana subindo e descendo a 5a. Avenida é quase impraticável. A menos que você tenha uma conta bancária polpuda e possa viajar assim... sem fazer o preço pago pela passagem render, digamos! Ou se você tem um tipo de trabalho que te obriga a fazer esse bate-e-volta.
Bem, eu não estou enquadrada em nenhum dos casos acima, mas fiz, sim, GRU/JFK/GRU rapidinho. E o motivo eu já contei aqui.
Depois de enfrentar o trânsito caótico de um fim de tarde chuvoso em São Paulo, Ana e eu chegamos ao Aeroporto Internacional de Guarulhos ainda a tempo de embarcar no voo 950 da American Airlines. E queremos mandar um beijo pro pessoal do check in da AA, que foi mais do que eficiente naquela tarde/quase noite.
Na manhãzinha da sexta-feira, aterrissamos no JFK com nossa bagagem total de 12,9kg e 14,9kg, respectivamente, que levamos conosco na cabine do avião. Sim, viajamos sem despachar!
O ônibus da  NYC Airporter nos deixou pertinho do hotel, o Intercontinental The Barclay
Nosso segundo beijo vai pro pessoal do check in do Intercontinental. Rápidinho! Num instante estávamos no nosso confortável quarto. Early check in, a gente gosta! E sem pedir/implorar, melhor ainda...
E a gente gostou de tudo no Intercontinental The Barclay, menos do barulho constante que havia no quarto, ampliado pelo poço da lareira. Precisa ver isso aí!
Ah, tem mais uma coisinha que a gente não gostou... o preço da internet. Mas NYC tem um monte de Starbucks com wi fi free e bom. Pronto!
E o que fizemos nesse pouco tempo que passamos por lá?
Compras, claro! Brasileiro não passa sem fazer umas comprinhas, né?
Mas nem só de compras se fez o nosso fim de  semana novaiorquino. 
Houve tempo para visitar amigos queridos e caminhar pelo Central Park em busca das bandas participantes do Jazz & Collors Festival, do qual tínhamos tido notícias através desse post no Abrindo o Bico, da Marcie.
Curtimos um fim de tarde de people watching no Bryant Park, vimos um pedaço da parada do Veterans Day na 5a. avenida e exploramos o Grand Central Market, no Grand Central Terminal.
Conhecemos o High Line Park e o saguão do Edifício Chrysler, que faltavam no nosso currículo.
Almoçamos no EAT lado a lado com Paul McCartney e jantamos no Shun Lee, acompanhadas do casal Pellicano e outros amigos. 
E ainda voltamos ao Joint Burger, ao AQ Kafé e ao The Green Table.
Ufa! 
Retornamos ao JFK quatro dias depois. Dessa vez usamos a Linha E do metrô e o Air Train JFK, que nos deixou no Terminal 8 sem sustos com a possível demora no trânsito.
Para alterar a data do voo de volta, a American Airlines nos cobrou taxa em cima de taxa: uma pela mudança de data e outra pela diferença de tarifa. E assim, com um acréscimo de 45% no valor da passagem, embarcamos no voo 967 com destino a GRU.
Quer ver umas fotinhos desse fim de semana agitado? 

sábado, novembro 17, 2012

Ticket para o TGV francês... difícil mas não impossível

Tá no Brasil e quer comprar um bilhete para viajar de TGV na França?
Prepare-se! Você vai empacar na hora do cartão de crédito...
Pelo menos comigo foi assim. 
Fui ao site da SNCF, escolhi trajeto e horário e, toda feliz com a tarifa alcançada, fui para a página do pagamento. Coloquei todos os dados e... meu pedido não foi finalizado! Troquei de cartão de crédito... nada! Peguei o milagroso Diners... não aceitam!
Recorri ao site da Rail Europe. Mesmo trajeto, mesmo horário, mesma classe... quase o dobro do preço. Pode? Não!
Inconformada, fui dar uma voltinha pelo Google e encontrei esse post no Conexão Paris, onde a leitora Maria da Graça ensinava o caminho das pedras para chegar ao sucesso.
Pra começar, a SNCF possui um site específico para venda de bilhetes pela internet o iDTGV. Fui lá!
Fiz o cadastro, como a Maria da Graça aconselhou, escolhi trajeto, horário e vagão silencioso (sim, eu viajaria com a "dona" do Psiulândia!), e, ainda mais feliz do que da primeira vez, fui para a página do pagamento. Coloquei todos os dados e... muitos sessenta segundos depois, meu pedido não foi finalizado! 
Parti então para a segunda etapa: escrevi um e-mail explicando a situação. 
A resposta veio no dia seguinte: somente são aceitos cartões Visa e Mastercard emitidos na União Europeia, Andorra, Mônaco, Liechtenstein, USA e Suiça. Humpft...
Mas, ao contrário do que aconteceu com a Maria da Graça, eles não se ofereceram para desbloquear meu cartãozinho brazuca. Puxa!
E aí? Bem, perdido por perdido, decidi escrever um novo e-mail registrando minha indignação diante da situação: onde já se viu não aceitar cartão de crédito internacional emitido no Brasil! E agora? Eu precisaria comprar o bilhete quando chegasse à França... E se eu não conseguisse?
Qual não foi a minha surpresa ao receber resposta informando que meu cartão final tal (aha, eles tinham arquivadas lá as minhas tentativas frustradas com número de cartão e tudo!) seria excepcionalmente autorizado para a compra.
Bingo!
Fui lá e comprei a desejada passagem...
Pena que agora não poderei usá-la A viagem foi cancelada. 
O ticket não é reembolsável, só são permitidas mudanças de trajeto e data.
Num dia a gente ganha... no outro, perde. Coisas da vida!



