domingo, dezembro 31, 2023

2023 em números

Fim de ano é tempo de balanço, né?
Então lá vai o meu breviário, organizado em números:

Num dia de março, demos uma de loucas: vamos ver Chico Buarque e Mônica Salmaso? 
Fomos! 
E valeu cada loucura que fizemos pra chegar ao Tokio Marine Hall naquela quinta-feira, 9 de março.
Voltamos ao Tokio, em maio, pra ver Teresa Cristina em seu show “Teresinha”, cantando músicas do repertório de Bethânia.
Rita Benneditto, comemorando duas décadas de “Tecnomacumba”, nos viu nas plateias e camarins duas vezes no mês de junho. Na Casa Natura e no Sesc Santos.
Ainda no Sesc Santos, em julho, vimos o show de abertura do Santos Jazz Festival apresentando a Orquestra Sinfônica de Santos com Ayrton Montarroyos e Vanessa Moreno para uma homenagem a Edu Lobo e Chico Buarque e, em agosto, Filipe Catto cantando Gal.
O Santos Jazz Festival teve também uma apresentação ao ar livre, com o mar ao fundo: a irreverente Maria Alcina. Vimos e nos divertimos.
Na Casa de Francisca, vimos um show em homenagem aos Tincoãs, Webster Santos e convidados comemorando 30 anos de carreira e Almério cantando com Renato Braz. 
Foram 10 shows. 
Boa marca pra quem esteve longe das plateias nos últimos tempos, né?

Quem dera a vida fosse feita somente de coisas gostosas… 
Quem tem pais idosos sabe bem como é.
Eles vão perdendo a independência e sobram pra nós, filhos, tarefas e decisões que a gente não queria assumir, mas que vão se impondo.
Consultas médicas, contratação de cuidadores, compra de remédios, noites no Pronto Atendimento, uma internação… duas… três.
Nesse ano, foram nove internações

Devagar, vamos voltando às viagens.
O primeiro e o último roteiro do ano nos levaram ao pequeno aeroporto de Porto Seguro/BA. Praia do Espelho em fevereiro. Santo André em dezembro.
Rio de Janeiro duas vezes. 
Buenos Aires em junho, pra curtir um friozinho gostoso.
Em abril, nos hospedamos num yurt, em Jacutinga. Alugamos pelo Airbnb e curtimos muito a hospedagem diferente.


Julho foi a vez de Monte Verde. A cidade nem nos agradou tanto, mas ficamos muito bem hospedadas no Provence Cottage & Bistrô.
E teve a grande viagem dos aniversários.
Começamos por Madri, nossa queridinha.
Depois Atenas e algumas ilhas gregas: Santorini, Paros e Mikonos. 
Barcelona seria o último destino, mas ganhamos uns diazinhos a mais e fomos conhecer Girona. 

2023 foi um ano de muitas vacinas pra nós.
Duas bivalentes para Covid.
Duas doses contra herpes zoster.
E mais gripe, pneumonia e meningite.
Xô doença!

Médicos, gente!
Teve a tradicional visita anual à ginecologista.
Duas consultas com oftalmologistas e mais duas com a dermatologista.
A grande conquista foi a descoberta do geriatra. Todo mundo deveria ter um!

Agora, uma categoria especial!
Shows do querido Chico César. 
Das quase duzentas e cinquenta vezes que já o vimos no palco, cinco aconteceram nesse ano, quando estivemos voltando gradualmente às plateias. 
Do trabalho novo, “Vestido de Amor”, vimos duas apresentações, uma delas aqui em Santos, quase no nosso quintal.
Revimos o agradável “Violivoz”. Chico e Geraldo Azevedo encantados, encantadores e encantando.
Mais um encontro gostoso: Chico, Mariana Aydar e Mestrinho com a Orquestra Jazz Sinfônica, em plena Sala São Paulo. 
E Chico no Candelight? Por essa eu não esperava. Fomos conferir e achamos muito bom. 🥰


Faixa bônus… participação de Chico no show dos 30 anos de carreira do Webster Santos, que já entrou na categoria shows, lá no começo desse post.

E cinema, teve?
Teve sim!
Entre Mulheres
Retratos Fantasmas 
Meu nome é Gal
e
Cafi.
Poucos, mas escolhidos a dedo.

Teatro nem sempre foi a nossa praia, mas nesse 2023 também rolou.
"Viva o povo brasileiro", que ainda está em cartaz no SESC 14 bis, com trilha sonora linda feita por quem? Chico César.
E mais, "Teoria King Kong" e "Traidor".



Um vez, passeando em Peruíbe, encontramos o Tarang, um restaurante natural. Comida boa, artesanal, saudável. Gostamos e voltamos outras vezes. 
Passamos a ir a Peruíbe periodicamente só pra isso…
Interrompemos as idas durante a pandemia
Esse ano, em junho, voltamos. Achamos uma mesinha no jardim feita pra nós.
Foi bom.
Retornamos em agosto e queremos voltar mais vezes!

A pandemia mudou muitos dos nossos hábitos, para sempre.
Mesmo com a diminuição de casos, mantivemos alguns comportamentos essenciais.
Mas, apesar de todos os cuidados, pegamos Covid em outubro.
Foi a única vez.
Ô sorte!

E que venha agora o novo ano, com mais coisas boas que ruins. 🤞