sábado, janeiro 31, 2009

Quebra-cabeça

De Rennes a Le Mans, viajamos de TGV, trem rápido e caro, portanto com frequência mais seleta.
Já o trecho de Le Mans a Tours foi feito em trem normal, com vagões mall conservados e estranhos companheiros de viagem.
Três deles - que apelidamos de grupo da touca preta, porque os três usavam uma touca preta - estiveram nos observando insistentemente desde a estação, enquanto comíamos nossos lanchinhos da Brioche Dorée. Incomodadas, saímos para a fria plataforma e pensamos ter nos livrado deles. Qual o quê! Uma vez acomodadas no vagão de nossa escolha, tivemos a desagradável surpresa de tê-los como companheiros de viagem... Coincidência?
Mudamos de vagão uma estação antes da final, para evitar problemas.
Tours nos esperava com uma chuvinha desagradável.
Sem possibilidade de fazer qualquer tipo de pesquisa, demos uma corrida da estação até o hotel mais próximo: o L'Europe. Tivemos sorte. Era simples e simpático. Bom preço: 62 euros, com internet wi-fi grátis. Quarto grande para os padrões franceses. Decoração antiguinha. Ana fotografou o detalhe do guarda-roupa:
Pedimos um apartamento por duas noites.
Depois de acomodadas, saímos para um reconhecimento do terreno, munidas de guarda-chuvas.
O recepcionista, um senhorzinho, nos deu um mapa da cidade, onde assinalou:
  • o escritório de turismo, que não estava aberto àquela hora, ainda mais sendo domingo;
  • a cidade antiga e
  • a catedral.
Diante de nossa questão sobre visitas aos castelos do Loire, afirmou que durante o inverno elas não aconteciam. O mesmo dizia um quiosque na estação ferroviária...
Saímos.
Passando pelo escritório de turismo, soubemos que abriria no dia seguinte às 9 da manhã.
A catedral de St. Gatien foi uma agradável surpresa, com lindos vitrais.

E, como não parava de chover, deixamos a cidade velha para outra hora.
Passamos na estação para pesquisar a possibilidade de ir ao menos ao castelo de Chenonceaux por nossa conta, de trem. Sim, era possível. Anotamos os horários de trem para lá. E outros, de lá para Le Mans e, em seguida, Chartres, nosso próximo destino.
Planejamos então dar uma passada no escritório de turismo na manhã seguinte, apenas para confirmar a viabilidade da empreitada. E nos conformamos em deixar os outros castelos para uma próxima oportunidade.
Voltando ao hotel, avisamos que ficaríamos somente aquela noite, no que fomos perfeitamente compreendidas pelo recepcionista.
Dia seguinte.
Levantamos cedo. Fechamos a conta no hotel e saímos com nossa com nossa pequena bagagem. Não chovia! Bom sinal!
Tomamos um café rápido no bar da estação e, enquanto eu pagava a conta, Ana deu uma corrida até o escritório de turismo. Eram 9 horas.
Dali a pouco voltou apressada, já fazendo sinal pra eu me aprumar: havia uma excursão para os castelos saindo naquele exato momento. Estavam apenas esperando por nós. Bingo!
Assim, por 50 euros cada uma, tivemos o transporte e as informações de Tongwi, motorista/guia da excursão, para visitar 4 castelos do vale do Loire: Chenonceaux, Amboise,
Chambord e Cheverny.
Os companheiros de viagem... eram brasileiros. Uma família com 4 membros. O pai, professor de física na UNESP de Rio Claro! Êta mundo pequeno!
A caminho de Chenonceaux, o tímido sol desapareceu e deu lugar a uma névoa gelada. O termômetro da van marcava zero grau como temperatura externa.
O castelo de Chenonceaux foi construído por três mulheres, em três oportunidades diferentes, sobre o rio Cher. É encantador. Embora a visibilidade externa das construções e jardins estivesse prejudicada pela bruma, nós o elegemos como o nosso predileto.
Em seu interior bem conservado, chamavam a atenção os lindos arranjos de flores naturais que adornavam cada ambiente.
Dali seguimos para a cidade de Amboise, onde Leonardo Da Vinci viveu os últimos anos de sua vida. E onde permanece enterrado.
Com vista para o rio Loire, o castelo de Amboise é também bem cuidado. Jardins e vista são as melhores coisas dele.Almoçamos em Amboise, ali mesmo em frente ao castelo. Sopa de cebola e pizza.
E seguimos viagem, rumo ao enorme castelo de Chambord. No caminho, passamos ao largo de três outros castelos: Chaumont-sur-Loire, Blois e Menars.
Chambord é um exagero! No exterior, muitas torres, de muitos estilos. No interior, centenas de lareiras. Centenas de quartos. Lindas escadas em caracol. Tudo abandonado, pouca coisa em recuperação.
Olha aí: você certamente vai se lembrar daquele quebra-cabeça de milhões de peças que montou um dia... Nós nos lembramos!
Última parada, castelo de Cheverny, menor e bem conservado.
Visitamos seu interior rapidamente, já que era fim de tarde e estavam por fechar.
No exterior, um canil com muitos cães de caça. Essa foi a parte preferida de Charlotte...
Voltamos a Tours no início da noite, bem depois da saída do último ônibus para Chartres.
Retornamos ao Hotel L'Europe.
No dia seguinte, oito e pouco da manhã, pegamos o ônibus rumo a Chartres.
****
Aí está um álbum com as fotos da fase francesa da viagem. Divirtam-se!

