segunda-feira, dezembro 29, 2014

2014 foi bom

Fiz uma revisão nas fotos e anotações do ano que está terminando e selecionei alguns bons momentos de 2014.
Teve outros? Certamente!
E maus momentos, houve? Invitável! Mas desses nem quero lembrar...
Hora do balanço, pois!
Como boa virginiana, vai tudo organizado por meses:

Janeiro: festas e família


Fevereiro: casamento e lua de mel


Março: Jordânia, Espanha e Portugal


Abril: Juca, o carro novo e aniversário do pai


Maio: progressos no VP, Chico César (ídolo!) e parada gay em SP


Junho: Manaus, Rita Benneditto (queridinha!) e ingressos para um jogo da Copa do Mundo \o/


Julho: Bélgica x Estados Unidos em Salvador -> Copa do mundo no Brasil
 e travessia Brasil/Estados Unidos a bordo do MSC Divina


Agosto: Nova York, Ceumar (outra querida!) e homenagem a Vange Leonel em Brasília


Setembro: comemorando os 61 anos em Buenos Aires


Outubro: comemorando os 55 da Ana em Búzios


Novembro: Punta del Este e início da temporada de cruzeiros sob a nossa janela


Dezembro: mais sucesso no VP (pode ir lá comparar com o de maio!), Rubi (mais um querido!) e ceia de Natal com a família


Não dá pra reclamar de 2014, dá?
Que venha 2015 e que seja ainda melhor pra todos nós!

quinta-feira, dezembro 18, 2014

Lua de mel, o que faltou contar...

Rá, viu o título e veio correndo, esperando ler detalhes picantes, né?
Nada disso, tô falando apenas da nossa viagem de lua de mel que aconteceu em fevereiro, sobre a qual já contei umas e outras coisinhas em posts anteriores, mas ainda não terminei.
(Hum, acho que já fui mais pontual por aqui...)

Vamos em frente, então:
Nossa agenda de passeios no deserto, feita logo na chegada ao hotel, incluía dois salares: Atacama e Tara. Em ambos, nos prometeram flamingos. Eles estavam lá, sim, mas estavam tão longe que foi preciso muito zoom nas câmeras pra fotografá-los...

Flamingos no Salar de Atacama, o primeiro que visitamos, logo no dia da chegada,
com direito a um pôr de sol lindão.


Flamingos no Salar de Tara
Foto: Ana Oliveira

Pra chegar ao Salar de Tara é preciso muita andança - de van, bem entendido! - pelo deserto. O caminho inclui estrada asfaltada e caminho de terra, lagos, pedras, montanhas e animais.
Já o Salar de Atacama fica pertinho da cidade. No caminho, conhecemos a praça, a igreja, as lhamas e o artesanato do pequeno povoado de Toconao.
A Laguna Cejar é também parte do Salar de Atacama. Fica a uns 18km da cidade e é um bom lugar pra ir pedalando. Fomos até lá duas vezes, de van, e nos esbaldamos naquelas águas salgadas.  A combinação de beleza, facilidade de acesso e diversão atrai muita gente. Na nossa primeira visita, o lugar estava bem movimentado... Ó:


Aí cê tá lendo e pensando: "Mas que raio de deserto mais úmido é esse? Lagos, salares, rios... Tem mais água que em São Paulo!"
Calma, tem deserto "de verdade", sim! Daquele jeito que você aprendeu na escola: pedras, areia, aridez total. Dá uma olhada nessas paisagens:

Tudo sequinho! Deserto, como manda o figurino, né?

O céu é um espetáculo único no Atacama. Observar estrelas, constelações, planetas e galáxias é parte obrigatória da agenda de todo turista.
A dois passos do Tierra Atacama, está o Observatório Astronômico Ahlarkapin, cujo nome significa "estrela brilhante". O pacote do hotel não incluia esse chamado "tour das estrelas", mas eles recomendaram e fizeram as reservas. 
(Pelo que li agora, parece que o Tierra já incorporou o observatório em suas opções de passeios.)
Há outros observatórios, de repente até mais profissionais que o Ahlarkapin, mas decidimos ir ali pela proximidade. Não quisemos investir num tour mais longo, sofisticado, e talvez mais caro,  já que a fase da lua em que estávamos não era totalmente propícia para a observação. E agora, pesquisando pra escrever esse post li aqui que o "nosso" observatório possui um dos maiores telescópios particulares. Será? A verdade é que fomos e gostamos.
Quer ter uma ideia de como funciona?  Dá uma olhadinha nesse clip. É curtinho: 38 segundos.



Quando você for ver estrelas no céu do deserto, leve um casaquinho, faz frio por lá. E procure saber antes qual a época mais apropriada para a observação celeste: quanto mais próximo da lua cheia, pior a visibilidade. (Nós pegamos o último dia possível naquela fase, ô sorte!)
Escolhendo a época de lua nova, você provavelmente vai ter uma ótima oportunidade de ver estrelas, mas vai perder a lua cheia nascendo atrás dos vulcões.  E agora?
Pra ajudar na decisão:

Da luneta, no último dia de função antes da lua cheia, nós vimos isso...
(Fotos: Ana Oliveira)

... e a olho nu, três dias depois, vimos issaí!
(Foto: Ana Oliveira)

E já que estamos falando do céu atacamenho, olha essas fotos:

Fotos: Ana Oliveira

Essas eram as cores do céu durante nosso trajeto entre Calama e São Pedro, no dia da nossa chegada, numa singela manhã de domingo. 
Já deu pra ver que o céu do "desertão" não estava pra brincadeira, né?

Pra encerrar o tema, vão aí mais alguns detalhes da viagem:
Nos posts anteriores, contei dos hotéis bam bam bam Tierra Atacama e The Aubrey, o primeiro em São Pedro de Atacama e o outro em Santiago. Faltou dizer que na ida, entre o voo São Paulo/Santiago e o voo Santiago/Calama, passamos uma noite no Holiday Inn Aeropuerto Santiago, que eu já conhecia de outra viagem e considero uma mão na roda pra quem vai fazer escala de uma noite por lá. O hotel fica a dois passos da área de embarque e desembarque do aeroporto de Santiago.
Voamos TAM e LAN e usamos a van do hotel durante todo o tempo em que estivemos no Atacama.
Pra sair do aeroporto rumo a Santiago, táxi.
Pra estada em Santiago, deixamos as malas no bagageiro do aeroporto, que é daqueles que têm um funcionário que recebe e entrega a bagagem... Nada de escaninhos fechados e chave em poder do viajante.

Pra ver ou rever as fotos dessa viagem, aqui estão os links: