terça-feira, fevereiro 28, 2017

Divando em Chittorgarh

Nosso giro pelas estradas da Índia havia chegado à marca dos 1.400 km. Em todo esse caminho, já tínhamos visto passar pelas nossas janelinhas muita coisa. Além de tipos humanos, animais, pequenas cidades, templos solitários, havia também inúmeros campos plantados. O cultivo predominante era o da mostarda. Viajamos muito tempo admirando os campos amarelinhos dessas plantações. Havia também o trigo, ainda na sua fase verdinha. 

No trecho que fizemos na manhã do dia 2 de fevereiro, entre Udaipur e Chittorgarh, apareceu uma novidade nesse quesito agricultura: campos branquinhos de flores de ópio, as papoulas.


Foi Ajay, o nosso super motorista, quem nos chamou a atenção para  as plantações. Falou-nos também sobre a segurança montada em torno delas, que não permitia aproximação de estranhos, principalmente durante a noite.

Com um olho nos campos e outro nas surpresas da estrada, chegamos ao Forte de Chittor.

Foto: Ana Oliveira

A fortaleza é imensa, a maior da Índia, e foi declarada patrimônio  da humanidade pela UNESCO em 2013.

Começamos a visita pelas ruínas do majestoso Kumbha Palace, construído no século XV. 


Enquanto percorríamos o que restou do palácio, o guia (o único de toda a viagem que não falava espanhol) nos contava intrincadas histórias de guerra e amor que aconteceram por lá. 

Kumbhaswamin Temple

Também faz parte da fortaleza, o imponente Kumbhaswamin Temple, ladeado pelo pequeno Meera Mandir, erguido em homenagem a Meera Bai. 

Do Meera Mandir

Conta a lenda que a princesa Meera Bai foi uma poetisa inspiradíssima e seguidora de Krishna. No interior do templo, se vê uma imagem da homenageada. 


E pra encerrar o assunto templos, demos uma olhadinha rápida no Samadishwara Temple. Ficamos mais na parte externa, já que uma senhora indiana queria nos cobrar algumas rúpias a mais para darmos uma olhada no interior do templo.

Foto: Ana Oliveira

Chittorgarh tem ainda o Rani Padmini's Palace, construído num lago para deleite da rainha durante o verão. Ali, através de um espelho engenhosamente posicionado, é possível ver a imagem de alguém que estivesse nos degraus que levam até a água. Por ali se conta que um admirador de da rainha ganhou, numa batalha, o direito de vê-la e foi aurorizado pelo rei a contemplar seu reflexo usando o tal espelho. Nós testamos e comprovamos!


Para celebrar a vitória de uma luta entre o Maharana Kumbha os reis muçulmanos de Malwa e Gujrat, foi  construída  a Vijay Stambh - Coluna da Vitória - com 9 andares e 37 metros de altura. 

Foto: Ana Oliveira
Como o monumento estava em restauração, não pudemos visitá-lo por dentro, tivemos que nos contentar em admirá-lo por fora e  posar para uma longa sessão de fotos que passaram a integrar a nossa coleção de fotos-jacu. Olha isso:


Houve ainda um outro momento fotográfico que rolou quando já nos preparávamos para partir: virei celebridade entre um grupo de adolescentes indianas.

Foto: Ana Oliveira

Na saída, nos despedimos dos macaquinhos que nos haviam recepcionado por lá. Tão lindinhos! 


Almoçamos fora das muralhas, no restaurante do Hotel Pratap Palace e aproveitamos a decoração deles pra homenagear Iemanjá no seu dia.


E seguimos para mais um tanto de estrada rumo a Pushkar.

Na estrada para Pushkar
Fotos: Ana Oliveira


domingo, fevereiro 26, 2017

Sassaricando em Udaipur

O primeiro dia de fevereiro foi bem agitado para nós. Teve templo, palácio, passeio de barco, jardins e compras, muitas compras. Vai vendo...

