quarta-feira, novembro 19, 2025

África de cabo a rabo - Parte 7

 25 de setembro

Pen-Hery, o agrimensor, com sua corda 
usada para medir e determinar 
fronteiras das terras agrícolas.

O dia começou com uma visita ao Bairro Copta.

Nessa área histórica, das mais antigas do Cairo, está concentrada a maior parte da comunidade cristã da cidade.

Entramos pela livraria antiga e visitamos a igreja dos mártires cristãos São Sérgio e São Baco, em cuja cripta, diz a lenda, estiveram abrigados Maria, José e o menino Jesus, durante a fuga para o Egito.

Fomos também à Igreja de Santa Bárbara, ao Convento de São Jorge e à sinagoga Ben-Ezra.

Próxima parada, Museu Nacional da Civilização Egípcia com seu belo acervo de peças e estátuas históricas, como a figura que abre esse post. E mais, o  “desfile” das múmias dos antigos reis e seus familiares, ponto alto da visita, que não pode ser fotografado. Mas tem todas elas na internet, né? 😉

O almoço foi no no enorme restaurante do senhor Abou Tarek.
Ele começou vendendo um prato típico em carrinhos de rua e hoje tem esse prédio inteiro. 



Meu novo frila,
como disseram a Mari Campos
e a Luciana Nóbile.
😂😂😂
É um restaurante de prato único, o koshary.
Consiste em três tipos de massa, arroz, lentilhas, grão-de-bico, molho de tomate e cebola frita e é finalizado na mesa. Dá uma olhada! 👇



Adoramos tudo! E voltamos mais duas vezes durante nossa curta estadia no Cairo. 

O dia terminou com um passeio de feluca, um barco a vela típico.

Foi o nosso primeiro encontro com o Nilo.

Desde o pôr do sol…

… até a aparição da lua.

26 de setembro

Dia de visitar as famosas pirâmides, em Gizé. Aquelas que eu via em figurinhas de álbum, na infância. Lá estavam elas, imponentes!

Andamos de camelo, apesar dos medos. Foi uma epopéia que pretendemos não repetir jamais! 

O meu camelo se chamava Michael Douglas
e o da Ana, Charlie Brown…

Depois disso, fomos ver a esfinge e procurar vagas na multidão pra conseguir uma boa foto!



Antes do almoço, Ana foi aprender umas dicas de panificação com a simpática padeira local e até ganhou um pãozinho para acompanhar nossa refeição. 😜


E lá fomos nós visitar o novíssimo Grande Museu Egípcio!
Diante da estátua de Ramsés II, constatamos que não iríamos conseguir ver tudo o que havia para ser visto. 
A manhã tinha sido intensa e cansativa.
Tivemos que nos contentar com os melhores momentos do museu, selecionados pelo nosso guia. 
Que pena! O museu é um espetáculo!
Acho que vamos ter de voltar, um dia, inclusive porque duas salas importantes do museu - Tutancâmon e A Barca Funerária de Quéops - ainda não estavam abertas naquele então.


Esse é o sétimo capítulo do relato fotográfico dessa longa viagem pela “África de cabo a rabo”, expressão cravada pelo meu irmão Sylvio, já que começamos no extremo sul e seguimos para o norte do continente africano.

As fotos são minhas, da Ana, do nosso guia Ahmed... e do "cameleiro".

Vai ter mais, muito mais! Volte!

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terça-feira, novembro 11, 2025

África de cabo a rabo - Parte 6

 23 e 24 de setembro

África do Sul foi um sucesso! Cidades, safáris, passeios, comida, vinhos. Tudo muito bom.

Chegou o momento de aeroporto e trâmites para o voo rumo ao próximo destino.

Foi uma viagem longa. 

Uma travessia.  

África, de cabo a rabo, como disse meu irmão logo que soube do nosso roteiro.
Viajamos pela Turkish, com uma rápida conexão em Istambul.
Na manhã seguinte, desembarcamos faceiras no Cairo!


Adeus para os animais e olá para as múmias. 😂
Adeus para a ordem e modernidade da África do Sul e olá para a empoeirada e confusa Cairo.

E já no primeiro dia os tais quarenta séculos 
nos contemplaram no horizonte.

Tão logo aterrissamos, já nos esperava Hossam, o representante do receptivo local: Afro Asian Travel, com os nossos vistos na mão.
Hossam nos ajudou na burocracia da chegada e nos conduziu pelo trânsito caótico da cidade ao encontro do nosso guia, Ahmed.
E foi assim que iniciamos o tour daquele dia, diretamente do aeroporto para a Mesquita de Muhammad Ali, também conhecida como Mesquita de Alabastro.
Como dizia meu pai: “turismo é ação”!




Em seguida, um rápido passeio pelo Khan el Khalili, uma amostra emaranhada e ampliada dos muitos mercados que veríamos nos próximos dias.


O primeiro almoço egípcio foi ali mesmo, na região do mercado, no turístico Naguib Mahfouz. 
Comida regular, em ambiente típico.


Em seguida, nosso guia Ahmed nos levou ao El Fishawy, o animado café dos espelhos, no meio do Khan el Khalili.




   Tomando chá com menta no El Fishawy.


Esse é o sexto capítulo do relato fotográfico dessa longa viagem.
As fotos são minhas e da Ana. 
Vai ter mais, muito mais! Volte!