quarta-feira, janeiro 28, 2009

Companheira de viagem

Pra quem ainda não conhece, apresento: Charlotte Aparecida Batatinha, gatinha de pano com alma de gente.

A foto está pequena? Aí vai um close da bichana!
Charlotte nasceu em Luxemburgo, em 2004. Criou vida e personalidade. Ganhou um perfil no orkut. Passou a fazer parte de nossas vidas e da vida de muitos de nossos amigos e familiares.
Viaja sempre conosco e nunca perde oportunidade de posar para uma foto nos lugares por onde passamos.
Essa é sua primeira viagem às terras francesas. Apesar do frio, Charlotte está amando tudo que que tem feito em companhia de suas duas mães: Ana e Carmem.

A farra começou em Londres, e foi registrada por essa foto péssima, tirada com o celular, onde alguns dos nossos amigos nem conseguiram distinguir a presença da gatinha, mas ela está aí, entre as mães, em plena St. Pancras Station, esperando a partida do Eurostar, trem que a levaria ao seu passeio pela França.

Os dias cinzentos da invernal Paris não impediram que Charlotte fosse dar uma volta no terraço das Galerias Lafayette.
Ir a Paris e não ir ao Louvre? Nem pensar. Lá foi Charlotte enfrentar a fila para tirar sua foto na pirâmide, claro!
Rumo à Normandia, a danadinha fez até amizade com o motorista do ônibus Rennes-Mont Saint-Michel.
E no Monte, incansável, posou para inúmeras fotos. Seleciono aqui dois momentos:
qum, que demonstra seu prazer pela aventura, encarapitada numa das colunas da abadia;
qoutro, nas muralhas da cidade, com a sombra da abadia projetada na maré baixa.
No Vale do Loire, esteve em todos os castelos:
qjunto à esfinge que recebe os visitantes do Chenonceaux; qentre os arranjos florais do Chenonceaux;qno castelo de Amboise, com o rio Loire ao fundo;qainda em Amboise com Leonardo da Vinci, que viveu ali os últimos anos de sua vida e está enterrado na capela ao lado do castelo; qno terraço do castelo de Chambord;qe no canil do castelo de Cheverny.

Na passagem por Chartres, a gatinha não se interessou muito pelos famosos vitrais da catedral e preferiu posar ao lado da sinalização aos peregrinos. Afinal ela sabe que uma de suas mães foi peregrina antes de seu nascimento...

De volta a Paris, Charlotte bateu o pé: queria uma foto na escadaria do Opéra...

Terminou suas aventuras parisienses com uma visita à livraria Shakespeare & Co., à beira do Sena.