quarta-feira, novembro 14, 2012

Nem tudo é como a gente quer... ou planeja

Preparar uma viagem é sempre um trabalhão, quem é que não sabe?
E quando o planejamento do roteiro é independente, isto é, sem agências, pacotes, guias, grupos... mais trabalho ainda.
Sendo viagem internacional, é preciso também dar atenção ao passaporte. Vai que está vencido, ou por vencer.
E se o destino exige visto de entrada? Outra coisa pra pensar nos preparativos pré-viagem!
Enfim, a viagem sempre começa muito antes do dia em que nos sentamos numa poltrona da classe econômica - ou não - carregados de malas, sonhos e planos.
Conosco não foi diferente! Há três meses começamos os preparativos para uma viagem a Nova York e Boston.
Passaportes renovados, vistos, voos, hoteis, translados, passeios, encontros, listas de compras. Tudo previsto, combinado, pensado, reservado e pago, como contei nesse post
Pouquíssimas chances de algo sair errado a ponto de comprometer a viagem.
Com tudo pronto, ainda enfrentamos - e superamos - alguns perrengues que contei aqui
E, finalmente, embarcamos no voo 950 da American Airlines, com destino ao JFK.
Em casa, deixamos as contas pagas e as plantas molhadas.
Tudo OK, exceto por uma tosse renitente que atacou a mãe da Ana, uma semana antes da partida. Com a senhorinha medicada, partimos.
Chegamos a Nova York com a notícia de que a tosse se agravou. E as coisas só foram piorando: internação, UTI, mais tosse, pulmão em observação...
Gente, quem resiste a uma mãe doente? Difícil, né?
Ainda assim, resistimos por quatro dias, acreditando numa melhora rápida, quase milagrosa. Qual o quê! No quinto dia, embarcamos de volta no voo 967 da American Airlines, de onde escrevo esse post, que será publicado tão logo tenhamos acesso à internet.
Se foi bom? Foi, enquanto durou.
Um dia desses conto aqui o que fizemos nesses quatro dias de andanças pela Big Apple.

terça-feira, novembro 06, 2012

Tá chegando a hora

Há mais de um mês escrevi um post contando dos preparativos para uma viagem a Nova York e Boston. 
Pois então, tá chegando a hora de partir.
Por aqui as malinhas já estão semi-arrumadas, a papelada impressa, o roteiro estudado e a expectativa no ar.
Nesse meio tempo aconteceram algumas coisinhas que nos deixaram inseguras quanto a um "final feliz". Mas, no fim, tudo vai rolar... 
Olha só, quando tudo já estava quase certo apareceu a oportunidade de a mãe da Ana fazer uma cirurgia ortopédica importante. Tudo bem se as coisas não dependessem de aprovação do plano de saúde, o senhor das nossas vidas... 
A ideia era fazer a cirurgia no início de outubro - tempo mais que suficiente para uma relativa recuperação antes da nossa viagem. Mas... cadê a autorização? Não saiu até agora!
Quando o terremoto da cirurgia não realizada se acalmou e decidimos viajar deixando a coisa pra depois, veio o furacão!
Sandy quase nos pega a caminho do JFK!
E ainda temos a ameaça de nova tempestade por lá que deve trazer vento, chuva, neve e elevação do nível do mar. 
Mas parece que tudo termina um dia antes da nossa chegada. Ufa!
A aventura começa depois de amanhã. 
Vem com a gente!

E como gostamos de estar sempre com o pé na estrada, programamos mais uma viagem, na sequência. 
Menos de uma semana depois da volta de NY, partimos para o Velho Mundo.
Foi assim: Ana teve sua participação aprovada num congresso em Évora, Portugal. Decidimos, então, aproveitar a viagem juntando uns diazinhos de férias aos de trabalho, sempre baseadas na ideia de que a cirurgia da mãe dela já teria sido realizada com êxito. Rá! E... lá vamos nós!
Portugal, Espanha e França, num roteirinho bem simpático que eu conto depois pra vocês.

