A viagem Brasil-Portugal foi tranqüila, pelas asas da Ibéria.
Chegando a Lisboa, por volta de meio-dia, a primeira providência foi comprar um chip português para o celular já desbloqueado em São Paulo. Pronto! Já estávamos plugadas!
A seguir, um lanche e tomamos o caminho da estação Sete Rios.
Dali para Évora, de ônibus.
Pelo caminho, oliveiras e sobreiros, a árvore de cujo tronco se extrai a cortiça.
Em uma hora e cinqüenta minutos desembarcávamos na já conhecida rodoviária de Évora.
Acomodadas no Hotel Ibis, saímos para um reconhecimento da cidade, já com olhos num restaurante agradável para o jantar.
Caminhamos até o Templo de Diana, em sua versão romana, e aproveitamos os raios solares de final de tarde – aproximadamente 20 h - para fotografá-lo.
Jantamos no restaurante São Luís. As deliciosas entradas - queijo amanteigado de ovelha, pimentões ao alho e azeitonas, acompanhados de um delicioso pão português – compensaram o pouquíssimo bacalhau que o prato da casa oferecia...
Pra “queimar “o vinho que acompanhou o jantar, caminhamos mais um pouco dentro dos muros da cidade e voltamos ao hotel debaixo da lua crescente que brilhava acima das muralhas.
A noite foi longa. Descanso merecido. Afinal desde o último amanhecer em São Paulo - aproximadamente 35 horas antes - não víamos uma cama.
Dia seguinte, 09 de julho, partimos rumo a Monsaraz.
O ônibus partia às 13 h. Teríamos quase uma hora de espera. Tempo produtivo, pois durante esses momentos tomamos uma decisão: no dia seguinte iríamos para o Porto de ônibus, diretamente de Évora e não de trem, via Lisboa, como havíamos pensado antes.
Minutos antes de partir, mais uma decisão intempestiva: resolvemos deixar as mochilas no guarda-volumes da rodoviária. Foi um corre-corre para separar o necessário para a única noite que passaríamos em Monsaraz. E embarcamos para a viagem, de uns 50 km, entre Évora e Monsaraz, que seria dividida em duas partes: a primeira até Reguengos de Monsaraz e a seguinte até o destino final.
Estrada afora, entre olivais e vinhais, passamos por Vendinha e chegamos Reguengos de Monsaraz.
Ali, uma conexão rápida. Como nos dissera a vendedora de bilhetes em Évora: “sair de um e entrar em outro” (ônibus)...
A segunda etapa foi curiosa. Eram apenas 16 km. Poderia ser bem rápido. Entretanto, fomos turisteando, passando por várias cidadezinhas: Carrapatelo, Santo Antonio do Baldio - onde desceu uma senhorinha portuguesa típica sob os brados de “cuidado” da parte do motorista, São Pedro do Corval, Motrinos, Barrada, Outeiro, Telheiro e, finalmente, Monsaraz.
Acomodamo-nos na Estalagem Monsaraz e saímos para comer migas gatas com bacalhau no Sabores de Monsaraz, com vista para os lagos que a Barragem de Alqueva trouxe ao Rio Guadiana. Do outro lado do rio, adivinhávamos pequenas cidades. Espanholas ou portuguesas?
Mais tarde chegamos à conclusão de que havia das duas.
A Monsaraz que conheceramos em 2001 continuava com o mesmo encanto. Branca e calma, com seus muros e castelo em pedra.
Não restou uma pedra do chão dessa cidadela que não tivesse sentido o peso de nossos pés.
Castelo, igreja, ruelas, lojinhas, muralha, torre... nada nos escapou.
Hora do pôr-do-sol e lá estávamos nós, a postos sentadas de frente pro espetáculo, tomando uma cerveja com queijo alentejano e azeitonas, num bar da cidade.
Com o sol posto, voltamos ao castelo. Sob a luz amarelada dos lampiões, cidade e castelo brilhavam na noite.
Na manhã seguinte, partimos no ônibus das 8. O caminho de volta até Reguengos de Monsaraz teve os mesmos “desvios”, com exceção de Santo Antonio do Baldio.
De Reguengos voltamos a Évora. De lá partiríamos para nosso próximo destino, a cidade do Porto.
E assim terminamos nossa aventura alentejana.