É pouco?
Agora a gatinha segue para Madri. O que fará por lá?
Aguardem!

qqqqq

PS. A história da vida de Charlotte já foi objeto de um post nesse blog:

http://deunstempospraca.blogspot.com/2007/03/charlotte.html

domingo, janeiro 25, 2009

Parlez-vous l'anglais?

A pergunta acima foi a mais usada até agora por Ana, a comunicadora oficial dessa parte da viagem.
E, em geral, comovidos pelo esforço da turista em perguntar em francês, as pessoas rapidamente se esforçam para corresponder, usando seu melhor inglês.
Bem, escrevo novamente no trem.
Dessa vez a caminho de Le Mans, de onde seguiremos para Tours, em busca dos castelos do Vale do Loire.

À minha frente uma família – mãe e três filhos – come vorazmente sanduíches preparados pela mãe aqui mesmo no trem. Chegaram com várias sacolas de víveres, faca, bebidas etc. E se atiraram à tarefa alimentar...
Cena comum essa. Nós mesmas, já estivemos comendo nossos lanchinhos do Valentim na estação de Rennes. E ainda completamos as refeição com uma deliciosa clemetine... (mexerica para nós!), isso sem falar da já comentada comilança em St. Pancras, no reino de sua majestade.
Em Rennes, tivemos que esperar 4 horas pelo ônibus que nos levaria ao Monte Saint-Michel. Aproveitamos para passear um pouco pela fria avenida da cidade, enfeitada de árvores estranhamente vestidas...
E ainda descobrimos ali o Café Leffe, que oferecia gratuitamente acesso wireless à internet, rapidíssimo. Sentamos ali e nem sentimos passar as horas até a partida do ônibus.
Nossa estada no Monte Saint-Michel foi boa e cansativa.
Voilà!
Chegamos no início da noite. Descemos do ônibus em frente a porta de entrada da cidade amuralhada e já nos pusemos a procurar um hotel para passar a noite. Nossa preferência era por uma janela com vista para o mar, ou para a abadia que, do alto do monte, rege a vida da cidade.
Encontramos alguns hotéis na única rua do lugar, alguns fechados, outros em pleno funcionamento.
La Mère Poulard, já falecida, domina a vila. Levam seu nome o melhor hotel e o melhor restaurante da cidade, a loja de biscoitos e bebidas. Pobre Mère Poulard, será que quando criou a tradicional omelete sabia quanto seu nome seria usado em vão?
Aliás, provamos a tal omelete. Ana gostou tanto que até repetiu no dia seguinte. Pra mim... hirc!
Trata-se de uma omelete feita com ovos muito bem batidos – quase como as nossa conhecida clara em neve – e frita somente para dar forma à “coisa”. Grande parte do ovo permanece crua, criando como uma calda amarelinha no prato. Alguém está servido?

