Um dia antes de nossa partida de Madri para Londres, as notícias eram desanimadoras: nevava muito na terra da Rainha Elizabeth. Dizem que foi a pior nevasca em 18 anos.
Chegamos até a pensar em não ir...
Por fim, como no dia da viagem não havia notícia de mais neve por lá, decidimos arriscar.
Arrumamos a bagagem... Tinha tanta coisa!
Resolvemos mandar algumas coisinhas pelo correio, direto pra São Paulo.
As "coisinhas" pesaram 7 kg. Mandamos. Custou 53 euros. Valeu!
Até minhas botas velhas mandei de volta, já que, em Madri, comprei outras lindinhas, da Crocs, leves e quentinhas.
Almoçamos no Puerto Rico, nosso restaurante predileto em Madri, e rumamos para o aeroporto, preparadas para o que desse e viesse, até para um cancelamento do voo e mudança de planos.
O voo não estava cancelado. Atrasou uma hora, mas nos trouxe com segurança até Londres.
Na hora de passar na imigração, em Gatwick, um susto!
O voo não estava cancelado. Atrasou uma hora, mas nos trouxe com segurança até Londres.
Na hora de passar na imigração, em Gatwick, um susto!
A funcionária que nos atendeu fez inúmeras perguntas. Quis saber quanto dinheiro tínhamos. Contou tudo, nota por nota. Perguntou sobre reserva em hotel, voo de volta, profissão, férias.
E então, disse que o nome de Ana estava apresentando problema. Colocou-nos num "cercadinho" junto com outras pessoas que já estavam lá antes de chegarmos e foi-se embora, dizendo que voltaria em breve.
Voltou com uma cara de tacho, pedindo desculpas pelo engano: era outra Ana Maria!!!!!!!!! Pode?
Já pensamos que seríamos deportadas para o Brasil, sumariamente.
No trajeto aeroporto/cidade, muita neve.
Trem, metrô, uma caminhada de uma quadra e meia com um pouquinho de neve pelos cantos com um frio suportável e chegamos ao Royal National Hotel, próximo à estação Russel Square, onde tínhamos uma reserva.
Já pensamos que seríamos deportadas para o Brasil, sumariamente.
No trajeto aeroporto/cidade, muita neve.
Trem, metrô, uma caminhada de uma quadra e meia com um pouquinho de neve pelos cantos com um frio suportável e chegamos ao Royal National Hotel, próximo à estação Russel Square, onde tínhamos uma reserva.
Recuperamos nossas malas que haviam ficado guardadas no dia de nossa chegada, duas semanas antes. E seguimos para nosso quarto distante...
O hotel é enorme. Ocupa quase uma quadra inteira. Nosso quarto ficava no final do quarteirão. Tinha vista bonita para a lua, que estava crescente, e para parte da cidade.
Internet grátis no saguão. Café da manhã. O preço não era lá muito camarada: 90 libras. Mas Londres é Londres!
O hotel é enorme. Ocupa quase uma quadra inteira. Nosso quarto ficava no final do quarteirão. Tinha vista bonita para a lua, que estava crescente, e para parte da cidade.
Internet grátis no saguão. Café da manhã. O preço não era lá muito camarada: 90 libras. Mas Londres é Londres!
No dia seguinte pela manhã, fizemos umas comprinhas básicas num mercadinho em frente ao hotel: dois adaptadores de tomadas e um cartão SIM para nosso celular.
Aliás, esqueci de contar antes: em todos os países por que passamos sempre compramos um chip local para o celular. É bom. Podemos sempre ser localizadas pelos familiares, em caso de alguma emergência. Tempos modernos! E é baratinho. Coisa de 10 a 15 euros ou libras. Na Espanha, usamos o mesmo que havíamos comprado no ana passado.
Nesse dia - 4 de fevereiro - decidimos fazer uma das caminhadas guiadas do London Walks. Escolhemos o roteiro Beatles in my life.
O ponto de encontro para o início do passeio era no Dominion Theatre. Consultando o mapa vimos que poderíamos ir a pé.
Fomos!
Pelo caminho algumas paradas para fotos e compras.
Richard, o guia da caminhada, falava um inglês quase ininteligível para nós e andava rápido pelas complicadas ruas de Londres. Não sei se escolheu as ruas com obras, ou se as obras escolheram o caminho de Richard... Foi difícil segui-lo. Mas valeu a pena.
Richard, o guia da caminhada, falava um inglês quase ininteligível para nós e andava rápido pelas complicadas ruas de Londres. Não sei se escolheu as ruas com obras, ou se as obras escolheram o caminho de Richard... Foi difícil segui-lo. Mas valeu a pena.