Quando Ajay nos deixou na companhia do guia local Push, numa ruazinha maneira e cheia de lojinhas, nossos olhos já brilharam. Mas Push tinha outros planos para aquela manhã. Nada de compras!

A tal rua dava acesso aos dois locais que visitaríamos a seguir.

Foto Ana Oliveira

Começamos subindo as imensas e movimentadas escadarias de mármore do Jagdish Mandir, um templo dedicado a Vishnu, o deus do universo. 

Vencidos os 32 degraus, chega-se à base do templo. Ali, numa espécie de altar externo, ao qual se acede subindo mais uns quantos degraus, está uma estátua de Garuda, o veículo de Vishnu. Veículo? Isso mesmo! Todas as divindades hindus têm seu vimana, isto é, um veículo mitológico que os transporta pelo universo.

Garuda. Águia ou homem alado?

Dar a volta pela parte externa dos templos, observando as esculturas nas paredes é de lei. Não foi diferente no templo Jagdish. Ali os elefantes dominavam a cena.


Mais uma escadaria leva ao interior do templo onde a imagem de Vishnu com quatro braços, esculpida em um único bloco de pedra negra atrai fiéis e turistas curiosos. Mas ali não são permitidas fotos.

Próxima parada: Palácio da Cidade, cuja entrada está a poucos metros dali, na outra ponta daquela ruazinha tentadora.

No enorme palácio, visitamos algumas salas mais impactantes, com mosaicos, espelhos e muito luxo. 


Em seguida, Push nos propôs um atalho para chegarmos mais rápido aos jardins. Concordamos e lá fomos nós, andando na contra-mão por estreitos corredores até chegar aos jardins reais. 

Passamos por ali rapidamente até chegar às margens do Lago Pichola, onde tomamos um barco para um passeio que contornava o palácio flutuante e aportava na luxuosa ilha de Jagmandir, que naquele dia estava sendo preparada para uma megafesta de casamento.



Depois, tocamos para a Rama Krishna Taylors, aquele o lugarzinho especial para compras que só o seu guia conhece, onde tudo é autêntico e tal...

Entre os turistas, são famosas as lojas que fazem roupas sob medida em tempo recorde. A Rama Krishna Taylors é uma delas. O cliente escolhe o modelo e o tecido, um funcionário toma as medidas e a roupa será confeccionada e entregue no hotel até o final do mesmo dia. Rose encomendou um punjabe, Ana uma calça/saia, Vilma ficou com uma calça já pronta precisando apenas de um ajuste e eu escolhi um vestido e uma saia do estoque da loja.

A loja é imensa, com vários espaços, inclusive um dedicado aos sáris. Na verdade, um sári consiste num corte de tecido com aproximadamente 9 metros para ser disposto em volta do corpo com uma arte que só as indianas dominam. É um tal de enrola daqui e prende dali. Rose se submeteu à prova, auxiliada pelo vendedor. Eis o resultado:

Foto: Ana Oliveira

Roupas encomendadas e compras feitas, tocamos para a última visita que Push tinha a nos oferecer: o Sahelion ki Bari, ou Jardim das Donzelas. 

Foto: Ana Oliveira

Para deleite das princesas, o Maharana construiu, em meados do século 18, um jardim maravilhoso, com fontes, piscinas, quiosques, canteiros muito bem cuidados, tudo protegido por muros e árvores que preservavam a privacidade das frequentadoras.

Tudo ali era impressionante, mas o que mais nos encantou foi uma fonte cujo ruído imita o barulho da chuva. Ana gravou, olhaí:



Terminamos aí as visitas regulamentares e nos despedimos de Push presenteando-o com um pacote de pó de café que havíamos levado do Brasil. De todos os que receberam essa nossa lembrancinha, Push foi o que mais se encantou. 

Push e nós, na hora da despedida

Mas ainda tínhamos em mente aquela ruazinha da manhã e seu entorno. Pedimos ao Ajay que nos deixasse ali e fizemos a festa nas lojinhas. 