Bem, mas voltando à procura do hotel, subimos e descemos a rua principal analisando o que se nos apresentava. O hotel de La Mère Poulard, talvez o único com vista para a abadia, não era para o nosso bolso – 200 a 250 euros.
Acabamos nos decidindo pelo Saint-Pierre, 107 euros, com vista para o mar. Pedimos para ver o quarto. A recepcionista concordou e nos informou que ficava fora do prédio em que estávamos. Saímos atrás dela.
Bem, como o próprio nome do lugar diz, trata-se de um monte, o que pressupõe ladeiras, claro! Nossa anfitriã, muitos anos mais jovem do que nós e com muuuuitos quilos a menos, saiu lépida pelas ladeiras e escadarias estreitas e labirínticas. Chegamos ao apartamento com os bofes de fora! Depois disso, nem tivemos energia para recusar o negócio... Mas, na verdade, ficamos satisfeitas com o apartamento. Novinho, confortável, com vista para o mar e quentíssimo!!! Ainda mais depois da caminhada acelerada a que fôramos submetidas...
Fomos logo tirando toda a roupa quente e abrindo a janela. Resultado: peguei uma bela gripe!
Depois de um banho, voltamos à rua principal para jantar. Nem todos os restaurantes estavam abertos. Estudando os cardápios expostos na porta dos possíveis, notamos que eram todos iguais. Um ou outro apresentava uma pequena diferença, na oferta e nos preços, caros.
Acabamos nos decidindo por um: Terrasse Poulard – que não era o bam-bam-bam de La Mère Poulard. Ainda não eram 9 horas da noite, mas o garçon torceu o nariz e olhou para o relógio ao nos ver entrar. Azar dele! Aliás, ele foi dos poucos que respondeu à pergunta de Ana dizendo, quase orgulhosamente, que NÃO falava inglês.
Depois de nós ainda chegou um outro casal.
Foi ali que experimentei a famosa omelete.
Após o jantar ainda caminhamos morro acima até bem próximo da majestosa abadia.
Dia seguinte, deixamos nossas mochilas na recepção do hotel e fomos explorar a cidade. Percorremos as lojinhas e subindo, subindo, subindo, chegamos à abadia. Enorme e repleta de belos recantos. Vale cada degrau subido, cada ladeira vencida.Depois do almoço caminhamos por uma parte da muralha. O sol projetava a sombra do monte na maré baixa daquela tarde. Bela imagem!Partimos no ônibus das 17h15, rumo a Rennes, mais uma vez.
Chovia em Rennes. Fomos direto para o Hotel Le Sevigné, que já tinha chamado nossa atenção no passeio do dia anterior. Foi uma agradável surpresa. Por uma diária de 70 euros, tivemos o quarto mais charmoso de toda a viagem até agora.
Tomamos café no Café Leffe e aproveitamos mais um pouquinho da internet rápida do lugar.
Eram 12h30 quando deixamos Rennes em busca de novas aventuras.

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Paris via Londres

As circunstâncias da viagem já foram ditas anteriormente: viemos à Europa a trabalho...
Mas nem por isso deixamos de passear um pouco.
Sendo o trabalho no Reino Unido, nossa passagem era da British Airlines, São Paulo/Londres/São Paulo.
Assim, na manhã de 21 de janeiro, aterrissamos no aeroporto de Heathrow.
Nossa primeira providência foi rearrumar as malas ali mesmo, separando o que seria usado na primeira parte da viagem e o que poderia ficar em Londres, esperando a nossa volta.Ato contínuo pegamos o metrô rumo ao
Hotel Royal National, onde deixamos as malas “ficantes”e fizemos uma reserva para o dia da volta a Londres: 3 de fevereiro.
Fácil, nem foi preciso comprovar a reserva.
Barato, 50 centavos de libra por mala, por dia.
Fazia frio, sim. Mas nada que não pudéssemos suportar. Os dois graus anunciados na hora da chegada não nos assustaram e logo mais saiu até um solzinho.
Apenas com nossas mochilas, caminhamos até a estação St. Pancras, de onde saem os trens para Paris. Dez minutos de caminhada pelas ruas londrinas.
A compra dos bilhetes foi interessante: um bilhete apenas de ida custava mais de 150 libras, ao passo que um bilhete de ida e volta saía por 85 libras aproximadamente. Não pretendíamos voltar por trem, mas compramos o bilhete de ida e volta, claro!
Compramos lanchinhos à guisa de almoço e fomos comê-los na sala de embarque.
Confesso que quando Ana sugeriu a comilança na sala de embarque achei que íamos fazer papel feio em terras de Sua Majestade. Que nada! A sala estava repleta de sacolinhas verdes como as nossas. Todo mundo comia lanchinho da S&M ali. A viagem pelo Eurostar foi boa. Passar pelo eurotúnel não teve grande emoção. É apenas um longo túnel...
Fim de tarde. Chegamos à Gare du Nord, em Paris.
Mais uma viagem de metrô, uma pequena caminhada e estávamos no Hotel Welcome, na esquina do Boulevard Saint-Germain e a Rue de Seine.
Fazia aproximadamente 24 horas que saíramos de casa.
Bem, havia que fazer o reconhecimento do terreno.
Saímos, pois, a caminhar pelo bairro, que já conhecíamos de outra feita.
Revimos ruas e lugares e fomos jantar em pleno Quartier Latin. Escolhemos logo um menu bem francês: sopa de cebola gratinada, fondue de queijo e vinho. Foi a primeira boa refeição que fizemos desde o almoço em São Paulo com Lourdes, que depois nos levou ao aeroporto.
Refesteladas com o jantar, fomos ao cybercafé. Eu havia me esquecido de como eramos teclados franceses...
Na volta ao hotel, passamos num supermercado para comprar água e coisinhas para o café da manhã.
Frio? Fazia sim, mas perfeitamente suportável.
Dia seguinte.
Depois de uma noite muito bem dormida, quentinhas mesmo com a calefação desligada, acordamos numa Paris molhada de chuva.
Ainda chovia quando saímos para a rua. Tomamos um cafezinho no Le Café de Paris, compramos um chip local para o celular e fomos até a Gallerie Lafayette de metrô. Lá, além de percorrer toda a loja, fomos ao último andar, de onde se tem uma vista bonita da cidade.O almoço foi num restaurante próximo ao Opéra. Pasta e vinho.
E seguimos com as andanças de ônibus, a pé... Percorremos toda a Rue de Rivoli. Fomos ao Louvre. Fizemos algumas comprinhas.
Caminhando, chegamos de volta à nossa Rive Gauche. Passando pela Ponte Saint-Michel, Ana fez essa bela foto noturna do Sena. Paramos num café onde se podia acessar a internet por 40 minutos gratuitamente, usando nossos pequenos laptops. Uma bênção poder desfrutar de um teclado normal!
A última parada do dia foi numa creperia. Ali pedimos crepes de queijo, nutella e limão, que fomos comendo enquanto caminhávamos de volta ao hotel, pelo Boulevard Saint-Germain.
Choveu o dia todo. Não era uma chuva forte e vez por outra dava uma estiada. Nossos casacos impermeáveis foram suficientes para nos defender.
No hotel, mais uma arrumação de malas. Dessa vez separando o que ficaria em Paris e o que seguiria conosco para um tour ao Monte de Saint-Michel e aos castelos do Loire..
Da cama, ouvimos a chuva martelando o toldo do hotel a noite toda.
Saímos não tão cedo rumo a Gare de Montparnasse.
Ali compramos bilhetes para o trem rápido – TGV – até Rennes e ônibus dali até o Monte de Saint-Michel. Preço: 64,80 euros.
É a bordo do trem que escrevo esse relato, que será publicado quando tivermos oportunidade de nos conectar à internet.
A viagem até Rennes dura por volta de 2 horas. Chegaremos ali às 13h23, segundo consta no bilhete.
O ônibus que faz o restante do trajeto sai às 17h30. Chegaremos ao Monte St. Michel às 19h.
Ah, na saída do hotel, perdi meus óculos. Como tenho outros, ele não vai me fazer falta. A não ser pelo valor afetivo: eram meus primeiros óculos, comprados há mais de 10 anos, de armação colorida e lentes devidamente atualizadas, claro!

domingo, janeiro 18, 2009

Malinhas prontas

Fim de domingo!
Os últimos dias foram de preparativos.
Vamos viajar !
Dessa vez, Reino Unido. O destino final é a fria e úmida Escócia.
Ana foi convidada a dar algumas palestras em uma universidade de lá.
Mas antes, aproveitando as férias, vamos dar uma voltinha pelo velho mundo. Ver e rever alguns lugares por lá.
Nas malas, muita roupa quente, cachecóis, gorros, casacos.
O primeiro destino: Londres, via British.
E, imediatamente, Paris, pelo Eurostar.
Assim, sairemos daqui no início da noite do dia 20 de janeiro e já no dia 21 estaremos descansando belas e formosas no Hotel Welcome, em pleno Quartier Latin, em Paris.
Quer mais?
Então siga nosso roteiro nos próximos dias!