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segunda-feira, novembro 03, 2025

África de cabo a rabo - Parte 5

20 de setembro, ainda

Já ia me esquecendo de contar da nossa visita ao Jardim da Companhia, precedida de uma longa explanação do guia sobre toda a triste história do apartheid, em frente ao local onde se fazia a classificação do tom de pele da população negra, durante os anos 60.

No jardim em si, o passeio foi rápido, mas tivemos a sorte de encontrar um grupo de locais dançando alegremente.


Claro que não escaparam das lentes de Ana. 📹

21 de setembro

O domingo começou com a visita aos pinguins fofinhos da Boulders Beach.

São muitos! 
Segundo o guia, correntes marítimas não deixam que eles saiam da região, por isso estão sempre por ali, fazendo a alegria dos turistas.
Antes de chegar ao próximo destino, demos uma paradinha no padrão de Bartolomeu Dias, o navegador português que ficou famoso porque foi o primeiro europeu a contornar o Cabo da Boa Esperança, abrindo assim o caminho marítimo para as Índias.


E o grande destino do dia era o Cabo da Boa Esperança. (ou seria o Cabo das Tormentas?) 🤔
E dobramos o Cabo da Boa Esperança…



Vale a pena ir até lá. O lugar é lindo e o caminho tem belas paisagens.
Nosso domingo terminou na vizinhança do Waterfront, com direito a um belo pôr de sol.


22 e 23 de setembro

Na segunda-feira, fomos visitar o presídio, na Robben Island. 
O lugar é triste e a visita é sem graça. O que vale, mesmo, é o passeio de barco. 😥
Na volta, descobrimos um viveiro de focas, ou seriam leões marinhos?
Nos divertimos com os bichinhos e, na manhã chuvosa do dia seguinte, passamos de novo por lá para as despedidas. 
Era dia de partir!



Esse é o quinto capítulo do relato fotográfico dessa longa viagem.
As fotos são minhas e da Ana. 
E o título da série é do meu irmão, Sylvio.
Volte daqui a alguns dias! 
Vai ter mais, muito mais!  

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sexta-feira, outubro 24, 2025

África de cabo a rabo - Parte 4

19 de setembro

Nosso hotel em Capetown ficava bem no meio da muvuca do V&A Waterfront.

Lojas, restaurantes, shopping, música, muita música pela rua e a Table Mountain dominando a paisagem.


Pra começar, nos aboletamos no balcão do Harbour House para um almocinho regado a vinho.

E toca a bater pernas pelo Waterfront.

Até que vimos a roda gigante e não resistimos à tentação de ver as coisas do alto.

Anoiteceu! As luzes deram outro tom ao lugar.



Foi nessa noite que aconteceu o primeiro, e único, perrengue da viagem: uma barata 🪳no nosso quarto!
Mais desagradável que a situação em si, foi a forma como a questão foi tratada. O recepcionista foi bem tosco, demonstrou muita má vontade e ainda disse que essa era uma situação comum… 😮
Não arredamos o pé dali até conseguirmos um novo quarto.
E assim a noite terminou com um pé de tênis em cada porta e a gente transferindo nossa bagagem para o quarto em frente. 

20 de setembro

Dia de subir ao topo da Table Mountain.

Manhã ensolarada, céu azul e a gente na interminável fila do teleférico.


Esperamos por mais de uma hora e fomos assistindo à mudança do cenário. 😥


Subimos!
A vista lá do alto… vejam aí:


Nossa única alegria foi encontrar esse estorninho de asa ruiva, posando pras lentes da Ana.


E descemos… 

Como prêmio de consolação, nosso guia nos levou até o Signal Hill, bem mais baixo que a Table Mountain, mas com boa visibilidade naquele momento.



Como dizia meu avô: “quem não tem cão, caça com gato”. 🤷🏼‍♀️

Almoçamos no restaurante Paranga, na animada praia de Camps Bay, olhando pras águas azuis do Atlântico Sul.







Esse é o quarto capítulo do relato fotográfico dessa longa viagem.
As fotos são minhas e da Ana. 
A narração é minha.
E o título da série é do meu irmão, Sylvio.
Volte daqui a uns dias! Vai ter mais, muito mais!  

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sábado, outubro 18, 2025

África de cabo a rabo - Parte 3

18 de setembro

Stop animals! 🦁

Start wine! 🍷

Deixamos as savanas e rumamos para os vinhedos de Cape Town.

Nosso destino : Vinícola Spier, em Stellenbosch.

A propriedade é enorme e muito bem cuidada.

Em termos de hospedagem, o Spier foi o ponto alto da nossa viagem. Irrepreensível!

Olha esse banheiro!
Tinha até piso aquecido…

Descansamos do batidão dos safaris. 


Tomamos muito vinho.

Trouxemos até uma garrafa
 do nosso predileto!

E nos preparamos para o próximo passo da viagem:


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O título dessa série - África de cabo a rabo - foi criado pelo meu irmão Sylvio, que herdou do meu pai o nome e a criatividade para as expressões.

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Esse é o terceiro capítulo do relato fotográfico dessa longa viagem.
A maioria das fotos são da Ana, coautora desse blog. 
Vai ter mais, muito mais!  

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