quinta-feira, março 01, 2012

De volta a Roma

Nossa viagem, que começou em Roma, vocês se lembram, com uma pequena parada em Frankfurt, terminou também na Cidade Eterna.
Pra esse gran finale, tínhamos reservado um hotel que, nos parecia, seria a cereja do bolo.
E assim, chegamos ao Termini com nossas mochilas, que por sorte nem estavam tão pesadas, e fomos procurar o balcão de informações turísticas.
Lugar óbvio para um balcão de informações turísticas é o saguão da estação, certo? 
Não, errado!
Vagamos pelo dito e enorme saguão sem sucesso. Perguntamos  e soubemos que ficava na plataforma 24. E lá fomos nós... 
As plataformas no Termini de Roma são imensas. E o balcão de informações turísticas NÃO fica na plataforma e sim num saguão lateral.
E o turista, cansado da viagem vai arrastando e/ou carregando sua bagagem pela plataforma afora até encontrar uma plaquinha bem pequena com o famoso
Sim, ela está lá, pequenina, disfarçada, tímida até, junto da entrada do Correio. Você passa, vê o correio e nem sempre tem a ideia de passar pela próxima porta e adentrar o tal saguão lateral onde se encontra o que você veio procurar ali. Nós só tivemos essa brilhante ideia quando já tínhamos ido até o final da plataforma e estávamos voltando...
A funcionária gentilmente nos informou a maneira de chegar ao hotel: pegar o ônibus H, descer sete pontos depois e caminhar 300 metros. Como o mapa não "chegava" até o local - Trastevere - ela não pôde assinalar o ponto, nem a rua, nem a direção em que devíamos caminhar. Nem nos alertou sobre a necessidade de ter um bilhete antes de subir no ônibus. Mas isso nós já sabíamos...
Um conselho: sempre que possível fuja do ônibus H. Está sempre lotado, deve ser o único que vai até o Trastevere.
Outro conselho, não confie na sua habilidade de contar pontos de parada do ônibus. Ele não pára em todos, ou pára muito mais vezes do que você pode supor...
Último conselho, na falta de um mapa, pergunte pra que lado caminhar ao descer no ponto indicado.
Preciso dizer que caminhamos pro lado errado? Que era de noite e que nossas mochilas de repente ficaram pesadíssimas?
Por fim, chegamos ao Ripa Hotel, mas não atinamos com a forma de entrar nele... Acabamos entrando por um bar que dá para a rua e tem comunicação com o hotel. Mas a entrada certa, mesmo, é por um corredor, que estava em reforma, que dá acesso à porta do hotel. 
Bom começo para um hotel-boutique-4-estrelas...
A recepcionista, formal e antipática, tramitou o check in e nos deu as informações necessárias. 
E a cereja do bolo... hum, era daquelas falsas, de geleia!
(Prometo um post contando as delícias e aos desprazeres dos hoteis da viagem.)
Apesar de estarmos num cantinho do Trastevere, é fácil chegar às ruas mais representativas do bairro. 
Andamos por tudo lá. Vimos igrejas, restaurantes, ruelas, lojinhas.
O Trastevere é rico em igrejas: Fomos à San Francesco di Ripa pra ver a Beata Ludovica Albertoni esculpida por Gian Lorenzo Bernini, para a qual o Alexandre Costa já tinha chamado a atenção nesse post aqui:

À Santa Maria in Trastevere:

E à Santa Cecília:

Comemos bem no Alle Fratti di Trastevere e no apertado Dar Poeta, ambos indicados pelo Lonely Planet.
Descobrimos até uma rede wifi aberta, numa esquina fria. Vira e mexe íamos pra lá atualizar nossas mensagens e tuítes. Pena não sabermos quem era o nosso benfeitor para agradecer tamanha gentileza...
De bonde  elétrico, ônibus e metrô, andamos pra lá e pra cá na velha Roma.
Fomos comer no La Scala ai Parioli, indicação da Marcie, doze pontos de ônibus a partir do Termini, num ônibus mais tranquilinho que o famigerado H.
Andamos pelo centro, revisitamos pontos prediletos, como a Fontana di Trevi e o Pantheon.
Comemos bem no Otello alla Concordia, outra indicação da Marcie.
Tá, gente, a Marcie é a responsável pelos quilinhos que ganhamos!!!!!
E tomamos um chá divino na tradicionalíssima Babington´s na Piazza di Spagna. Caro, mas vale cada centavo... de euro, claro!
Fomos também à Galeria Doria Pamphilj atraídas pelos Caravaggio que integram a coleção. A parte de visita ao Pallazzo eu dispensaria, mas a galeria em si vale a visita, sim.
Três dias depois, partimos rumo a São Paulo, felizes apesar do pequeno roubo de que fomos vítimas no trem que leva ao aeroporto. Coisas da vida!

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Espero que os quilinhos a mais sejam quilos de felicidade, viu?!? :-)

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  3. Mama mia, mangia que te fa bene!! espero que o google tradutor tenha feito direitinho seu papel!!!!rsrs
    bejãodojão

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  4. Ah, que saudade de Roma! Fiquei curioso em conhecer essa Galeria Doria Pamphilj só pelos Caravaggio.

    Um abraço!

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