Nos posts sobre a Groenlândia, contei que viajamos com um pacote da Ice Tourism. E como falei de alguns perrengues da viagem, é possível que alguém tenha ficado com má impressão da agência. Apaga tudo, então. O Ivo Martins e a sua Ice Tourism foram nota dez na viagem pela Islândia. Tudo o que foi combinado e prometido foi cumprido e com muita garra!
Não, eu não fiz uma viagem patrocinada! Apenas que: gosto de ver gente que se apaixona pelo que faz e que se empenha em fazer sua tarefa da melhor forma possível.
Dito isso, vamos aos fatos!
Quando chegamos da Groenlândia, o Egill - da Ice Tourism - já nos esperava no aeroporto de Reykjavík. Nosso destino naquele fim de tarde era o Hotel Keflavík, a cerca de 50 km da capital. Ali nos encontramos com o Ivo e um grupo de portugueses (e um brasileiro) com quem estaríamos durante toda a semana para descobrir os "Segredos da Islândia."
O grupo havia chegado mais cedo e já tinha ido à Blue Lagoon, primeiro passeio do pacote, que perdemos naquele dia. Mas Ivo prometeu (e cumpriu!) nos levar lá num outro momento.
No dia seguinte começaríamos as aventuras pela Islândia... de ônibus dando a volta à ilha!
Foram dias intensos. Acho que seria difícil lembrar dos detalhes sem a ajuda das fotos, das anotações e da programação. Assim, vou iniciar cada relato com a programação do dia.
Foi nessa manhã de segunda-feira, cruzando Reykjavík, que fomos apresentadas à caleidoscópica fachada do Harpa, projetada por Olafur Eliasson. Nesse dia só vimos "a coisa" por fora, mas já nos apaixonamos perdidamente.
Voltamos depois, no último dia de viagem, e então tivemos mais tempo pra explorar seu interior.
O Harpa é um centro de artes com salas de concerto, lojinhas, cafés, restaurantes, esculturas e muito, muito, muito vidro disposto de forma a imitar os prismas que veríamos na natureza nos dias seguintes. A luz e o jogo de cenas que o projeto proporciona é de enlouquecer. Eu não entendo nem um milímetro de arquitetura, design, sei lá o quê... mas fiquei fascinada pelo lugar.
Tá, a gente passou na Höfdi House, no barco viking, na enorme catedral luterana com sua torre imponente, mas o Harpa foi o ponto alto do city tour.
E por falar na catedral luterana, ela também foi concebida de modo a lembrar as tais disjunções prismáticas da natureza.
Dá uma olhada:
Lindo também é o Perlan (pérola), um enorme domo sustentado por seis caixas de água que abastecem a cidade. A estrutura fica num local elevado e de lá se tem uma bela vista da cidade. Achei até mais bonita que a vista do alto da torre da catedral... Sem falar que o interior do Perlan é bem bonito, com lojinha, restaurante, exposições.
Passeamos ainda pelo centro de Reykjavík. Vimos a Prefeitura, a Casa do Parlamento, a catedral da cidade , a casa do primeiro-ministro e o Museu Nacional, tudo em volta do Lago Tjörn.
O almoço foi no Hotel Cabin. Comida por quilo, simples, boa e barata.
Depois do almoço, começamos a longa viagem até Akureyri. Foram aproximadamente 400 km na direção nordeste, até chegar à cidade dos corações.
Sim, em Akureyri os semáforos têm luzes em forma de coração... owmmm!
No caminho, uma paradinha no museu etnográfico de Glaumbaer, uma réplica das antigas moradias campestres da Islândia.
Já na cidade, paramos ainda pra ver Jón Sveinsson, o Nonni, escritor de livros infantis, eternizado em uma estátua em frente à Nonnahús, a casinha da sua personagem Nonna.
Jantamos todos juntos no Country Hotel Sveinbjarnarjerdi, lugar simples, à beira do Eyjafjord, a 10 minutos do centro de Akureyri.
Ali o grupo se dividiu. Enquanto a maioria ficou hospedada no Country, a "delegação brasileira" e mais a família Cardoso, portuguesa, foi redirecionada para o Kea Hotel, no centro da cidade.
O motivo da divisão era simples, alguns hóspedes se agregaram ao grupo depois de já feitas as reservas e não foi possível, em alguns lugares, conseguir hospedagem para todos no mesmo hotel.
Gostamos do Kea e nos achamos privilegiados, já que pudemos ainda dar uma voltinha pelo centro da cidade e até dar uma esticadinha no Café Amour.
No dia seguinte, o grupo reclamou de umas e outras coisinhas do Country. Ô sorte!
Reykjavík --> Akureyri
E as da Ana, estão num álbum um pouco mais abrangente, também no Face:
Islândia - 1ª parte
E por falar na catedral luterana, ela também foi concebida de modo a lembrar as tais disjunções prismáticas da natureza.
Dá uma olhada:
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| No alto, Svartifoss, cachoeira no sul da ilha. Embaixo, a Catedral e o Harpa... |
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| Olha a Ana lá no Perlan! |
O almoço foi no Hotel Cabin. Comida por quilo, simples, boa e barata.