segunda-feira, setembro 17, 2012

Primeiros passos nos sites de reservas e pechinchas


Estamos com viagem marcada para as terras norteamericanas, em novembro.
Vistos e passaportes em ordem, pensamos, calculamos, escolhemos datas, procuramos e acabamos comprando nossos bilhetes aéreos diretamente na American Airlines. Voos diretos GRU/JFK/GRU.
Vamos ficar 10 dias por lá. 
E como NYC ainda está fresquinha na nossa lembrança, decidimos dividir o tempo com alguma outra cidade americana. Boston foi a escolhida. 
Começamos então a "rechear" nossa viagem. 
Primeiro passo: hotel em Nova York. Aproveitamos uma oferta do Travelzoo e reservamos o último hotel da viagem, o The Kitano, por um precinho bem camarada, incluindo alguns mimos. Vamos acompanhar!
Mas ainda precisávamos de hotel na capital do mundo para a primeira etapa da viagem, desde a chegada até o dia da partida para Boston. 
Foi aí que lemos o post da Maria Célia onde ela dá todas as dicas para uma bem sucedida reserva pelo Priceline, usando o método de lances. Acrescentando a essas, as informações da Claudia nesse post e nesse outro,  nos sentimos aptas a tentar a sorte por lá. 
Começamos com lances baixos, como recomendam as nossas gurus, e fomos aumentando, acrescentando opções e coisa e tal. Acabamos tendo um lance aceito!
Nos tornamos detentoras de uma reserva no Intercontinental The Barclay,  por um preço razoável. 
Depois de feita a reserva e somadas as taxas, fiz uma comparação com o valor apresentado por um site de reservas convencional e calculei um ganho de aproximadamente 19%. Confesso que esperava mais, mas... considerando que, sem saber, pegaremos o fim de semana do feriadão do Veterans Day, até que não foi um mau negócio.
Quando começamos a procurar hotel em Boston foi que soubemos pela Marcie - que até tinha se proposto a nos acompanhar nessa parte da viagem - que estávamos em data ruim, em pleno feriadão amaricano!
Por esse tempo, lemos mais um post da Claudia, com indicações de websites para economizar na reserva de hoteis e descobrimos o Last Minute Travel
Como a Claudia diz no seu post, com um pouco de investigação, é possível adivinhar qual é o hotel que o site está oferecendo no escuro.
Pois bem, identificamos o Hilton Boston Back Bay e tentamos a reserva. O preço anunciado era ótimo. Mas a reserva não foi confirmada: efeito Veterans Day!
Procura daqui e dali - Priceline, Booking, Last Minute Travel, Hotel.com, Otel.com - chegamos à conclusão de que pagaríamos os olhos da cara por um hotel em Boston que incluísse o tal feriado. Chegamos até a fazer uma reserva de segurança num hotel que não era o ideal mas apresentava boa relação custo benefício para o período.
Testamos então uma busca de hotel em Boston fugindo o dia perigoso. Ah, aí sim! Preços bem melhores.
Voltamos ao Last Minute Travel e, pacientemente, buscamos um hotel que nos satisfizesse. Encontramos um que julgamos, com base nas fotos, ser o Ritz. Fizemos a reserva e tivemos aprovação imediata! Só que... não era o Ritz e sim o Taj Boston.
Tá certo, o Taj não é um Ritz, mas parece ser um bom hotel com localização interessante para turistas de primeira viagem em Boston. 
E com isso, ficamos hotel-less por uma noite...
Como nem tudo numa viagem pode/precisa ser glamuroso, decidimos ser práticas e reservar um hotel mais simples em NYC, bem próximo do ponto de onde sai o ônibus para Boston. 
Foi daí que estreamos no Expedia reservando uma noite no Hotel Stanford
Novembro vem aí, viaje conosco e saiba se nossas aventuras hoteleiras foram bem sucedidas.

segunda-feira, setembro 03, 2012

Pesquisa da ABBV

O "De uns tempos pra cá" logo-logo vai completar 7 aninhos. Nasceu da ideia de contar um pouco do que penso e faço, uma espécie de diário de bordo. 

Conta daqui, conta dali... e as viagens tomaram um lugar de destaque no blog. 

Tanto que até passei a fazer parte da recém criada ABBV (Associação Brasileira de Blogs de Viagem), a primeira associação no gênero. 

Pois, agora, a  ABBV, em conjunto com seus associados e em parceria com a empresa de pesquisas Idealis,  está realizando um estudo para:


-  mapear o perfil dos leitores de blogs de viagem no Brasil;
-  entender a importância dos blogs como fonte de informação durante o planejamento de uma viagem. 

Existem diversas pesquisas que mostram que a Internet é um dos principais meios de consulta para busca de informações sobre viagens e destinos. Uma pesquisa feita pelo Ministério do Turismo em 2009, por exemplo,  revela que 39% dos brasileiros que viajam regularmente usam a Internet para buscar informações na hora de planejar uma viagem. Sendo que agências de viagem, revistas, guias turísticos, jornais e televisão, somados, representam apenas 18,4%.  Outra pesquisa, realizada pela Comscore, mostra um crescimento no Brasil em 42% do acesso à Internet para planejamento de viagem entre 2010 e 2011.

Mas como os blogs de viagem se inserem neste cenário? Esta é a resposta que estamos buscando. E você pode nos ajudar. Basta clicar no link abaixo e responder o questionário. É rapidinho, não vai tomar mais do que 5 minutos do seu tempo.

https://www.surveymonkey.com/s/PesquisaABBV

A pesquisa deve durar 7 dias, de 03 a 10 de setembro. Mas, como será preciso compor uma amostra, talvez seja necessário prolongar a duração.

(texto sugerido pela Diretoria de Informação e Pesquisa da ABBV)

segunda-feira, agosto 27, 2012

Rio de Janeiro... sempre!

E depois de Ouro Preto e Belo Horizonte, seguimos para o Rio de Janeiro.
Das janelas do nosso quarto enorme - e sem graça - do Hotel Debret, víamos o mar, a feirinha de Copacabana, o Pão de Açúcar e o Forte.
O tempo não estava lá essas coisas por lá. Mesmo assim, fizemos bons programas, muitos deles gastronômicos.
Pra começar, fizemos comprinhas na Rebecca Barreto, nossa queridinha!
Depois, debaixo de uma chuvinha fina, nos encontramos com o Sandro Fortunato pra uma cervejinha no Pavão Azul. De lá, fomos pro Cirandinha, almoçar.
À tarde, visita ao MAM pra ver a recém inaugurada exposição do artista Alberto Giacometti, ideia da Mônica, nossa amiga sempre antenada. Vale a pena!
Fim de tarde no Bar Urca, com direito a paxtéis e pôr de sol. Lugar muito agradável. Quem não conhece, precisa conhecer. E eu não conhecia...
O jantar foi no Irajá Gastrô. A Monica tentou reservar. Não tinha mais lugar. Fomos assim mesmo. Chegamos cedo e conseguimos uma mesinha de um cliente retardatário... ou desistente. Comida bem boa. Só não gostamos dos chips de mandioca, que chegaram à mesa um tantinho engordurados. 
E como o tempo não estava pra passeios ao ar livre, Monica sugeriu um giro no CADEG para o dia seguinte.
Fomos e amamos. 
Passeamos pelo Mercado de Flores. Experimentamos o bolinho de bacalhau do Beco das Delícias e almoçamos como rainhas no Barsa.