Passamos por Soho Square, onde fica o escritório de Paul McCartney.
Trident Studio, onde foi gravada a música Hey Jude.
Teatro Palladium, onde começou a beatlemania.
Carnaby Street, com lojas elegantes frequentadas pelos quatro garotos de Liverpool e outros famosos da época.
Banheiro público da Broadwick Street, onde John Lennon fez uma performance para um programa de TV.
Prédio número 3 da Savile Row, onde funcionava a gravadora Apple e onde os Beatles fizeram um concerto de 40 minutos no telhado, em janeiro de 1969.
Abbey Road Studios e mais alguns pontos relacionados com a vida dos Beatles em Londres nos anos 60.
Sempre "correndo"atrás de Richard.
É claro que o passeio teve como ponto alto a famosa faixa de pedestres de Abbey Road, onde os 4 rapazes posaram para a foto que virou capa do disco Abbey Road.
E nós não poderíamos deixar de imitá-los... Tiramos também nossas fotinhos atravessando Abbey Road, claro!
No dia seguinte, saímos passeando por Londres por nossa conta e risco.
Pela manhã, chovia! Fomos de metrô até Baker Street e ficamos rodando por lá.
No dia seguinte, saímos passeando por Londres por nossa conta e risco.
Pela manhã, chovia! Fomos de metrô até Baker Street e ficamos rodando por lá.
Mais tarde a chuva parou e pudemos passear pelas ruas elegantes da velha Londres.
Fomos ao Picadilly Circus, Carnaby Street, Regent Street.
Que delícia poder andar devagar por esses lugares!
Que delícia poder andar devagar por esses lugares!
E as notícias sobre a neve continuavam a assombrar nossos planos.
Tínhamos pensado em ir a Bath.
Alguém já ouviu falar de Bath?
Nós não, até que lemos um romance policial que se passava na cidade. O assassinato acontecia nas termas romanas de Bath. Ficamos curiosas. E parece que o lugar é mesmo interessante.
Mas , segundo as notícias sobre a neve no Reino Unido, a região de Bath estava sob intensa neve. Desistimos.
Mas , segundo as notícias sobre a neve no Reino Unido, a região de Bath estava sob intensa neve. Desistimos.
Na busca de outro lugar para passar os próximos dias, acabamos decidindo por Canterbury, que, embora já conhecida, fica numa das poucas regiões para onde não estavam previstas novas nevascas.
No caminho, ainda vimos muita neve nas cidadezinhas mais próximas de Londres, mas aos poucos os campos brancos foram desaparecendo e até surgiu um solzinho fugidio quando estávamos para desembarcar em Canterbury.
Passamos dois dias frios mas agradáveis por lá. Conto tudo num próximo post.
E hoje - 8 de fevereiro - voltamos para Londres e para o Royal National Hotel.
Pra compensar a distância de nosso quarto na primeira estada, hoje fizemos jus a um quarto bem pertinho do elevador, logo acima da recepção. Tão perto que o sinal de internet chega ao quarto.
Aproveitamos a tarde para ir ao Camden Market, uma feira enooooorme no bairro de Camden. Uma festa! Gente pra todo lado e muita, muita coisa pra vender: roupa, bijouteria, comida, discos... Imaginem uma feira da República, mais uma feira da Liberdade, mais uma feira da Benedito Calixto e multipliquem por 3. É assim!Resistimos bravamente: não compramos nada!!!!!!
Com o cair da tarde, o sol tênue que nos recebeu em Londres deu lugar ao frio e a uma chuvinha chata.
Comemos um macarrãozinho gostoso no restaurante Prezzo, aqui perto do hotel e voltamos pro calorzinho do nosso quarto.
Comemos um macarrãozinho gostoso no restaurante Prezzo, aqui perto do hotel e voltamos pro calorzinho do nosso quarto.
Hoje é dia de arrumação total de malas.
Amanhã partiremos para Oxford e de lá para a Escócia: Edimburgo e Glasgow. Começa o trabalho, enfim!
Fotos? Claro! Aí estão:
Londres 2009 |
Vendo as fotos, principalmente dos telhados de Londres, não consiguo de não imaginar a Mary Poppins voando com seu guarda-chuvinha. Já sei...sô veiinha mesmo!!!
ResponderExcluirjoão
Essa viagem de vcs parece um caminho de santiago... como andam!! Gostei da feirona... deve ser enorme. Mas não entendi por que não compraram nadinha. Bjs
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