segunda-feira, julho 15, 2013

Paris sem Louvre, pode?

Parece que ir a Paris e não ver o Louvre, ou pelo menos a pirâmide que fica por cima da sua entrada, é como ir a Roma e não ver o Papa.
E o que estará reservado aos cometem  pecados como esses?
Pergunto porque, nas três vezes em que estivemos em Roma, não visitamos Sua Santidade.
Agora, acabamos de visitar Paris sem lançar nenhum olhar para a famosa pirâmide.
Confesso também que só vimos a Torre Eiffel de longe, bem longe...
Tá, podem jogar pedras!
A verdade é que já estivemos por lá umas quantas vezes (quatro, na verdade!) e achamos que poderíamos escapar desses lugares já consagrados e conhecer outros encantos da cidade.
Começamos dedicando algum tempo às estreitas ruas do Marais. Vimos a Rue des Rosiers na sua tranquilidade matinal e no seu burburinho noturno. Topamos com o Museé Carnavalet e nos encantamos com seus jardins. Comemos no Chez Marianne. Contornamos toda a Place des Vosges (e achamos que está meio decadente...). Tomamos sorvete no Amorino.
Falando em sorvete, experimentamos também o Berthillon, diretamente do fabricante, na Île de St. Louis.  
Escolhemos também conhecer algumas galerias e passagens cobertas.
Começamos pela Galerie Véro Dodat, onde comemos super bem na Brasserie que leva o mesmo nome da galeria e compramos pares de meias na Cordonnerie Minuit moins 7.
Em seguida, fomos ver os mosaicos da bela Galerie Vivienne.
A caminho da Passage Verdeau, descobrimos a Passage Jouffroy, da qual não tínhamos nenhuma informação, mas foi um super achado: há ali uma loja da La Cure Gourmand, que já conhecíamos de Madrid. Nem preciso dizer que compramos uns biscoitinhos, né?
Passeio gostoso e facinho de fazer a pé. Olha aí o mapa com os pontos assinalados:


Visualizar galerias de paris em um mapa maior

Picnic no Canal de Saint-Martin é a coqueluche desse verão parisiense. Vai chegando a hora do almoço e o pessoal vai sentando na beira do canal e tirando seus comes e bebes da sacola.
Nós fizemos também o nosso picnic. 
Singelinho, né?
Notre-Dame, também não entramos, não... Mas entramos em outras igrejas: a de St. Louis e St. Paul, no Marais; a de Saint Laurent, pertinho da Gare d'el Est e a de Saint-Julien-Le-Pauvre, em pleno Quartier Latin.
Demos uma voltinha rápida pelo Jardin du Luxembourg, num fim de tarde ensolarado, antes do jantar no Au Père Louis com Marina e Rodrigo, minha sobrinha e seu namorado, quase parisienses.
E encerramos nossas andanças numa manhã de sábado com direito a feira livre e Fromagerie Laurent Dubois em Saint German e um cafezinho sobre as águas do Sena, no Kiosque Flottant, indicação supimpa da nossa amiga Sut-Mie nesse post aqui
Partimos do Charles de Gaulle para o Porto, no fim da tarde de sábado. Nosso vôo EasyJet saiu do terminal  2, portão 56. Nunca tinha visto uma sala de embarque tão agradável: poltronas e espreguiçadeiras coloridas e até um piano vermelho à disposição dos passageiros. 
Foram apenas 69 horas em Paris, mas renderam, viu?
***
Quer ver mais algumas fotos? Clica aqui! E aqui.

4 comentários:

  1. Eu acho extremamente válido ir a Roma sem ver o Papa, a Paris sem ver o Louvre e a qualquer outro lugar, na verdade, sem ter que ver ou fazer nada.

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  2. Quando eu for à Roma, não vou ao Vaticano. Quando fui à Paris, passei pelo Louvre (que é lindo), mas não entrei! Não gosto de museu, então resolvi não fazer o passeio só porque as pessoas falam! Mas confesso que acho a Torre imperdível, assim como a basilique du Sacré-Cœur!!
    beijosss
    www.olumiar.blogspot.com.br

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    Respostas
    1. Thaís, essa foi minha 4a. visita a Paris. Já fui ao Louvre mais de uma vez. E também a outros museus.
      Já subi na Torre.
      E já fui à Sacré-Cœur.
      Por isso me senti mais que autorizada a fazer programas diferentes. Concorda?
      Obrigada pela visita. Volte sempre!

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