E reservamos a noite para um encontro com a Marcelinha, que cresceu e virou um mulherão! Fomos ao ruidoso Belmonte, em Copacabana. Ó nóis aqui do lado!
Também, fizemos questão de estar no Rio numa sexta-feira pois queríamos experimentar o picadinho da Roberta Sudbrack.
E fomos!
Com Monica e Vera, nos entregamos aos prazeres do RS. E valeu! Ó nóis aí tra veis!


Do RS fomos diretinho pro Santos Dumont, felizes pelos dias de férias entre MG e RJ.

sábado, agosto 04, 2012

Belo Horizonte

E assim, depois do final de semana em Ouro Preto, partimos para Belo Horizonte.
A viagem de volta começou com o percalço do carro que não "pegava" e a parada em Itabirito, como já contei aqui.
Nosso histórico de passagens motorizadas por BH sempre incluiu erros pelo caminho com voltas e mais voltas pelas avenidas da cidade. Dessa vez, como decidimos devolver o carro numa agência no centro da cidade, fizemos um mapa caprichado pela internet e conseguimos chegar à Av. do Contorno sem nenhum errinho! Mas... a entrega do carro devia ser feita num endereço diferente daquele onde fica a agência. Tínhamos tudo anotadinho. Chegamos ao local e não vimos nenhuma placa da locadora. Ficamos inseguras e... passamos do local. 
Passar do local numa avenida grande e movimentada de uma cidade desconhecida é sempre sempre um perrengue. Mas conseguimos nos localizar. 
Foi daí que lembramos que, na euforia de chegar sem erros, esquecemos de passar num posto para abastecer o veículo! Toca procurar um posto. Essa busca nos levou a mais algumas voltinhas pela cidade: eu na direção e Ana no GPS do iPod. Conseguimos! 
Voltamos ao local, um estacionamento terceirizado, quase em frente ao escritório da Unidas, e demos com uma atendente malcriada que disse que o funcionário da locadora não estava ali naquele momento e que teríamos que ir ao escritório procurar por ele. Ana foi e eu fiquei por lá com o carro, as malas e o mau humor da funcionária. 
Carro vistoriado e entregue, arrastamos nossas malinhas até o escritório, com direito a atravessar as duas vias movimentadíssimas da Av. do Contorno, para o acerto de contas. Processo perfeito pra devolução de carro numa cidade grande, né? 
Reclamamos do perrengue na saída de Ouro Preto - falta de combustível no reservatório de partida - e, depois de muita conversa e vários telefonemas, conseguimos a promessa do ressarcimento do que foi gasto em táxi para ir ao posto lá na cidade histórica. 
De lá seguimos em táxi até o Mercure Belo Horizonte Minascentro Hotel, nosso antigo conhecido.
Esse Mercure não é uma Brastemp, mas serviu muito bem aos nossos propósitos: fuçar no Mercado Central, flanar pelo centro e partir no dia seguinte de ônibus para o aeroporto de Confins.
Nossos aposentos no hotel incluíam sala, cozinha, área de serviço, quarto, banheiro e mais uma suíte. Um luxo, maior que nossos apês! Tudo precisando de um tapinha na conservação, mas perfeitamente habitável.
Charlotte ficou com o quarto e nós com a suíte. Sorte nossa, porque no quarto não havia uma tomada, sequer! Nada de TV, luz de cabeceira, carregamento de equipamentos... nada! A vista do hotel também não é lá essas coisas...
No Mercado, andamos pelos corredores fuçando tudo, experimentamos queijos, almoçamos no Casa Cheia e, no dia seguinte, tomamos café da manhã no Dona Diva Café & Quitandas. Tudo seguindo a indicação da Constance Escobar nesse post aqui. Aliás, foi esse post que nos motivou para ficar um dia em BH nessa viagem! 
Como já era tarde, não enfrentamos as comentadas filas do Casa Cheia. Sorte! Comida simples... de boteco, mesmo! Boa, mas não inesquecível.
Depois do almoço, tentamos um café no Dona Diva. Estavam pra fechar - eram quase 17h - e não havia mais pão de queijo. Deixamos pro dia seguinte e fomos muito bem atendidas. As quitandas são mesmo uma delícia.
Passeando pelo centro à noite, tomamos uma cervejinha no agradável Café Biografias, contemplando o movimento da cidade e o Centro de Cultura de Belo Horizonte.
Voltamos ao Edifício Maletta no dia seguinte para um almocinho na Cantina do Lucas, que já conhecíamos de outras viagens, e que está comemorando 50 anos de existência. Comemos bem ali. Comidinha mineira honesta, num cenário bem urbano.
Pra finalizar a comilança, fomos comer a sobremesa no Benzadeus Café, logo ali na esquina. Achamos meio sem graça, mas pode ter sido má sorte na escolha... dos doces e da atendente. Acontece!
Última etapa desse pitstop belorizontino: Conexão Aeroporto, o ônibus executivo que vai até Confins. Serviço bom, preço justo.
Próxima parada: Rio de Janeiro!