segunda-feira, janeiro 05, 2009

Voltando pra casa

Segunda-feira, a primeira de 2009.
Olhando pro mar de Boa Viagem, volto pra contar os últimos acontecimentos da viagem.
O passeio no Catamarã Cavalo Marinho II foi bem bom. Diferente do outro que fizemos. Dessa vez teve até almoço a bordo do Cavalo Marinho I, ancorado na Praia de Guadalupe.
No dia seguinte voltamos para Recife. Devolvemos Zacarias e fomos curtir mais uma vez o Bar Biruta, agora acompanhando, do alto de nossa mesa, a vida do domingão em Brasília Teimosa.
No hotel Boa Viagem Praia, nossa suíte de frente pro mar compensou todos os outros desmazelos do lugar.
Daqui a alguns minutos partiremos para o aeroporto para um voo com duas conexões. Chegaremos a São Paulo de noitão.
As boas lembranças da viagem estão aí, nesse álbum de fotos, e em nossas mentes, para sempre!
Pernambuco 2008/2009

sexta-feira, janeiro 02, 2009

Uma rede com vista para o mar

2008 pra 2009 passamos em Maracaípe/PE.
Os preparativos começaram no final de outubro. Resgate de milhas, reserva de passagens e hotéis...
Três dias em Olinda, cinco em Maracaípe e um em Recife.
E tudo vem sendo cumprido.
Os primeiros dias, entre Olinda e Recife, só nos fizeram confirmar como é difícil ser turista nessas cidades.
Olinda, linda!
Porém quente e de difícil locomoção. Apelamos para táxis até para subir ao alto da Sé.
Em Recife, seguimos uma sugestão de Aline, nossa amiga pernambucana: Bar Biruta. O único lugar à beira-mar onde se pode passar boas horas tomando uma bebidinha, comendo um camarãozinho e admirando o mar.
Em toda a praia de Boa Viagem os quiosques são pequenos e sem estrutura.
O Biruta fica no Pina, ou em Brasília Teimosa... É bem estruturado, agradável, um luxo!
Ainda em Recife, fomos conhecer Fábio, Alexandre e Katiuza, na Passa Disco.
Há tempo nos falamos pelo orkut e e-mail. Nos enviamos "presentinhos" pelo correio. Eles, fãs de Lenine. Nós, de Chico... Trocamos figurinhas. Muitas!
E, finalmente, nos conhecemos.
Foi só alegria... e fotos!
Maracaípe já conhecíamos de outra feita.
A Pousada dos Coqueiros, também nossa conhecida, fica de frente para a praia. Ali encontramos nossa rede com vista para o mar. Tanto a desejamos e até agora não tivemos tempo de curti-la...
Aí vai uma fotinho de hoje, tirada com o celular, da vista da famosa rede:
A passagem do ano foi tranquila, como queríamos. Fomos para a praia e ficamos esperando 2009. Houve fogos. Abrimos uma champanhe. Brindamos ao novo ano. Pulamos as 7 ondas e voltamos para a pousada.
No primeiro dia do ano, o almoço - quase jantar - foi em Porto de Galinhas, no Muganga, ouvindo o barulho das ondas e contemplando o mar.
Dois dias antes, na chegada a Maracaípe, paramos também em Porto de Galinhas para comer um "bilau", no já conhecido Beijupirá.

Agora estamos em dúvida para eleger nosso preferido em Porto...
Hoje passamos boa parte do dia na Praia de Muro Alto. Um paraíso!
Um grande recife - o muro alto - faz da praia uma enorme piscina de água salgada e morna.
Os botecos de praia instalam mesas, cadeiras e guarda-sóis (hum... como será que se escreve essa palavra agora que já está em vigor o novo acordo ortográfico?) dentro da água. Tem coisa melhor?

Para amanhã, temos agendado o passeio no Catamarã Cavalo Marinho. Dia todo. Passeando por praias lindas, como a dos Carneiros e a de Santo Aleixo.
Domingo partimos para Recife, com o auxílio de Zacarias, nosso carro alugado.
E na segunda-feira, 5 de janeiro, voltamos para casa.
Vou fazer um álbum com as fotos da viagem. E depois coloco o link aqui. Volte pra ver...
FELIZ 2009!!!!!!!!
PS: Cumprindo a promessa, aí está o ábum:

Leia mais sobre nossa primeira experiência com o "bilau":