Foto: Ana Oliveira |
Chegou por aqui agora e ainda não leu a primeira parte desse relato, onde contamos as dores e delícias dos nossos dois primeiros dias de viagem por Santiago? Taí:
Ou fique com essas cenas do capítulo anterior:
Nos hospedamos no Tinto Boutique Hotel e tivemos alguns problemas menores até que chegamos a uma noite em claro por conta do barulho no restaurante do próprio hotel. Na madrugada, acordadas e chateadas, decidimos mudar de hotel na manhã seguinte.
E assim foi. O dia amanheceu e nós, cansadas, ainda tivemos o desprazer de perceber que o conserto da descarga, feito no dia anterior, não havia surtido efeito.
No café da manhã, encontramos os mesmos itens do dia anterior, mas dispostos num buffet, acrescido do oferecimento de ovos. Tomamos um café rápido e saímos em missão de exploração dos hotéis.
Começamos pelo The Aubrey e a recepcionista nos disse que só tinha disponibilidade na suíte master, por um preço impagável. Argumentamos, dizendo que tínhamos visto um quarto disponível no Booking, mas ela disse que ele já estava ocupado.
Andamos pela região, fazendo a ronda dos hotéis, mas não encontramos nenhunzinho. Pra não dizer que não encontramos nada, vimos, sim, um quartinho minúsculo e empoeirado no Mito Casa Hotel. Fuén!
Voltamos desanimadas para o Tinto e, usando o wi fi que, há que se dizer, era uma das boas coisas do hotel, acessamos mais uma vez o Booking e lá estava a vaga no The Aubrey. Teimosas, reservamos e recebemos confirmação.
Enquanto Ana arrumava nossa bagagem, fui até o The Aubrey para "tomar posse" do nosso quarto. E, roubada das roubadas, não havia disponibilidade, embora eu estivesse ali com a reserva feita e confirmada. Dá pra acreditar?
Foi um belo bate-boca ali na recepção, mas saí de lá com uma mão na frente e outra atrás.
Só nos restava fazer uma reclamação no Tinto e tentar melhorar a nossa situação por lá mesmo. Fizemos! E fomos prontamente atendidas pelo recepcionista. Ele reconheceu que houvera muito barulho naquela noite e que o mesmo poderia acontecer nas próximas, portanto, para nos compensar, nos daria um upgrade para um quarto maior e mais confortável, voltado para o outro lado. Aceitamos, mas quisemos antes ver o quarto prometido. Vimos e aprovamos!
O Booking entrou em contato conosco lamentando qualquer inconveniente e propondo estadia num em estabelecimento muito diferente do que estávamos buscando, localizado no centrão. Fala sério!
O Booking entrou em contato conosco lamentando qualquer inconveniente e propondo estadia num em estabelecimento muito diferente do que estávamos buscando, localizado no centrão. Fala sério!
Com essas e mais aquelas, perdemos a manhã e a hora da nossa visita à Vinícola Cousiño Macul, agendada para as 11h.
Aproveitamos o resto do dia fazendo uma caminhada até o Mercado Central. Comemos centolla no El Galeón. Trocamos mais dinheiro na Calle Agustinas, onde encontramos o melhor câmbio. Tomamos um café e comemos um delicioso crème brûlée de laranja no Centro Cultural Palácio La Moneda. Fomos ver o filme "Allende mi abuelo Allende", no curioso cinema do Centro Arte Alameda. Voltamos ao Chipe Libre para mais um pisco e retornamos ao hotel cansadas do dia e da noite mal dormida.
O recepcionista da noite, ciente da mudança de quarto, refez nossos cartões/chave e nos disse o número do novo quarto. Subimos para... mais uma grande roubada: o quarto para onde nos haviam transferido NÃO era o que nos haviam prometido e que nós tínhamos visto e aprovado. Era um quarto igual ao nosso, só que no primeiro andar, voltado também para a piscina e, portanto, para o restaurante do hotel que, já naquele momento, funcionava a pleno vapor.
Nossa centolla no Mercado Central Foto: Ana Oliveira |
Aproveitamos o resto do dia fazendo uma caminhada até o Mercado Central. Comemos centolla no El Galeón. Trocamos mais dinheiro na Calle Agustinas, onde encontramos o melhor câmbio. Tomamos um café e comemos um delicioso crème brûlée de laranja no Centro Cultural Palácio La Moneda. Fomos ver o filme "Allende mi abuelo Allende", no curioso cinema do Centro Arte Alameda. Voltamos ao Chipe Libre para mais um pisco e retornamos ao hotel cansadas do dia e da noite mal dormida.
Centro Arte Alameda Foto: Ana Oliveira |
O recepcionista da noite, ciente da mudança de quarto, refez nossos cartões/chave e nos disse o número do novo quarto. Subimos para... mais uma grande roubada: o quarto para onde nos haviam transferido NÃO era o que nos haviam prometido e que nós tínhamos visto e aprovado. Era um quarto igual ao nosso, só que no primeiro andar, voltado também para a piscina e, portanto, para o restaurante do hotel que, já naquele momento, funcionava a pleno vapor.
O motivo? O recepcionista da noite não sabia dizer. Tentou colocar a culpa na descarga do apartamento prometido, dizendo que não estava em bom estado. Mas o tal apartamento estava ocupado... Depois ensaiou dizer que daquele lado havia um elevador muito barulhento. Enfim, mais uma decepção, mais um bate-boca e mais uma situação imutável: para onde iríamos àquela hora, numa Santiago superlotada?
Ficamos. Foi mais uma noite péssima, mais uma descarga com mau funcionamento e mais um café da manhã sem graça.
Nessa altura, Ana estava penando com uma crise de rinite alérgica que nos fez duvidar da perfeita higienização do ar condicionado do nosso quarto no Tinto. Será? Só nos faltava mais essa roubada...
Nessa altura, Ana estava penando com uma crise de rinite alérgica que nos fez duvidar da perfeita higienização do ar condicionado do nosso quarto no Tinto. Será? Só nos faltava mais essa roubada...
E assim chegamos ao quarto dia da nossa viagem.
Ainda tentamos melhorar nossa situação no hotel conversando com o recepcionista da manhã – que por algum motivo não era o mesmo com quem nos entendêramos no dia anterior – mas não tivemos qualquer êxito.
Com a reserva para a visita refeita, partimos de metrô + táxi para a Vinícola Cousiño Macul seguindo as instruções precisas do guru do Viaje na Viagem. Deu tudo super-certo. Até que caímos numa roubadinha: havíamos feito reserva para um grupo com guia em espanhol, mas na hora H formou-se um grupo com guia em português e nós topamos. O grupo era enorme e o guia deixava muito a desejar nas informações e respostas às perguntas do pessoal. Ficamos olhando invejosas para o grupo de duas pessoas com guia chileno. Mas terminamos a visita muito bem, com um enólogo simpático e competente que nos acompanhou no momento da degustação dos vinhos.
Quando você for à Cousiño, invista na visita Premium. Vale a pena!
Foto: Ana Oliveira |
Quando você for à Cousiño, invista na visita Premium. Vale a pena!
Desejamos sorte pra não cair nas mãos do guia brasileiro...
(Tá pensando que acabou. Que nada! Tem mais roubadas – e achados – nos próximos capítulos!)
Tá parecendo uma história de suspense. Aguardando os próximos capítulos...
ResponderExcluirPois é, nós estamos apenas começando. Vem mais coisas por aí...
ExcluirO negócio tá esquentando...
ResponderExcluirE tem mais!
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