quarta-feira, julho 25, 2012

Ainda Ouro Preto

Coisinhas que esqueci de contar no post anterior:
  • Já ficamos no Pouso do Chico Rey de outras feitas. Em 2007, Ana fez um arquivo pps - se usava naquela época - com imagens da pousada. Tá aqui.
  • Algumas alunas nos brindaram com ingressos para a apresentação da peça Memorial de Silêncios e Margaridas, que estava sendo apresentada na Casa da Ópera - bem do lado da nossa pousada - como parte do Festival de Inverno da cidade. Fomos. A apresentação foi fraca, mas rever a Casa da Ópera foi uma delícia. 
  • Tomamos umas cervejinhas e comemos uns petiscos no Empório dos Meninos, na Rua do Aleijadinho, pertinho da Igreja de N. S. da Conceição de Antonio Dias. O lugar é uma delícia. Atendimento bom e free wifi. Fabrício, um dos donos, nos contou que estão montando uma pousada ali mesmo. Vamos ficar de olho. Será a Pousada dos Meninos. (O site ainda não está pronto.)
  • Descobrimos um misto de brechó+bar+café do lado da Igreja do Rosário. Na calçada tocavam jazz. Sentamos dentro e esperamos um longo tempo por um pão de queijo que diziam ser dos melhores da cidade. Gostamos do pão de queijo, sim. Mas gostamos mais do lugar. É o Barroco e Barraco. Vale a visita!
  • Saímos de Ouro Preto no dia 16 de julho, dia de N. S. do Carmo. E como estávamos ali, do ladinho da igreja da festa, demos um pulinho lá antes de partir. Teve sinos e missa festiva. E durante a semana anterior, houve novena e muito bimbalhar de sinos. Ana gravou um pedacinho da "badalação" numa das vezes em que estivemos ali pra ver o belo pôr-de-sol. Taí, é só uma amostrinha, a coisa toda durava 10 minutos contados no relógio: 
  • Nosso carro, alugado da Unidas, ficou parado na frente da pousada durante todo o final de semana. Na segunda-feira cedinho, quem disse que ele dava partida? Espertinhas, demos uma olhada no reservatório de gasolina. Sequinho! Posto por perto? Nenhum no centro histórico, claro! O serviço de socorro da locadora disse que não podia mandar combustível, só mesmo um mecânico para detectar o problema (?). Declinamos! Ana foi de táxi a um posto  na saída da cidade e trouxe a gasolina. O carro pegou na hora. A locadora reembolsou o valor gasto com o táxi! Mas aprendemos: sempre olhar o reservatório de gasolina na hora em que o um carro alugado é apresentado. Isso já tinha acontecido conosco numa outra vez... E tínhamos esquecido a lição!
  • No caminho de volta, demos uma passadinha em Itabirito pra fazer umas comprinhas na Mercearia Paraopeba, nossa conhecida de outra viagem. A cidade fica a 40 km de Ouro Preto, em direção a Belo Horizonte. E a Mercearia vale a parada. Saímos de lá com queijos, goiabadas, docinhos y otras cositas más...
  • E pra encerrar esse capítulo da viagem, as fotos: minhas e da Ana e mais duas de bônus...
Da janela do quarto "Lili e Ninita", no Pouso do Chico Rey

Um pedacinho da Mercearia Paraopeba, em Itabirito/MG



domingo, julho 22, 2012

Pelas ladeiras de Ouro Preto


Saímos de São Paulo na sexta-feira pela manhã. 
O voo 1854 da Gol teve um pequeno atraso, mas chegamos a tempo de pegar nosso carro alugado por um precinho camarada, na Unidas, através da Mobicar. Reservamos pelo site da Rentcars. Pedimos um carro básico e tivemos um upgrade para carro com ar e direção. Na verdade o carro não era tão novinho, mas upgrade é upgrade, né gente? Ninguém reclama.
Era um Corsa Classic preto e recebeu o nome de Bituca...
A bordo do Bituca e com um mapa super detalhadinho que Ana conseguiu no balcão de informações ao turista lá no aeroporto de Confins, partimos rumo a Ouro Preto, sem passar pelo centro de BH e sem nenhum errinho pelo caminho. \o/
Estacionamos próximo ao Pouso do Chico Rey exatamente na hora da Ave Maria. Os sinos da Igreja de N.S. do Carmo nos receberam cantando, alegres.
A viagem era de trabalho, podem acreditar!
Foi uma reedição revista e diminuída dessa outra viagem, feita em 2007, que, além de Ouro Preto, incluiu Tiradentes, São João Del Rei e Congonhas. 
Dessa vez, alunos da UNESP de Assis, uns 30, chegaram na sexta-feira à noite para passar o fim de semana em Ouro Preto.
Conheceram a cidade e ouviram a leitura de alguns poemas do Romanceiro da Inconfidência, de Cecília Meireles. De quebra, curtiram a noite ouropretense e alguns eventos do Festival de Inverno da cidade.
A programação com os estudantes foi essa:

Sábado
Manhã: Igreja de São Francisco (8h30 – 11h45) e Casa de Gonzaga
Tarde: Conceição de Antônio Dias (13h30-17h) e Museu Aleijadinho (idem) + Casa de Marília

Domingo
Manhã: Casa dos Contos (10h-16h)
Tarde: Museu da Inconfidência (12h30-18h)


Cumpridas as tarefas, todos estavam livres pra fazerem os seus próprios programas.
Ana e eu subimos e descemos a Rua Direita inúmeras vezes. Comemos no Bené da Flauta e no Chafariz. E tomamos muitos cafés aqui e acolá.
Outro programa imperdível foi ver o pôr do sol das escadarias da Igreja do Carmo, do ladinho da nossa pousada. Fomos no sábado e no domingo. E avisamos os alunos pra ninguém perder o espetáculo.


No domingo, caminhamos pelo Parque Vale dos Contos. Novidade pra nós! 
A trilha que percorre o parque começa perto da Rodoviária e vai serpenteando pela montanha até a Igreja do Pilar.  Tem quadras, anfiteatro, lanchonete, banheiros. É arrumadinha, mas nos pareceu sub-aproveitada! Dá pra entrar pela Casa dos Contos, único acesso além do início e final do caminho. Haveria um acesso próximo da Praça Tiradentes, mas está desativado...