Por fim, tomamos um bom cafezinho no Udai Art Café, negociamos a viagem de volta ao hotel com um condutor de tuc-tuc e chegamos alegres no Trident que, por sinal, foi eleito o melhor hotel da temporada indiana.


Nesse dia ainda fizemos serão no lobby do hotel à espera do entregador da Rama Krishna Taylors, que chegou pouco depois das dez com as encomendas do grupo. 

Que dia, amigos!

quinta-feira, fevereiro 23, 2017

No meio do caminho tinha... Ranakpur

Templo Jainista de Ranakpur

O último dia de janeiro foi o dia dos templos.

Saímos de Jodhpur às 9 horas da manhã, como já era costume.

O programa previa 275 km, 6 horas de estrada com uma parada em Ranakpur para visitar o enorme Templo Jainista da cidade.

Mas Ajay nos reservava outras pequenas paradas para visitas a outros templos menos ortodoxos.

Uma hora após a partida, paramos para visitar um templo inusitado: o Om Banna. Aí a deusa é uma moto.


Conta a lenda que após a morte do piloto Om Banna num acidente, a moto foi levada para um posto policial, mas dias depois reapareceu ali. Foi novamente resgatada, mas voltou. E, tantas vezes quantas a levaram ela, a moto, voltou ao local do desastre. Diante disso, foi elevada à categoria de deusa e permanece ali para adoração de muitos e muitos fiéis motoqueiros. Dizem que opera milagres.

Mais um tanto de estrada, passando por pequenos povoados, e chegamos a Ranakpur. Atravessamos a cidade e fomos direto para o templo jainista.

Abrindo caminho entre os simpáticos macaquinhos que nos recebiam já no estacionamento, chegamos ao templo.



Olha a gente aí!

O jainismo é uma das religiões mais antigas da Índia. Os jainistas cultuam 24 profetas que, desde o início dos tempos até o momento atual, revelaram sua doutrina. Os profetas são chamados de tirthankaras: "alguém que ensina o caminho".

Um dos tirthankaras do jainismo

O Ranakpur Jain Shwetamber Temple, foi construído no século 14, dedicado a Shri Adinathji, o primeiro thirthankar.

A construção tem aproximadamente 3.700m2. O teto com 24 cúpulas é sustentado por 1.444 colunas de mármore, todas esculpidas de maneira diferente. Nenhuma das colunas é igual à outra. Um espanto!



Uma curiosidade sobre as colunas: uma delas é torta. Foi construída dessa maneira para chamar a atenção para o fato de que nem tudo é perfeito.

Caminhar sob esse teto, descobrindo cada cantinho, cada estátua, cada teto, foi das coisas mais chocantes da viagem.




No altar principal, fiéis realizavam uma cerimônia cheia de música e alegria. Turistas só podiam observar de longe.


A entrada ao templo custa 200 rúpias (aproximadamente 10 reais) e inclui o uso de audioguias. Mas quem quer ficar ouvindo montes informação diante de tanta beleza? Confesso que ouvi bem poucas...

Para tirar fotos é preciso pagar uma taxa por câmera. Decidimos que pagaríamos somente uma e Ana foi eleita a fotógrafa do dia. Portanto, todas essas fotos maravilhosas são obras dela. 

O templo fica no vale dos montes Aravelli, assim, depois da visita e do almoço, nos preparamos para seguir viagem subindo por entre as montanhas.

No meio do caminho, mais um templo inesperado: Hanuman, o deus/macaco, escoltado por centenas de macaquinhos que até subiam pelo carro no afã de nos dar as boas-vindas.


O caminho pelas montanhas foi bonito e tranquilo e, antes de chegar a Udaipur, ainda paramos pra fotografar uma cena à beira da estrada:


É gente, a água não vem sem esforço, não!

