quinta-feira, fevereiro 26, 2009

De volta a Londres

Depois de todas as aventuras narradas no 12 posts anteriores, terminamos nossa viagem em Londres, no dia 20 de fevereiro de 2009.
Como nosso voo seria somente no final do dia, deixamos mais uma vez nossas malas no Royal National Hotel. Eram quase 11 da manhã, hora do check-out, e o guarda-volumes do hotel estava concorrido, com uma fila imensa. Parece que é o maior hit deixar as malas ali. Também, pudera! Com os preços dos guarda-volumes nas estações e aeroportos... Nem sei se já contei: 6 libras por volume, por dia, enquanto que no Royal National cobram 50 centavos de libra.
De metrô, fomos até a Catedral de St. Paul. O tempo estava bem melhor, embora ainda frio. Havia céu azul e sol.
A visita à catedral custava 10 libras. Achamos caro e não entramos. Afinal, já a conhecíamos de outros tempos. Nos limitamos a entrar em sua cripta transformada em restaurante. Vejam só!
Essa "moda" é bastante comum nas igrejas britânicas. Na cripta de St. Gilles, em Edimburgo, há um café. Na de St. Mungus, em Glasgow, um restaurante. Isso sem falar das igrejas que foram totalmente despidas de suas funções religiosas e hoje servem para atividades totalmente diversas: discoteca, teatro, restaurante, escritório.
Nesse final de manhã, caminhamos ainda pela margem do Tâmisa tendo como fundo a London Eye e o Big Ben.
Fomos até a Trafalgar Square, sempre cheia de gente, faça chuva ou faça sol.
Passamos pelo Palácio de Buckingham e chegamos ao Big Ben justo a tempo de ouvir as badaladas das duas da tarde.
Almoçamos pela região, num restaurante da rede Garfunkel's, cuja propaganda dizia que nenhuma viagem ao Reino Unido seria completa sem uma refeição em uma de suas unidades. A comida não era lá essas coisas, mas o ambiente era acolhedor.
Voltamos ao hotel de ônibus. Bom pra ver a paisagem!
Resgatamos nossas quatro malas e partimos para o aeroporto de Heathrow de metrô.
O Royal National tem também essa facilidade: está a uma quadra e meia da estação Russell Square, na Picadilly Line, que vai direto ao aeroporto por um precinho bem camarada de 4 libras.
Check-in feito, ficamos flanando pelo aeroporto até a hora da partida, 21h10.
Depois de algum tempo de voo, a telinha de TV do assento de Ana deixou de funcionar e junto com ela a luz de leitura, que permanecia acesa ainda que se acionasse o botão para apagá-la.
A aeromoça solicitada a resolver o problema não conseguiu nada. Pediu desculpas e se dispôs a arrumar outro lugar para Ana.
Como o avião estava cheio e os pouco assentos disponíveis eram bem ruins, Ana agradeceu e ficou ali mesmo. A comissária desviou a luz e pronto!
No mais, o voo foi tranquilo.
Ao final da viagem, a aeromoça veio com um presentinho para Ana, para compensar o incômodo: uma garrafa de champanhe francesa.
Por volta das 4 da manhã, foi servido o café. As opções eram: tortilha espanhola ou breakfast inglês. Bah!
Escolhemos o breakfast inglês. Tinha salsicha, champignon e ovos mexidos. Ficou intacto. Comemos apenas um bolinho doce e chá.
Chegamos em casa de táxi, por volta de 7 da manhã.
Surpresa: a caixa que havíamos despachado de Madri nos esperava na portaria do prédio. Ô sorte!
Final perfeito para uma viagem maravilhosa!
As fotos desse dia em Londres estão aí:
Londres, outra vez!

2 comentários:

  1. Só vim carimbar meu passaporte (virtual), para poder guardar com mais essa viajem divertida que vcs me proporcionaram!! valeu e até a próxima!! bejão
    João

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  2. Oi Carmem! Gostei muito desse relato. O que me impressiona é a questão da fé. As igrejas deixam de ser igrejas e passam a ser boites etc. Por que? Existe uma explicação? Aqui no Rio, os cinemas etc, passaram a ser casas de oração pela Universal, justo o contrário. No mais, vcs ficaram hospedadas neste Royal Hotel... ? Bjs Monica

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