Tudo muito moderno por lá. Tem até QR Code que leva ao site do parque. Confiram:


Durante os preparativos pra viagem, os alunos criaram uma página de evento no Facebook e depois da viagem, alguns deixaram lá suas impressões sobre o fim de semana. Quem tem seu perfil por lá, pode acessar o evento aqui.

terça-feira, junho 26, 2012

Festa de debutante... eu fui!

Quem é de São Paulo e gosta de comer bem, em lugar cheio de gente bonita, conhece esse logo aí de cima, fotografado pelas lentes do Instagram da Ana Maria, na noite de ontem - 25/06/2012 - quando o restaurante Mestiço comemorava seus 15 anos de existência.
Minha história com o Mestiço começou há exatos 15 anos. Sim, Lourdes e eu , eu fomos à inauguração!
Ela viu uma notícia no jornal, ou na revista que acompanhava o jornal: naquele lugar onde antes era um supermercado Pão de Açúcar, no caminho entre o ponto do ônibus e a casa dela, ia ser inaugurado um restaurante.
Ao mesmo tempo, eu, viajando pela saudosa Varig, li na Revista Ícaro uma notinha sobre a inauguração do lugar.
A promessa de um cardápio baseado na comida baiana e asiática nos deixou curiosas.
Fomos conferir.
Era dia de festa, estavam inaugurando!
Gostamos do lugar e da comida. E nos tornamos clientes assíduas.
E não fomos só nós. Toda a população descolada da Paulicéia descobriu e passou a frequentar o Mestiço.
Inclusive Ana, que eu nem conhecia bem naquela época, e que nem morava em São Paulo, batia o ponto lá quando estava na cidade.
Desde a inauguração, nunca vi o restaurante vazio!
Na porta, sempre dois enormes vasos de barro com arranjos florais caprichados. O de ontem era esse:

Qualquer coincidência com o foto inicial, deve ser culpa da fotógrafa...
Naquele primeiro dia, pedi um Delhi - arroz indiano com filé de frango e banana grelhados. Adorei e por muito tempo segui pedindo o mesmo prato. Aos poucos, fui experimentando outras delícias. Mas confesso que ainda tenho uma quedinha especal pelo Delhi.
A comida e o ambiente não mudaram. Um ou outro prato foi acrescentado ao cardápio. Houve uma ou outra mudançazinha no layout do lugar. Mas o essencial permaneceu: atendimento perfeito e super personalizado. Nunca saímos de lá descontentes. E ontem não foi diferente. Olha só:
Rita, uma das hostess, convidou para uma taça de champanhe. Fomos: Ana, Lourdes e eu. O clima era de festa.
Jantamos como de costume: entradinha, caipirinha, pratos deliciosos, sem sobremesa...
Antes do café, as taças de champanhe chegaram à nossa mesa com um aviso: a taça é um presente, levem pra casa!
Brindamos, bebemos e guardamos nossas taças comemorativas. Ô delícia!
Mas a maior surpresa veio na hora da conta: o jantar era também um presente do Mestiço para seus clientes fiéis!
Preciso dizer que ficamos encantadas com a delicadeza do gesto?
Palmas pra equipe do Mestiço! Gente fina é assim...

terça-feira, junho 05, 2012

Chico aqui e acolá


E o mês de junho começou com dose dupla de Chico César.
Fazia nove meses que ele não aparecia nos palcos paulistanos.
Na última vez, em setembro, esteve no teatro da FECAP acompanhado de Dani Black, para a gravação do DVD "aos vivos agora". Olhaí o making of da gravação disponibilizado pela gravadora Biscoito Fino:

Depois sumiu pelo mundo afora. Nordeste do Brasil, Portugal... mas nada de São Paulo.
Voltou com os ares de junho.
Na primeira noite do mês das festas de São João, Chico nos mostrou o o seu novo trabalho.
Show único, no Auditório Ibirapuera.
Deve ter tudo no DVD (digo deve porque, na verdade, o DVD em si ainda não está à venda: a Biscoito Fino promete pros próximos dias #oremos!), mas fã que é fã já vai gravando um pedacinho aqui e outro lá, pra ter como lembrança da noite do lançamento. E aí está um dos meus registros, coisa tosca, de fã empolgada, mesmo:

Foi uma bela noite, com direito a  beija-mão, autógrafo no CD (sim, o CD estava à venda no show!) e fotografia juntinho.
Mas a festa do reencontro não acabou aí.
No domingo seguinte, isto é, dois dias depois, voltamos a nos ver. 
Dessa vez não houve palco e nem foi na pauliceia.
Em Londrina, Chico lançou seu novo livro de poemas "rio sou francisco", juntamente com mais outros quatro poetas, na estreia da Rubra Cartoneira Editorial.
O projeto da Rubra Cartoneira é lindo. Cada livro tem uma capa diferente, feita artesanalmente pelos colaboradores da editora. As capas são feitas em papel de caixas de leite longa vida e decoradas outros materiais: botões, fuxicos, palha, tecido e sei lá que mais. Tudo caprichadíssimo. Exemplares numerados. Um luxo!
Quando chegamos ao local da exposição, venda e lançamento, ficamos atordoadas pra escolher nossas capas prediletas. Escolhi tanto, que na hora do autógrafo acabei trocando sem perceber... 
Olha só e diz se não é difícil mesmo... e esses são apenas os que compramos pra nos e pr@s amig@s fãs do moço! Havia muitíssimos mais, como se vê no site da editora.

