quarta-feira, agosto 07, 2019

Cabe na mala - Parte 4

Hoje o De uns tempos pra cá está vazando todo o trajeto da nossa viagem e mostrando provas.

E a fonte desses documentos é nada mais nada menos que a MALA, ou melhor, as malas. 


A viagem tinha um objetivo principal: participar de um encontro em homenagem à poetisa portuguesa Maria Teresa Horta, em Lisboa. 

Além disso tínhamos um desejo: dar uma voltinha em Madri. 

1. Os voos

Seguindo as recomendações do Riq Freire, decidimos comprar passagens na modalidade múltiplos destinos. 

Depois de muita pesquisa, o melhor custo benefício veio da TAP. Assim, compramos os trechos São Paulo / Lisboa / Madri / Lisboa / São Paulo. 

Não veio na mala o cartão de embarque Madri/Lisboa...

Programamos a escapada a Madri para o final da viagem e começamos a planejar um roteiro de carro por Portugal para preencher o tempo entre o final do evento que nos levou a Lisboa e a ida à Espanha. 

Lemos bastante sobre as aldeias do centro de Portugal e fizemos um roteiro bem livre, sem reserva de hotéis, sem datas fechadas... (Faz tempo que estamos querendo viajar assim.)

Um dos estudos de roteiro pelo centro de Portugal
Foi daí que descobrimos que aqueles dias livres que teríamos eram exatamente os últimos dias para visitar o Keukenhof nessa temporada de 2019. 

Pronto! A Holanda e suas tulipas entraram na nossa cabeça  e na nossa programação  e não houve nada que mudasse essa intenção. 

Mas, e agora? Não havia como incluir mais esses voos na reserva da TAP. Tivemos que quebrar as normas e comprar passagens avulsas. 

E foi assim que acabamos voando entre
Lisboa e Amsterdam pela KLM

Mas nem tudo são flores quando se trata de viagens aéreas. 

O primeiro perrengue veio já na hora da compra: escolha de assentos! Vocês sabem, né? É sempre pago...

Decidimos comprar apenas os assentos dos voos entre São Paulo e Lisboa, ida e volta. Viagens longas e grande chance de nos atribuírem aqueles lugares no meio da fileira do meio. Pois, a imagem da cabine que a TAP nos apresentou mostrava que  os únicos lugares com apenas duas poltronas na lateral estavam a partir da fileira 40. Distraídas e apressadas, nem nos lembramos de consultar o Seatguru e cravamos 40A e 40C, tanto pra ida quanto pra volta. 

Anotem pra vida: nunca deixem de consultar o Seatguru. É uma ferramenta e tanto! Tem tudo desenhadinho: configuração dos assentos, avaliação de cada área. Uma belezinha! E nós nos esquecemos dele, só fomos consultá-lo depois, quando inês já era morta... Resultado: viajamos lá no fundão, perto da cozinha e do banheiro, quando poderíamos ter comprado assentos duplos em qualquer outra fileira da aeronave. Ara!

Enfrentamos também atrasos nos voos. E contra isso não tem guru que ajude.

Já em GRU, no primeiro voo, nos avisaram que a saída estava atrasada.

Ah, só 20 minutinhos...

Na ida para Amsterdam, mais um atrasinho. Já estávamos a caminho do aeroporto  somos velhinhas pontuais  quando vimos o e-mail da KLM informando um novo horário de partida, 30 minutos depois.  E a sala de embarque ficou entupida, atrasando ainda mais a saída.

Se nenhum aviso, enfrentamos também um atraso e superlotação na sala de embarque no voo da TAP que nos levou de Lisboa a Madri. E a gente já ia ficar tão pouco no solo madrilenho...

Enfim, atrasos e aglomerações no embarque são parte inerente das viagens aéreas. Há que lidar com isso.

Ah, se vocês repararem nas reproduções dos bilhetes, verão que nos identificamos como passageiras frequentes da Gol, tanto na TAP quanto na KLM. Outra furada!

Confesso que não somos expert em milhas, mas temos lá as nossas poupancinhas no Multiplus  e no Smiles. Já tivemos em outros programas, menos usados por nós, e acabamos perdendo as milhas acumuladas porque nunca eram suficientes para emitir bilhetes prêmio. 

Por isso, achamos que seria melhor juntar as milhas dessa viagem num programa que usamos sempre, aqui no Brasil inclusive, e onde já tínhamos algumas milhas. Raciocínio brilhante, né? Pois bem, todo esse périplo nos rendeu apenas 1964 milhas. Fala sério! Acho que estamos precisando de um cursinho intensivo de acúmulo de milhas! Quem?

2. Os mapas

Perguntinha: quem, nos dias de hoje, usa mapas de papel enoooooormes pra se movimentar em cidades desconhecidas? 

Ninguém, né? Nem nós! O Google Maps está aí com tudo o que precisamos na telinha do celular. 

Mas não é que carregamos três lindos mapas na mala de volta?

Olhaí:


Quem respondeu SIM à perguntinha acima, pode levantar a mão que doaremos os mapas sem dó. (Brincadeirinha, já colocamos no lixo reciclável...)

3. Outros

E pra completar, ainda trouxemos na mala um panfleto todo escrito em neerlandês, convocando para alguma manifestação em favor da ecologia e uma revista de publicações de livros para mulheres da comunidade LGBT+, trazida da Librería Berkana, em Madri. 


E na mala de vocês, cabe o quê?

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Chega ao fim essa série Cabe na Mala. 

Ufa!