Vejam aí a mesma cena, com movimento, num clip feito pela Ana:



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Atualizado em 06/03/2017

segunda-feira, fevereiro 20, 2017

Jodhpur express



Jodpur: a cidade azul
 
Os 300 km que percorremos entre Jaisalmer e Jodhpur foram pontilhados de pequenas cidades à beira da estrada. Tinha sido assim também nos percursos anteriores. De tempo em tempo, um povoado com feira, lojas, bares, homens descansando, mulheres trabalhando, vacas, motos, carros, lixo.

Nesse dia, registramos dois desses vilarejos: 
  • Pokhran sob as minhas lentes:
  • Dechu do ponto de vista de Ana:
   
Já mais perto de Jodhpur, cidade grande, a segunda maior do Rajastão, notamos muitos grupos de homens e mulheres à beira do caminho. Ajay nos explicou que esperavam trabalho. Como os nossos boias-frias. Há situações que se repetem em qualquer parte do mundo...

Mas nos elegantes e labirínticos jardins do Ajit Bhawan Hotel o panorama era outro: só gente bonita e bem nutrida, se divertindo na piscina, no restaurante, na sauna...

Nessa tarde e início de noite, um guia local nos ajudou a desvendar os mistérios de Jodhpur.

Começamos pelo Jaswant Thada, um espaço onde estão crematório e as tumbas dos marajás daquela região e um imenso memorial, construído em 1889, em homenagem ao marajá Jaswant Singh. 

Era comum quando morria um marajá, que sua esposa também fosse morta e suas cinzas enterradas numa tumba menor, próxima à do marido. A viúva de Jaswant Singh quebrou essa tradição e, em vez de se deixar matar, mandou construir uma espécie de templo todo em mármore branco dedicado à memória do marido.


Hoje o Jaswant Thada é mantido pelo governo e alguns de seus funcionários circulam pelo local devidamente uniformizados. 

Parte da vestimenta desses funcionários é um turbante, que eles utilizam para demonstrar aos turistas, mediante uma pequena gorjeta, como é o ritual de enrolar a peça em volta da cabeça. Terminada a demonstração, a plateia tem o direito de experimentar o turbante. Será que nós entramos no jogo?


Em seguida, o guia nos levou ao Forte de Mehrangarh, um dos maiores da Índia. 


Um elevador leva o público até a parte mais alta do forte, 125 m aproximadamente acima do nível da cidade. De lá é possível notar que muitas das casas de Jodhpur têm paredes e até telhados azuis. Daí o codinome  de "cidade azul". 

Na parte interna do forte estão expostos vários objetos de uso dos marajás e família: berços, riquixás e liteiras bastante luxuosos, que comprovam que os marajás viviam mesmo como marajás. Além disso, os cômodos do palácio ostentam uma riqueza incalculável. Olha só essa sala:


Terminamos o dia no Sardar Market Cirdikot que tem sua entrada ao lado da Torre do Relógio. 

  


No mercado há um pouco de tudo. De frutas e verduras a tecidos e roupas prontas. 



Para comprar, a ordem é pechinchar. Entrei no jogo e saí com uma calça bem lindinha por um valor equivalente a 15 reais.

De volta ao hotel, jantamos ao ar livre, envolvidas pelo calor e pela fumaça de algumas fogueiras. Satisfeitas e defumadas, nos recolhemos para o merecido descanso. 

Para o dia seguinte, tínhamos a promessa de 6 horas de estrada. 

Quer ser viajante?

sábado, fevereiro 18, 2017

Delícias e dores em Jaisalmer

Quando chegamos a Jaisalmer naquela noite, já contabilizávamos mais de 800 km rodados pelas estradas indianas.

O Hotel Jaisalkot nos recebeu com pompas e flores perfumadíssimas, como que querendo nos fazer esquecer que estávamos no meio do nada, a 14 km do centro da cidade, num prédio sem qualquer charme que pretendia imitar os palácios dos marajás.
         

