terça-feira, julho 29, 2008

CAMINHO DE SANTIAGO - PARTE 4

E assim chegamos ao nosso décimo quinto dia de caminhada.
Nesse dia fizemos 28 km em 8 horas, até chegar a Carrión de Los Condes.
Passamos por Frómista, Pablación del Campo e Villalcazar de Sirga .
Sempre me lembro dessa ruína de Carrión de Los Condes: só uma parede, com o habitual ninho de cegonha no topo.
O dia seguinte – o décimo sexto – foi o mais pesado de toda a caminhada. Além do calor intenso, tivemos dificuldade para encontrar albergue. Assim caminhamos durante 10 horas. Foram 38 km até chegar a Sahagún. No caminho, Calzadilla de la Cueza, Ledigos, Moratinos e San Nicolás del Real Camino.
Parte dessa caminhada foi feita com amigos/peregrinos: Solange e Alessandro.
Cansados, chegamos a Sahagún já era noite. Depois de um banho fomos, os quatro, comer em grande estilo num bom restaurante da cidade.
Pegamos leve no décimo sétimo dia. Caminhamos apenas 4 horas. 18 km até El Burgo Ranero, passando por Bercianos del Real Camino, onde Esteves tentou reproduzir minha foto predileta, fotografando a de Nossa Senhora de Perales entre girassóis.
Nem se compara!
O décimo oitavo dia também foi leve. Em 5 horas e meia vencemos os 24 km que nos separavam de Puente de Villarente, passando por Reliegos, Mansilla de las Mulas e Villamoros de Mansilla.
Já antes de sair para a caminhada tínhamos combinado: “em León ficaremos no Parador”.
Dito e feito!
Era décimo nono dia, a noite seria de lua cheia e, 3 horas depois de partir de Puente de Villarente, havíamos caminhado os 14 km que nos separavam do Parador de San Marcos. No trajeto passamos por Arcahueja, Valdelafuente e Puente Castro. Mas quase nem paramos. Estávamos ansiosos para chegar a León.
E foi uma festa! Dá pra ver, por nossas carinhas alegres:
O Parador é lindo, enorme. Aí está um pedacinho dele:
Exploramos tudo!
O hotel e a cidade.
A Igreja de San Marcelo, as muralhas e a Basílica de San Isidoro, o Ayuntamiento (sede da prefeitura), o Palácio de los Guzmanes e a bela catedral enfeitada de coloridos vitrais.
A essa altura já somávamos 139 horas e 432 km de andanças.
Nossa credencial já estava quase completa... e ainda tínhamos muito caminho pela frente!



Clique AQUI para ler a quinta parte desse relato.

domingo, julho 27, 2008

ROMA – A SURPRESA BOA

Sempre adiamos a ida a Roma.
Histórias escabrosas sobre o excessivo movimento, os roubos e outros perigos da capital italiana nos deixavam um pouco atemorizadas com a idéia.
Mas, uma hora ou outra, Roma entraria em nossos projetos de viagem.
E foi agora, entre 21 e 24 de julho, que pusemos nossos pés em solo romano pela primeira vez.
A decisão foi tomada durante a programação da viagem, quando, consultando a agenda de shows de Chico César no verão europeu, vimos que haveria um – o último da temporada – em Roma.
Procuramos uma passagem aérea barata, um hotel com preço razoável... e pronto!
O vôo, da Easyjet, saía de Madri antes do amanhecer.
Chegamos bem cedo ao aeroporto de Ciampino, tomamos ônibus, metrô e chegamos à Piazza D'Spagna.
As escadarias da Igreja de Trinitá dei Monti já estavam movimentadíssimas.

E foi assim todos os dias em que estivemos por lá: manhã, tarde e noite, a qualquer hora sempre havia muita gente na fonte que fica ali, nas escadas, na praça.

Nosso hotel, um B&B simples, indicado por nosso amigo Andrea, ficava perto dali, na Via Sistina.
Cansadas e prevendo uma longa noite por causa do show, decidimos descansar um pouco antes de iniciar nossa expedição pelas ruas, praças e fontes de Roma.
Mais tarde, saímos para um reconhecimento de terreno.
Fomos parar na Via del Corso. Amamos!
Na busca de um escritório de turismo, passamos pela coluna de Marco Aurélio na Piazza Colonna. Entramos na Basílica de SS. Ambrogio e Carlo e ficamos de queixo caído. Retornamos no dia seguinte para fotografar.

