Chegamos a Budapeste num ônibus da Orange Ways, que nos deixou num cruzamento entre duas avenidas grandes, embaixo de um viaduto, na frente de um estádio e na boca de uma escadaria. Baita recepção, hein!
Na vibe do “Maria vai com as outras”, descemos a tal escadaria. Ela levava a uma estação conjugada de algo que não sei o que era e metrô.
Informação em inglês, nenhuma. Tudo escrito naquela língua cheia de acentos. Pelo mapa vimos que a linha azul que passava por ali nos levaria até perto do hotel reservado. Ô sorte!
Deciframos as informações do metrô baseadas em algumas leituras anteriores e acabamos comprando com cartão de crédito – não, não tínhamos forints - um bloquinho de 10 bilhetes válidos para metrô, ônibus, bonde e trem.
Descemos na estação Deák Ferenc, onde Nossa Senhora da Escada Rolante nos abençoou com suas graças. Sim, carregávamos a bagagem!
Quase chegando à saída, vimos a primeira palavra em inglês: EXIT. Hã hã!
E saindo à rua, lá estava, bem à nossa frente, o Le Méridien. Ufa!
E como prêmio por ter cumprido todas as tarefas dessa difícil gincana, Budapeste decidiu nos encantar, mostrando toda a sua beleza.
Verdade, gente! Amamos Budapeste!
O Le Méridien foi a extravagância da viagem. Sempre fazemos uma...
Confortável e bem localizado. Serviço correto , mas sem exageros. Internet a cabo nos quartos e wi fi lenta no bar. Pagando à parte, havia wi fi no quarto. Nada de abertura de cama e frescurinhas que tais. Quarto espaçoso, limpo. Cafeteira com café solúvel Segafredo. Gostamos!
Já no primeiro pôr de sol, o Danúbio nos conquistou. De Peste, onde estávamos, víamos as cores do poente em Buda. Atravessamos a Ponte das Correntes, subimos com o funicular e fomos ver os últimos tons iluminados do alto de Buda, nos jardins do castelo. Uma belezura!
Nos outros dois dias em que estivemos na cidade, cumprimos quase todos os lerês. E acreditem, nenhum deles nos pesou.
Vimos a Igreja de Mathias e o Bastião dos Pescadores. Andamos de bonde pelas margens do Danúbio. Visitamos a Basílica de Santo Estevão, com direito a subir por elevador até uma das torres. Fomos a duas sinagogas. Passeamos pelo mercado. Cruzamos três das dez pontes da cidade: a Széchenyi Lánchíd (Ponte das Correntes), a Erzsébet (Ponte Elizabete) e a Szabadság (Ponte da Liberdade). Comemos vários tipos de pogácsa da Princess, sugestão do Chico. Aliás, o Chico nos indicou um montão de coisas boas em Budapeste. Um dia desses vou pedir autorização pra transcrever aqui todas as dicas que ele nos deu.
Fomos duas vezes ao restaurante Menza - indicado pelo Chico e também pela Patrícia do Turomaquia - ao Eklektika Café e ao Dunacorso. Nos esbaldamos nas tortas da Gerbeaud. Experimentamos dois banhos, o Gellért e o Rudas (conto depois,tim tim por tim tim sobre eles). E tomamos sorvetes deliciosos numa sorveria pertinho da Basílica de Santo Estevão. Olha o capricho:
Eu disse que nenhum lerê de Budapeste nos pesou, mas agora me lembrei de um que realmente mereceu o nome de lerê: a Praça dos Heróis. Essa a gente poderia ter passado sem medo de ir para o inferno!
Budapeste é cidade pra voltar sempre que possível. E voltaremos!
autorização já concedida! fico feliz de (na minha cabeça, ao menos) ter sido uma espécie de "padrinho" dessa viagem feliz à uma cidade que amo tanto. bjs
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