E os autógrafos foram um capítulo à parte. Pra cada um, Chico analisava a capa e escrevia algo que tinha a ver com a pessoa e própria a capa. Acredite se quiser... Lindo!
Tudo aconteceu no famoso Bar Valentino, em Londrina. 
Além da exposição e venda dos livros, houve leitura de poemas pelos autores e música. 
Reynaldo Bessa foi o responsável pela cantoria e Chico deu uma palhinha cantando duas músicas.
Por fim, cada autor falou um pouco de seu trabalho e de sua relação com a Rubra Cartoneira.
O lugar era barulhento e escuro. Impossível fotografar. Ou melhor, impossível fazer fotos ou filmagens apresentáveis. Mas é claro que eu fiz alguns registrozinhos pro meu arquivão CC.

sexta-feira, maio 18, 2012

Em Buenos Aires para as #Vibaníadas2012

E não é que em 2012 já é a segunda vez que vamos a Buenos Aires?
A primeira, rapidinha, foi em janeiro. Fomos ver uma exposição linda na Casa Nacional del Bicentenario, com fotos e fatos da vida de Mercedes Sosa. 
Já a segunda viagem, no final de abril/início de maio, foi um pouco mais longa. Programada desde setembro de 2011, com um objetivo: participar de mais uma conVnVenção do pessoal que segue e interage com o site Viaje na Viagem, comandado pelo Ricardo Freire.
Ano passado o encontro foi em Nova York. E agora Buenos Aires.
Um grupo de "vibanas" (Viciados-em-Buenos-Aires-não-Anônimos - termo cunhado por uma das frequentadoras do Viaje na Viagem, a Mo Gribel), preparou o roteiro e o "comandante" lançou o slogan: "Vibaníadas 2012".
Olha só a agenda:

#SEXTA 27 ABRIL --->20H30 FUUDIS ---> SAN TELMO
#SÁBADO 28 ABRIL ---> DAS 15 AS 17H PARQUE ---> ROSEDAL
#SÁBADO 28 ABRIL---> JANTAR
#DOMINGO 29 ABRIL ---> 10H30 Mafalda> Chile c/ Defensa ---> PRAÇA DORREGO > San Telmo
#DOMINGO 29 ABRIL---> de 20H as 23H GLORIETA --> Barrancas de Belgrano
#SEGUNDA 30 ABRIL ---> 10H TOUR GUIADO NO TEATRO COLÓN --->Tucumán 1171 > Microcentro
#SEGUNDA 30 ABRIL 11H30 CAMINHADA PELA RECOLETA
#SEGUNDA 30 ABRIL 21H JANTAR DE ENCERRAMENTO


Baita programação, né gente? E tudo veio detalhadinho num e-mail, com previsão do tempo, preço de táxi, dicas, mapas, links. Uma belezura o trabalho das VnVenetes/hostesses Sylvia, Majô, Marcie, Silvia e Carla.
E somem-se a essa intensa programação, os encontros casuais aqui e acolá, já que a maioria do pessoal estava hospedada no mesmo bairro: Palermo Soho. Foram dias movimentados e divertidos.
Em vez de contar sozinha como foi cada programação, vou dar a palavra aos que contaram,  fotografaram, filmaram tudo o que rolou por lá.

FUUDIS
Com a palavra Mari Campos e com a câmera uma das organizadoras do tour, que disponibilizou as fotos oficiais do evento num álbum  acessível só pra quem tem um perfil no Facebook... mas quem não tem? 

ROSEDAL
O encontro no parque não rolou. Choveu. Mas a Silvia e a Carla, hostesses desse dia, já tinham uma carta na manga: em caso de mau tempo nos encontraríamos no Café do Malba. Fomos ao Malba. Café lotado. Depois das milhares de fotos do grupo - era o primeiro encontro geral - fomos tomar café e sorvete no Paseo Alcorta, um shopping pertinho dali.
Mas antes, a Majozinha distribuiu os pins do encontro, um oferecimento do Edu Luz, que infelizmente não estava por lá dessa vez.
Até Charlotte ganhou o seu:

JANTAR
Para essa noite, cada um fez sua reserva em restaurantes sugeridos pela Sylvia. Nós fomos ao Crizia e comemos bem por lá.
A Luciana conta aqui sobre o Crizia e outras descobertas gastronômicas imperdíveis.

PRAÇA DORREGO - FEIRA DE SANTELMO
Rolou, sim. Mas nós não fomos.
Dissidentes, nos juntamos ao Riq e ao Nick e rumamos os quatro para a Feira de Mataderos.
Adoramos!
Com a palavra, o próprio Riq Freire, auxiliado pelas cenas registradas pela Ana.

GLORIETA - BARRANCAS DE BELGRANO
Programa dos mais divertidos. O povo na rua, ops... na glorieta, dançando milonga.
Mais uma vez passo a palavra ao comandante!
E a câmera ficou a cargo da Majô.
Depois da farra, fomos jantar no Sucre. Companhia, comida e bebida muito boas, pena que o exaustor da casa não estava funcionando e saímos de lá com cheiro de churrasco.

TEATRO COLÓN - VISITA GUIADA
Mais um programa imperdível. Eu que não conhecia o teatro adorei. E tivemos a sorte de pegar uma guia mara... O Riq conta como foi a visita.

CAMINHADA PELA RECOLETA
Essa nós pulamos. Enquanto o povo caminhava - e curtia - pelas ruas da Recoleta, Ana e eu demos uma fugidinha até a Calle Florida em busca da Maybe, uma loja que faz casacos de couro sob medida e em pouquíssimo tempo. Dica mais que preciosa da  Marcie.
E terminamos a manhã almoçando super-bem no El Mirasol de la Recova a conselho da amiga Sueli.