Na volta, topamos com a Fontana di Trevi. Paramos para admirar, fotografar e tomar um sorvete.

No dia seguinte fomos novamente até lá para jogar nossas moedinhas nas águas limpas da fonte, cumprindo a tradição: queremos voltar à cidade eterna!
À noite, show na Villa Ada. Um parque agradável, com um lago em volta. E uma apresentação deliciosa, claro!
Do show, há fotos e filmes.
Algumas fotos já estão nesse álbum. Filmes e outras fotos aparecerão mais tarde, quando já estivermos no Brasil, com mais tempo para processar esses registros.

Chico em Roma

Depois do show, uma festa de despedida para Chico. Fomos convidadas... e aceitamos.
Bruna, a dona da festa, brasileira vivendo em Roma, nos recebeu muito bem entre os amigos brasileiros e italianos.
Voltamos ao hotel lá pelas 4 da madrugada. Bom começo!
Segundo dia em Roma.
Acordamos tarde, claro!
Depois de voltar aos pontos já referidos acima, ainda fomos à Piazza del Popolo e almoçamos numa vielinha muito agradável, perto da Via del Corso.
Depois, decidimos comprar um bilhete de 48 horas do ônibus turístico.
E assim, a bordo do Rome Open Tour, saímos pela cidade afora.
Na primeira vez, fizemos o circuito completo, passando pelos principais pontos turísticos de Roma: Piazza Venezia, Colosseo, Circo Massimo, Via Veneto, Piazza San Pietro, Forum Romano e Palatino entre outros
Paramos no Termini – estação de trem – para investigar a interligação Roma/Fiumicino que usaríamos dois dias depois, para voltar a Madri.
De volta ao ônibus, descemos num ponto próximo à Piazza Navona e lá fomos nós conhecer a praça onde fica a embaixada brasileira e comer os famosos – e caríssimos – tartufos no Tre Scalinni, bem no meio da praça.
O dia seguinte foi dedicado ao Vaticano.
Tomamos o Rome Open Tour e fomos até a Piazza San Pietro.
A fila para entrar na Basílica era de enlouquecer, dava a volta na enorme praça.
Fomos ao Museu. Foi fácil entrar. Nenhuma fila, apesar do grande movimento.
Ali passamos grande parte do dia. Comemos uns pedaços de pizza como almoço e seguimos vendo e revendo tudo: esculturas, pinturas e a famosa Capela Sistina.
Quando voltamos à Piazza San Pietro, já não havia fila para entrar na Basílica.
Sábia decisão a nossa!
Vimos tudo o que tínhamos direito ali: altares, imagens, cripta, túmulos.
Tudo pode ser fotografado no Vaticano: museu, basílica, menos a Capela Sistina e a cripta da basílica, onde estão enterrados todos os papas.
Aí vai uma amostrinha, a imagem mais antiga de São Pedro:

E voltamos pro hotel usando mais uma vez os serviços do Rome Open Tour.
Depois do banho, uma voltinha até Trinitá dei Monti e Piazza D'Spagna.
E saímos procurando um lugarzinho maneiro para nosso último jantar romano.
Achamos!

Na volta pra casa, a Piazza D'Spagna seguia movimentada. Além do burburinho normal, havia ainda uma filmagem em andamento. Paramos pra ver.
Nosso último dia em Roma começou com uma caminhada até a Piazza del Popolo. Fomos ver a Igreja de Santa Maria del Popolo, onde Ana fotografou essas belas pinturas de Caravaggio.

Em Roma tudo é permitido. Nada de pagar para ver igrejas – nem mesmo a basílica de São Pedro. E quase tudo pode ser fotografado...
Na mesma manhã, visitamos a Igreja de Santa Maria Maggiore e o Pantheon, uma igreja circular enorme, com os túmulos de Victorio Emanuelle e Umberto I.
De volta pra casa, comemos uma lasanha rápida no caminho, passamos mais uma vez pela Fontana di Trevi pra um sorvete e partimos, ainda usando o Rome Open Tour, para o Termini e, de lá, para o Fiumicino.
Era véspera de feriado prolongado na Espanha. Sobrevoamos a cidade durante uns trinta minutos até conseguir uma vaguinha pra posar em Barajas.
De Roma, ficamos com a imagem de uma cidade agradável com um trânsito caótico, onde Vespas e Smarts fazem a festa. Grande parte dos carros tem a pintura e a lataria esfolada e estacionar é um grande problema por lá. Deus me proteja de um dia ter que dirigir nessa cidade!
Fotos de todas as etapas dessa longa viagem estão em nosso dois álbuns:

Europa 2008

Europa 2008

sexta-feira, julho 25, 2008

POR TRILHOS E TERRAS DE ESPANHA

No dia 17 de julho, bem cedinho, pegamos um trem do Porto para Vigo.
Começava assim a fase espanhola de nossa viagem.
Vigo nos surpreendeu positivamente.
O Hotel Bahia de Vigo, que havíamos reservado antecipadamente, ficava num ponto estratégico: de frente para a ría – algo como um grande braço de mar que entra pela cidade – e com vista para o casco antigo da cidade.
O quarto era enorme e confortável, mas faltava o ar condicionado...
Justamente atrás do hotel ficava a Pescadería, uma rua cheinha de restaurantes, onde se serviam pratos com frutos do mar pescados diretamente na ría.
Almoçamos ali, debaixo dos painéis que davam sombra aos comensais.
Ao lado, a Praza da Pedra, com lojas de lembrancinhas na escadaria.
E, em cima, o acesso à cidade velha.
Pequeno e bonito, o casco antigo de Vigo nos reservava sua Concatedral, praças, incluindo a Praza Almeida, lojas de artesanato em vime e outras mais, cafés, enfim um lugar agradável e bonito.
Para conhecer o resto da cidade, optamos pelo ônibus turístico, que nos levou por entre as ruas e belas esculturas da Vigo menos antiga até o Parque do Castro, de onde pudemos ver a cidade do alto.
A outra parada do ônibus foi no Pazo-Museu Quiñones de León, onde preferimos visitar o jardim.
Fim de tarde. Sentados num bar na beira da ría, Ana, meu pai e eu fizemos um happy-hour regado a cerveja e bitter. Os barcos voltavam ao porto e soprava uma brisa agradável.
À noite, de nossa janela, víamos bela lua brilhando lindamente acima da cidade.
Passamos em Vigo pouco mais de 24 horas.
Entre Vigo e Madri viajamos também de trem.
A viagem, que já seria longa, ficou ainda mais comprida por conta de um problema com a máquina que nos levaria no trecho de alta velocidade, o último da viagem.
E assim, ficamos parados na estação de Medina del Campo por quase duas horas, o que atrasou consideravelmente nossa chegada à capital espanhola.
Já passava da meia-noite quando chegamos ao Hotel San Lorenzo, em Madrid.
A primeira surpresa: o hotel não aceitava cartão de crédito. O pagamento deveria ser feito em dinheiro, nos informou grosseiramente o senhor da recepção.
Subimos ao nosso quarto.
O ar condicionado não funcionava.
Fazia um calor insuportável.
Saímos imediatamente e fomos até o nosso velho conhecido Hostal Sonsoles, que não tínhamos conseguido reservar antes por problemas de comunicação.
Havia disponibilidade. Reservamos para o dia seguinte e voltamos ao San Lorenzo.
Mais uma conversa tensa com o recepcionista mal humorado e decidimos sair dali imediatamente, mesmo tendo que pagar a primeira diária.
Fomos para o Sonsoles.
Nada como o sossego, o ar condicionado e a internet grátis do nosso hostal preferido!
Passamos em Madri o fim de semana.
Andamos pelas ruas, lojas e livrarias do bairro de Chueca.
Almoçamos no nosso restaurante predileto – o Puerto Rico – em companhia de Jacicarla, uma aluna de Ana também de passagem por Madri.
Andamos pela Plaza Mayor, Calle Carmem, Calle Preciados e Puerta del Sol.
Fomos ao El Corte Inglés e à Fnac.
Comemos nossos sanduíches prediletos no Museo del Jamón: chiquitos mistos e chiquitos de tortilla.
Tomamos uma bebidinha na Praça de Chueca.
No domingo pela manhã fomos ao Rastro. Entre uma compra e outra, dei por falta da bolsinha onde carregávamos o dinheiro trocado. Desapareceu! Pudera, o lugar estava cheio de gente de todo tipo. Nossa bolsinha colorida deve estar nas mãos de algum espertinho.
Mas, como dizem, Deus escreve direito por linhas tortas.
Imaginem só: eu tinha comprado uma mochila na penúltima vez que fui a Madri. Só usei a dita cuja pra voltar pro Brasil naquela ocasião e voltar novamente para a Europa, em 2006.
No meio da viagem de 2006, a mochila não resistiu: estourou o zíper, desfizeram-se as costuras, etc.
Voltei à loja e deixei a mochila pra conserto ou troca. Afinal era nova.
Comprei outra lá mesmo, melhor e mais cara, e voltei pro Brasil.
O vendedor ficou com meu telefone e endereço pra me avisar quando a mochila estivesse pronta. Nunca ligou. Escrevi duas cartas e não me respondeu.
Agora, trouxe meu comprovante e fui lá cobrar.
A loja foi vendida e o novo dono não queria saber de nada.
Mas acabou ligando pro antigo dono e me devolveu o dinheiro: 70 euros!
E como era nosso dia de sorte, fomos a uma estação da Renfe – a companhia de trens de Madri – para receber o dinheiro referente ao atraso do trem de Vigo. Nos devolveram 100% do valor!
Depois de uma mega-arrumação em nossas malas, deixamos tudo na recepção do hostal, pois no dia seguinte sairíamos às 4 e pouco da manhã para o aeroporto de Barajas, levando apenas o estritamente necessário para os quatro dias que passaríamos em Roma.
Fotos:

CAMINHO DE SANTIAGO - PARTE 3

No dia 25/07/1998, passamos por San Juan de Ortega, Agés, Atapuerca e Orbaneja, a caminho de Villa Fría. Andamos 31 km em 9 horas. Era o décimo primeiro dia. Em Atapuerca, fiz mais uma de minhas fotos prediletas dessa viagem:O décimo segundo dia de caminhada foi quase turístico.
A caminho de Tardajos, passamos por Burgos. Da igreja de San Lesmes ao Monastério Las Huelgas, sem esquecer a enorme catedral do lugar, nada ficou sem ser visto, fotografado.
E aí estamos, sem nossas mochilas - que foram deixadas num albergue da cidade - peregrinos quase de férias, flanando pelo Paseo de la Isla.
Com essas e mais aquelas, acabamos andando menos nesse dia: 18 km - 4,5 h.
Animados pelas quase férias, no dia seguinte fizemos uma "extravagância": andamos apenas 15 km. Saindo de Tardajos, passamos por Rabé de las Calzadas e Hornillos del Camino e decidimos parar em Arroyo San Bol, apenas quatro horas depois.
Se bem me lembro, esse lugar nem estava em nosso roteiro, mas alguém nos contou do albergue que havia ali e fomos conferir. Caminhando pelo meio dos trigais chegamos. O lugar era simples, brega até. Mas tinha um astral maravilhoso. Decidimos passar ali nosso décimo terceiro dia.
O hospitaleiro - pessoa que cuida do albergue - nos brindou com um gazpacho feito na hora. Uma delícia.
Banheiro? Não havia... mas tinha tanto espaço!
Mal nasceu o sol deixamos San Bol.
Nesse décimo quarto dia de caminhada, fomos até Boadilla del Camino. Ao longo de 32 km passamos por Hontanas, Castrojeriz, Itero del Castillo e Itero de la Vega. 9 horas caminhando.
Entre Hontanas e Castrojeriz, mais uma bela foto.
E trocamos os campos de trigo pelos de girassóis! Com mais carimbos na credencial, completamos 310 km de caminhada, 108 horas e meia pelo Caminho de Santiago.