Chegando a Lisboa, por volta de meio-dia, a primeira providência foi comprar um chip português para o celular já desbloqueado em São Paulo. Pronto! Já estávamos plugadas!
A seguir, um lanche e tomamos o caminho da estação Sete Rios.
Dali para Évora, de ônibus.
Pelo caminho, oliveiras e sobreiros, a árvore de cujo tronco se extrai a cortiça.
Em uma hora e cinqüenta minutos desembarcávamos na já conhecida rodoviária de Évora.
Acomodadas no Hotel Ibis, saímos para um reconhecimento da cidade, já com olhos num restaurante agradável para o jantar.
Caminhamos até o Templo de Diana, em sua versão romana, e aproveitamos os raios solares de final de tarde – aproximadamente 20 h - para fotografá-lo.
Jantamos no restaurante São Luís. As deliciosas entradas - queijo amanteigado de ovelha, pimentões ao alho e azeitonas, acompanhados de um delicioso pão português – compensaram o pouquíssimo bacalhau que o prato da casa oferecia...
Pra “queimar “o vinho que acompanhou o jantar, caminhamos mais um pouco dentro dos muros da cidade e voltamos ao hotel debaixo da lua crescente que brilhava acima das muralhas.
A noite foi longa. Descanso merecido. Afinal desde o último amanhecer em São Paulo - aproximadamente 35 horas antes - não víamos uma cama.
Dia seguinte, 09 de julho, partimos rumo a Monsaraz.
O ônibus partia às 13 h. Teríamos quase uma hora de espera. Tempo produtivo, pois durante esses momentos tomamos uma decisão: no dia seguinte iríamos para o Porto de ônibus, diretamente de Évora e não de trem, via Lisboa, como havíamos pensado antes.
Minutos antes de partir, mais uma decisão intempestiva: resolvemos deixar as mochilas no guarda-volumes da rodoviária. Foi um corre-corre para separar o necessário para a única noite que passaríamos em Monsaraz. E embarcamos para a viagem, de uns 50 km, entre Évora e Monsaraz, que seria dividida em duas partes: a primeira até Reguengos de Monsaraz e a seguinte até o destino final.
Estrada afora, entre olivais e vinhais, passamos por Vendinha e chegamos Reguengos de Monsaraz.
Ali, uma conexão rápida. Como nos dissera a vendedora de bilhetes em Évora: “sair de um e entrar em outro” (ônibus)...
A segunda etapa foi curiosa. Eram apenas 16 km. Poderia ser bem rápido. Entretanto, fomos turisteando, passando por várias cidadezinhas: Carrapatelo, Santo Antonio do Baldio - onde desceu uma senhorinha portuguesa típica sob os brados de “cuidado” da parte do motorista, São Pedro do Corval, Motrinos, Barrada, Outeiro, Telheiro e, finalmente, Monsaraz.
Acomodamo-nos na Estalagem Monsaraz e saímos para comer migas gatas com bacalhau no Sabores de Monsaraz, com vista para os lagos que a Barragem de Alqueva trouxe ao Rio Guadiana. Do outro lado do rio, adivinhávamos pequenas cidades. Espanholas ou portuguesas?
Mais tarde chegamos à conclusão de que havia das duas.
A Monsaraz que conheceramos em 2001 continuava com o mesmo encanto. Branca e calma, com seus muros e castelo em pedra.
Não restou uma pedra do chão dessa cidadela que não tivesse sentido o peso de nossos pés.
Castelo, igreja, ruelas, lojinhas, muralha, torre... nada nos escapou.
Hora do pôr-do-sol e lá estávamos nós, a postos sentadas de frente pro espetáculo, tomando uma cerveja com queijo alentejano e azeitonas, num bar da cidade.
Com o sol posto, voltamos ao castelo. Sob a luz amarelada dos lampiões, cidade e castelo brilhavam na noite.
Na manhã seguinte, partimos no ônibus das 8. O caminho de volta até Reguengos de Monsaraz teve os mesmos “desvios”, com exceção de Santo Antonio do Baldio.
De Reguengos voltamos a Évora. De lá partiríamos para nosso próximo destino, a cidade do Porto.
E assim terminamos nossa aventura alentejana.
Fotos:
- as minhas
- as de Ana
Évora é linda não é?
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