Nosso jantar, sempre incluído nas diárias, foi um tormento. Éramos as únicas hóspedes do hotel e o pessoal do restaurante parecia não estar preparado para nos servir a refeição. Resultado: ficamos mais de uma hora sentadas à mesa sem comer e obrigadas a assistir a um espetáculo de música altíssima com alguns números de dança. Cansativo e irritante! 

Por fim, prepararam um buffet bem sem graça. Comemos mal e nos recolhemos. 

Na manhã seguinte, Vilma e Rose amanheceram com problemas gástricos e não puderam participar dos passeios pela cidade.

Acompanhadas do guia local, Ana e eu fomos ao Lago Gadisar, que outrora abastecia de água a cidade e hoje é apenas um local de passeio, com algumas construções antigas e um templo dedicado a Shiva.


De lá, seguimos para o Forte de Jaisalmer, uma fortaleza de pedra dourada, construída  início do século II. 

Foto: Ana Oliveira
                                    
Ao contrário das outras fortalezas que visitamos, essa é habitada por aproximadamente 3.000 pessoas, uma cidade dentro da cidade, com moradias, lojas restaurantes, templos - inclusive um templo jainista.

Foto: Ana Oliveira
                
O Forte está num terreno alto e de lá se tem uma  bela vista da cidade.

   

Muitas das casas do lugar têm, na parede da entrada, uma pintura do deus Ganesha com algumas palavras, o nome do casal que vive ali e a data em que se casaram. Costume local, explicou o guia.

Foto: Ana Oliveira
Duas cenas da fortaleza que Ana registrou em vídeo:


  • Os pequenos dançarinos, logo na entrada do forte:


  • O músico e seu sarangi rasthajani:


Da fortaleza seguimos para a cidade para ver dois grandes havelis. Um deles, o Parwa, pertencente ao governo.

   
O outro é ainda habitado pelos descendentes dos construtores, que exploram o local com o intuito de angariar fundos para a manutenção do patrimônio. 

Os havelis de Jaisalmer são decorados com figuras em relevo na pedra, sem cores. Na minha opinião, são menos bonitos que os que vimos em Mandawa.

Entre uma visita e outra, compramos roupas e demos uma entradinha no Bhang Shop, onde experimentamos e compramos biscoitinhos de maconha, que são vendidos legalmente ali.

      
(A quem possa interessar, informo que os tais biscoitinhos não fizeram efeito algum, além de muito sono.)

Experimentamos também um doce típico vendido na rua - ghoduwa - feito à base grão de bico, manteiga e especiarias. Segundo o guia, aquele era o melhor lugar para se comer a iguaria. E devia ser mesmo, a julgar pelo tanto de gente que se acotovelava na banca.

Fotos: Ana Oliveira
                      
Na feira, encontramos uma fruta que Ana identificou como sapoti, mas que lá se chama chickoo.

Foto: Ana Oliveira
                           
No final da tarde, Ajay, nosso motorista, nos levou às dunas Sam Sands para um passeio de camelo ao pôr do sol. 

Vilma já estava um pouco melhor da indisposição da manhã e foi também. Rose perdeu a farra.

Ana montada no Lucky, Vilma no Michael Jackson e eu no Rocket, seguimos pelas dunas, até um ponto mais alto onde todos os camelos baixavam e "despejavam" os turistas para esperar o pôr do sol. 
       
                   
Foi minha estreia no lombo de um camelo. Achei divertido.

Como havíamos comentado com Ajay sobre o fiasco no jantar do hotel na noite anterior, ele se ofereceu pra nos levar para jantar na cidade. 

Vilma e Rose, ainda convalescentes, declinaram. 

Ana e eu vestimos as roupinhas compradas pela manhã e fomos jantar no simpático 1st gateno roof top do hotel do mesmo nome. (Ai, que invejinha de quem estava hospedado ali!)

Nessa noite o jantar teve vinho, macarrão e vista para o forte iluminado.
       
  
O jantar no 1st gate foi eleito o melhor da temporada na Índia e o Jaisalkot, o pior hotel.

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Atualizado em 18/02/2017