domingo, novembro 30, 2014

Nove anos

Imagem: http://bulbulk.com/
2014 foi o ano em que escrevi menos posts nesse blog. 
Foi um ano de muitas viagens, acontecimentos importantes... assunto não faltou! Mas escrevi pouco. Ainda nem acabei de contar sobre as viagens do início do ano...
Reflexo da pouca escrita: menos visitas, umas 20.000 mais ou menos.
Ao longo do ano, estive revendo alguns posts mais antigos e notei algumas mudanças na forma de escrever. Comecei com um tom mais pessoal e fui evoluindo para um estilo mais funcional, com links e informações mais precisas. Influência dos blogs que leio e um compromisso de retribuição pelas informações obtidas neles, acho.
E, penso agora, talvez esteja aí um dos motivos para escrever menos: posts práticos dão mais trabalho...
Mas seja lá como for, continuo curtindo o blog e as possibilidades de comunicação e de arquivo de lembranças que ele oferece. 
É nele que me baseio para relembrar quando estivemos em algum lugar ou fizemos determinada coisa. É a minha memória.
Assim, vamos que vamos rumo aos 10 anos!


quinta-feira, novembro 13, 2014

Vapores na madrugada



Lembra daqueles dias de rainhas que passamos no Atacama fazendo os passeios que escolhemos logo no dia da chegada? Lembra da listinha/ranking que fizemos?
Então, os dois primeiros colocados já tiveram seus posts por aqui: 

Pronto se você ainda não tinha lido, aí estão linkados todos os posts já escritos sobre essa viagem que - lembra? - era a nossa viagem de lua de mel!
Demorou, mas chegou a vez do 3º colocado, os Géiseres del Tatio.
Esse é um dos passeios bam-bam-bam do Atacama e para muita gente é o primeiro colocado. Pra nós, que já havíamos visto coisa parecida na Islândia, as fumacinhas chilenas não foram assim tão impactantes...
Não é um passeio difícil, exceto pela necessidade de acordar antes do canto do galo: os gêiseres são madrugadores e só mostram seu esplendor nos primeiros albores do dia.
O caminho é longo - 90km, aproximadamente -  e a madrugada, fria. Além disso, os campos de vapor ficam a mais de 4300 m de altitude. Fácil, para os fortes!
Ainda da estrada, já se podem ver as nuvens de vapor do campo geotermal. Uma vez no local, a ordem é andar por entre os gêiseres, cada qual com sua peculiaridade: uns mais constantes, outros mais altos, alguns mais quentes.
Há também uma piscina de água quente onde os mais atirados se banham. Nem preciso dizer que não foi esse o nosso caso...

Foto: Ana Oliveira

Quando o sol nasce, os guias já têm preparado um belo café da manhã para seus turistas. Daí é só alegria: bebidinhas aquecidas diretamente nos poços de água quente dos gêiseres, comidinhas gostosas, temperatura em elevação.
No caminho de volta, a programação previa uma parada em Machuca, mas da estrada avistamos um número exagerado de vans no pequeno povoado. Nosso guia sugeriu irmos direto para Vado Putana. 


Fomos. Trocamos as casas de pedra e palha de Machuca pelos flamingos, patos de bico azul, taguás e lhamas que habitam aquela úmida região andina.
Vado Putana, ó nós aí: