Saindo de Praga, nosso próximo destino seria Faro, no Algarve, sul de Portugal.
Preparar essa travessia foi um dos maiores desafios da viagem. O planejamento foi feito ainda no Brasil e acabou definindo a sequência da viagem até esse ponto.
As empresas aéreas “normais” cobravam tarifas exorbitantes. Pensamos então em usar as low cost.
Voos diretos, nem pensar, para os dias e horários que nos interessavam. Queríamos gastar o mínimo de tempo possível, e tínhamos que estar em Faro na segunda-feira, dia 18 de julho. Ana participaria de um congresso de literatura ali.
Procura daqui, procura dali, ficamos com umas seis opções de itinerários malucos, envolvendo translados de ônibus e avião. Optamos pelo que nos pareceu mais ”tranquilo” ...
Olha só, que fácil: saímos de Praga no final da manhã de domingo rumo a Milão, pelas asas da Easyjet. De Milão, ainda pela Easyjet, voamos para o Porto.
Foto: Ana Oliveira |
Esse segundo vôo teve um pequeno atraso que, conjugado com a lerdeza do metrô do Porto, quase nos fez perder um encontro já agendado com a poetisa Ana Luísa Amaral. Imaginem que o tal metrô – que na verdade é um trem – tem intervalos de 20 minutos entre as partidas e chegamos à plataforma justo quando estava saindo um trem...
Mas deu certo. Ana Luísa lamentou o atraso por não poder nos levar a um restaurante à beira-mar, em Leça da Palmeira, onde ela mora. Jantamos na cidade e fizemos um passeio noturno, de carro, à beira do Douro, contemplando uma das mais lindas vistas da cidade. Foi bem bom!
Dia seguinte, cedinho, enfrentamos mais uma vez o tal metrô rumo ao aeroporto para voar até Faro.
Foi nossa estreia na Ryanair. A julgar pelo que tínhamos ouvido falar da companhia aérea mais barata do planeta, esperávamos mais dificuldades. Tudo correu muito bem e chegamos lampeiras a Faro no início do dia 18, conforme o planejado.
Tínhamos reserva de carro com uma obscura locadora, a Air Auto que nos cobrava 132 euros por quatro diárias de locação. Uma pechincha comparada aos quase 400 euros propostos pelas locadoras “oficiais”.
Foi difícil localizar o balcão deles no meio do estacionamento do aeroporto, mas conseguimos. Saímos de lá com um Nissan Micra que foi nosso companheiro durante os dias que passamos na cidade. Demos ao carro o nome de Inácio. Olha ele aí!
Foto: Ana Oliveira |
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