Clique AQUI para ler a quarta parte desse relato.

domingo, julho 20, 2008

PELO NORTE DE PORTUGAL – PARTE 4

Chegamos a Peso da Régua por uma bonita estrada secundária.
Aliás, sempre que possível preferimos andar por essas estradas que, apesar de menores e mais tortuosas, têm paisagens mais bonitas e vão atravessando pequenas cidades.
No hotel Régua Douro, tínhamos reservado um quarto com vista para o Rio Douro. Quarto confortável, vista bonita!
O dia tinha sido de muita andança. Tínhamos saído pela manhã de Guimarães e passado por Chaves, Pedras Salgadas e Vila Real.
Cansadas, tomamos um banho e ficamos curtindo a paisagem que desfilava sob nossa janela.
Entardecia e decidimos jantar no próprio hotel. Queríamos ver o cair da noite no Douro.
Saindo do quarto, percebemos que a porta não trancava. Chamamos a recepção e o funcionário chegou rápido. Tentou de toda forma resolver o problema.
A noite caiu e perdemos o espetáculo do pôr-do-sol...
A fechadura não teve conserto.
Fomos transferidas para uma suíte enorme, com vista para o rio e para a cidade. Sorte!
Jantamos e voltamos para curtir a lua em nosso espaço inesperado.

No dia seguinte, depois de um bom café da manhã – um dos poucos que tivemos nos hotéis por onde passamos – demos uma volta rápida, de carro, por Peso da Régua e seguimos viagem.
Nosso destino era a cidade do Porto, a uns 100 km de distância.
Tínhamos um plano para esse dia: passar por Penajóia, uma aldeia onde nasceu Fernando Correia Dias, o artista plástico que foi casado com a poetisa Cecília Meireles.
Penajóia está a pouca distância de Peso da Régua.
É pequena... umas poucas casas, uma igreja nova, um café, quase nenhuma alma viva.
O misto de junta, correio e posto de saúde ... fechado!
Não descobrimos nada sobre a casa da família Correia Dias. Pena!
Fotografamos tudo o que vimos e continuamos nosso caminho.
A estrada pela qual andávamos era linda.
Com o Douro sempre ao lado, desfilavam sob nossos olhos milhares de parreiras, pequenas aldeias e algumas cidades maiores.
A viagem foi agradabilíssima.
Chegamos ao Porto no início da tarde e tratamos de lavar e abastecer o carro para devolvê-lo à locadora.
Carro limpo, lindo! Vem uma gaivota e suja tudo... Tivemos que improvisar uma limpeza de última hora.
Na Pensão dos Aliados, encontramos meu pai que ali estava desde o dia anterior e juntos fomos caminhando até o Cais da Ribeira, onde jantamos sob o luar.
Terminou aí a primeira etapa portuguesa da nossa viagem.
No dia seguinte partiríamos para Vigo, na Espanha.

Mais fotos e até mais algumas historinhas, estão nos nossos álbuns virtuais:
Europa 2008

Europa 2008

CAMINHO DE SANTIAGO - PARTE 2

E seguimos:
19/07/1998, quinto dia de caminhada.
Passando por Mañeru, Cirauqui, Lorca e Villatuerta, chegamos a Estella, depois de andar 21 km em 7 horas. Em Estella nos esperava a Igreja de San Pedro de la Rúa, construída entre os séculos XII e XIII:

Para o dia seguinte, nosso sexto dia de caminhada, nos esperavam Irache com sua com sua fonte de vinho, Luquín e, finalmente, Los Arcos, 21 km e 6 horas depois de nossa partida de Estella.
Próximo destino, Logroño. Através das terras de Sansol, Torres del Río e Viana, caminhamos 27 km em 8 horas. Era o nosso sétimo dia no Caminho de Santiago.
Em Logroño, as torres da Concatedral Santa María la Redonda, que podem ser vistas aí ao lado.
Oitavo dia. Oito horas de caminhada. 24 km. Passando por Navarrete, chegamos a Nájera.
Dia seguinte, 23 de julho, chegamos a Santo Domingo de la Calzada, depois de passar por Azofra e Cirueña. Foram 22 km em 6 h. Trocamos o albergue de peregrinos por um confortável apartamento no Parador de Santo Domingo de la Calzada. Nós merecíamos. Esse era o nono dia de caminhada.
Na manhã seguinte saímos em direção a Villafranca Montes de Oca. Passamos por Grañon - cuja Igreja de San Juan Bautista se vê abaixo-, Redecilla del Camino, Castildelgado, Villamayor, Belorado, Tosantos, Villambistia e Espinosa del Camino. Foi um longo dia, o décimo.
Caminhamos por 9 horas. 35 km.
Em Villafranca Montes de Oca, os peregrinos se acomodavam em barracas.
Na credencial, mais alguns carimbos:

Nos pés, nenhuma bolha.
E já tínhamos caminhado 214 km.

Clique AQUI para ler a terceira parte deste relato.