JANTAR DE ENCERRAMENTO
Não foi bem um jantar - na verdade, jantamos antes de ir... - no que fizemos muito bem. A massa do La Baita, na companhia da família Pellicano e do casal Betenson, nos deixou preparadas para o que veio a seguir...
O encontro era num bar em Palermo Hollywood, o Acabar. Lugar interessante, mas com serviço confuso. Também, quem não se atrapalha quando chega um grupo de mais de 30 pessoas querendo comer, beber e pagar separado? 
Nosso grupo criou um certo tumulto no bar, mas tudo foi resolvido quando nos propuseram ficar num ambiente separado. Ali não chegava o wi fi, nem o garçon... Quando tudo parecia perdido, o Nick descolou logo uma brincadeira coletiva das mais antigas, mas que fez sucesso: ficamos até tarde da noite brincando de mímica. Uma delícia! O tema era nome de filmes e o Oscar foi para o Paulinho com seu en-cu-ralado. Dá pra imaginar a mímica? 

No dia seguinte, muita gente já tinha ido embora. Os remanescentes se encontraram numa esquina de Palermo pra decidir onde almoçar. Acabamos indo ao Mott, onde também assustamos um pouco o pessoal, mas comemos bem e nos divertimos muito.

Fora os programas coletivos - programados e casuais - Ana e eu fizemos umas e outras coisinha: fomos duas vezes ao queridíssimo Café Tortoni. Revisitamos o Bar 6 e o El Sanjuanino. E descobrimos o El Preferido de Palermo, a conselho do amigo Gil.
Para a extravagância da viagem, escolhemos tomar um chá no Alvear Palace Hotel, com todas as pompas e circunstâncias. Foi a nossa primeira vez lá. Gostamos e queremos voltar, mas com algumas mudanças no cardápio. 

Como é de se imaginar, o pessoal caprichou nos posts e fotos sobre a viagem. Deixo aqui alguns links que pesquei nas mensagens do Twitter e Facebook:

POSTS
Por Lu Betenson:
Buenos Aires: apontamentos de uma turista de quarta viagem
Palermo Soho, a Vila Madalena de Buenos Aires

Por Mari Campos:
Flashes porteños
A velha e boa Buenos Aires

Por Silvia Oliveira:
Cinco milongas em Buenos Aires: escolha a sua
Brunch do Hotel Fierro

Por Carla Portilho:
Vibaníadas 2012: minha breve participação

Por Lu Malheiros:
Pra quem tá lá, é só clicar no nome dela aí em cima e se divertir.

Arthur fez um álbum público no Google, vai lá!

Será que é só isso? Certeza que não! Quem tiver mais coisa pra mostrar, diga que eu linko.
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Atualizado em 27/04/2021

segunda-feira, abril 30, 2012

Cobaia... eu?

Nem lembro como começou...
Só sei que um dia fiz uma inscrição on line para participar de um projeto sobre conforto em cabines de avião, na USP.
Bastante tempo depois, recebi um e-mail confirmando. Mais adiante, um questionário via e-mail. E esqueci do assunto.
Há pouco menos de duas semanas, recebi um telefonema consultando sobre a disponibilidade para participar, com duas opções de data. Escolhi a melhor e confirmei minha participação.
O dia acertado era uma quarta-feira, dia em que meu carro fica interditado pelo rodízio em São Paulo.
Tive que ir ao Google para descobrir a melhor maneira de chegar à Mecânica da Poli, usando o transporte urbano. As melhores informações vieram da página do Thiago Rodrigo Carneiro. São essas aqui.
Assim, as aventuras começaram com uma viagem de metrô+metrô+ônibus. Cheguei bem ao destino... e mais rápido do que imaginei.
Começamos preenchendo quilos de formulários, questionários, autorizações.
De posse do cartão de embarque, esse que se vê aí na foto acima, fomos encaminhados para um exame médico. 
Sim, exame com um otorrino, já que a experiência do dia era referente aos incômodos causados pela pressurização da cabine. E eu que pensava que teria o poder de opinar sobre o espaço entre poltronas... Que nada!
Ouvidos, nariz e garganta OK! 
Quase duas horas depois, embarcamos no primeiro voo simulado. Subimos a 6.000 pés. Depois de um pequeno período de cruzeiro, descemos. E repetimos a experiência, variando apenas a velocidade do sobe-e-desce. 
Na cabine, tínhamos em mãos um aparelhinho com um botão. A cada vez que sentíamos aquele incômodo no ouvido ocasionado pela pressurização da cabine, tínhamos que pressionar o botão e iniciar os procedimentos de equalização: bocejar, movimentar a cabeça, engolir. Ao voltar ao normal, deveríamos soltar o botão.
E assim passamos as próximas horas.
Depois dos dois voos iniciais, que funcionaram mais como treino, fizemos mais três voos, agora subindo a 8.000 pés, em velocidades diferentes para descida e subida., sempre com o botãozinho ao alcance da mão.
Entre um voo e outro, um lanchinho. Nas paradas, que eles chamavam de cruzeiro, água, bala ou bolachas para exercitar a garganta e diminuir os incômodos.
Às quatro da tarde fomos agraciados com um cheque de gratificação e dispensados .
Pra voltar pra casa, ônibus+metrô+metrô. 
E pronto, um dia diferente e minha contribuição para o progresso da ciência!
Eu gostei!

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A Revista Pesquisa, da FAPESP, (nº194 - abril/2012) traz como reportagem de capa o projeto Conforto na Cabine.
(Atualização em 11/05/2012)

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E o UOL noticiou com fotos: olhaí!
(Atualização em 13/05/2012)