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| Foto: Ana Oliveira |
Sim, em Akureyri os semáforos têm luzes em forma de coração... owmmm!
No caminho, uma paradinha no museu etnográfico de Glaumbaer, uma réplica das antigas moradias campestres da Islândia.
Já na cidade, paramos ainda pra ver Jón Sveinsson, o Nonni, escritor de livros infantis, eternizado em uma estátua em frente à Nonnahús, a casinha da sua personagem Nonna.
Ali o grupo se dividiu. Enquanto a maioria ficou hospedada no Country, a "delegação brasileira" e mais a família Cardoso, portuguesa, foi redirecionada para o Kea Hotel, no centro da cidade.
O motivo da divisão era simples, alguns hóspedes se agregaram ao grupo depois de já feitas as reservas e não foi possível, em alguns lugares, conseguir hospedagem para todos no mesmo hotel.
Gostamos do Kea e nos achamos privilegiados, já que pudemos ainda dar uma voltinha pelo centro da cidade e até dar uma esticadinha no Café Amour.
No dia seguinte, o grupo reclamou de umas e outras coisinhas do Country. Ô sorte!
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Minhas fotos dessa parte da viagem, estão nesse álbum público no Facebook:Reykjavík --> Akureyri
E as da Ana, estão num álbum um pouco mais abrangente, também no Face:
Islândia - 1ª parte
ah, que legal! Islândia e Groenlândia juntas, numa mesma viagem, sempre estiveram na minha wish list viajante! Só de ler esses nomes cheios de consoantes já me dá coceirinha :D
ResponderExcluirVá, sim, você vai curtir muito, Mari! E mais divertido do que ler esses nomes cheios de consoantes é ouvir a pronúncia deles... e tentar reproduzir. Lembra do vulcão que atrapalhou nossos passeítos em 2010, o Eyjafjallajökull? Pois ouvimos esse nome muitas vezes. E Ana até aprendeu a pronunciar!!
ExcluirA Islândia já estava na minha wish list há tempos. Agora só aumentou a vontade. Principalmente com um verão onde a temperatura é de 10 graus, haha!!!
ResponderExcluirVocê vai amar as temperaturas do verão islandês, Marcie!
ExcluirSó ore para que não tenha vento. É insuportável!
Ai! Você sabe que eu tenho medo do frio né? Rsrsrs... mas tá lindo o post! Beijos,
ResponderExcluirPois é, estávamos no verão. As temperaturas eram amenas... pra quem gosta de frio, claro!. Ruim, mesmo, era o vento. Pegamos dois dias "ventosos". :-(
ExcluirObrigada!
Oi Carmem adorei seus comentários das viagens para a Islândia e Groelândia. Me desanimei um pouco com a Groelândia. Tinha uma ideia diferente da que vc narrou. Quantos dias vc ficou na Islândia. E quantos dias ficaram na Groelândia? Vocês pensaram em fazer a Groelândia de navio? Conseguiram ver a aurora boreal algum dia? Os guias falaram no assunto? Pretendo ir em setembro, que é época propícia para ver a aurora boreal. Esse ano fui para Tromso etc. e vi a aurora boreal por 5 dias, mas queria ver tb na islândia e groelandia. Abs. e desde já, obrigada.
ResponderExcluirOlá, Margareth
ExcluirA Groenlândia também nos decepcionou. Ficamos duas noites e três dias por lá. Fomos de avião a partir da Islândia. Visitamos apenas duas pequenas cidades no lado leste da ilha. E talvez tenha sido esse o motivo da decepção. Eram cidades sem nenhuma infra estrutura. A capital fica na parte oeste e talvez por lá as coisas sejam mais "amigáveis".
Fomos no verão, não era época de ver a aurora boreal. Era tempo do sol da meia noite e vimos alguma coisa, mas como não havia ninguém para nos orientar, nem temos certeza de ter visto o fenômeno por inteiro.
Obrigada pela visita e volte pra contar como foi a sua experiência por lá.
Oi Carmem.
ResponderExcluirObrigada pela resposta. Pelos blogs que tenho lido, a Groelândia tem decepcionado muita gente. Até o momento não li nada que me incentivasse a ir. Queria aproveitar apenas a oportunidade de já estar próximo de lá, (na Islândia) para conhecer a Groelândia. Vi uns roteiros de navio, mas tb não me entusiasmei. Ir para um lugar desses, o que desejamos é ter pelo menos um mínimo de conforto. Até agora não vi esse conforto. Adorei o blog de vocês e vou continuar minha pesquisa. A viagem que fiz para ver a aurora boreal foi com a empresa Geotrip.com. O organizador é o Daniel Japor. Depois dá uma olhada no site, a viagem foi maravilhosa. Vimos a aurora boreal durante 5 noites. O Daniel acompanha o grupo o tempo todo, tira as fotos, é tipo companheiro de viagem etc. Vc vai gostar. Mais uma vez obrigada. Abs.