quinta-feira, julho 14, 2011

Viena, eu fui!

Jardins do Belvedere
Escolhemos Viena para começar nosso pequeno périplo pelo leste europeu porque das três cidades que pretendíamos visitar – Viena,  Budapeste e Praga – aquela era a que tinha o vôo mais barato a partir de Madri.
E assim chegamos a Viena por um voo da Niki, parceira da Air Berlin. Viagem boa, embora o avião fosse um pouquinho apertado.
O aeroporto de Viena nos surpreendeu: tem rede de wi fi grátis e boa. Coisa rara! 
Como chegamos tarde da noite, ficamos no NH Vienna Airport, hotel que é mesmo uma mão na roda pra quem tá chegando a Viena pelo ar. É só sair do terminal e atravessar a rua. Pronto! Barulho? Nenhum!
Já o serviço do hotel não é lá essas coisas. Por exemplo: pedimos um travesseiro a mais e não nos foi concedido... Internet, só 30 minutos grátis, no check in.
No dia seguinte, zarpamos para a cidade. Um ônibus saindo do aeroporto nos deixou na Westbanhof, bem pertinho do nosso hotel, o Ibis Mariahilf.
Conseguimos um early check in, nos instalamos e saímos pra turistear.
Sabíamos que o Ibis ficava longe do centro, mas não tanto...
Ainda no aeroporto, tínhamos comprado tickets de transporte ilimitado por 72 horas. Assim, a distância não foi problema. Usamos e abusamos dos trens, metrô e bondes. E o melhor: não precisa ficar passando o bilhete a cada entrada. É só validar na primeira viagem e sair usando. Eu gostei!
No primeiro dia de passeios vienenses, passamos pelo Museum Quartier, comemos cachorro quente na barraquinha da Bitzinger's Würstelstand e torta Sacher no Café Sacher. Visitamos a Catedral de Santo Estevão, com direito a andar pela cripta e subir na torre e fomos girar na roda gigante do Riesenrad.
Pra ver o Danúbio, pegamos um trem até  Florisdorf e passamos sobre o rio na ida e na volta. Era hora do pôr do sol.
Mais um dia começou. Dia de ir ao Belvedere, ver Klimt e apreciar os lindos jardins. Olha aí no início do post pra ver que estou falando a verdade. Parecem tapetes!
Como experimentar o schnitzel era lerê obrigatório, enfrentamos a fila do Figlmüller e tivemos nossa experiência vienense com um schnitzel de peito de frango. Bom, mas não espetacular.
A melhor parte do dia aconteceu na praça em frente à Prefeitura da cidade. Dica da Mari Campos e da Marcie: concerto ao cair da noite. Uma delícia. Muita gente. Uma montagem bem contemporânea da ópera Fidélio, de Beethoven, no telão e barraquinhas de comida de diversos países. Parecia a Festa das Nações, aquela festa antiguinha da nossa infância, na escola. Quem lembra?
No último dia, mais museus. Fomos ao Leopold e ao Albertina. Mais Klimt,  Schiele, Monet, Picasso e outros. Repetimos o hot dog com cerveja no Bitzinger's Würstelstand e, depois de consultar os oráculos – amigos do Twitter – decidimos ir ao lerê maior: o Schönbrunn, um dos palácios da família real.
O dia tinha sido dos mais quentes. Nosso (pouco) interesse no palácio era pelos jardins, já que interiores palacianos não fazem a nossa cabeça... No dia anterior tínhamos pulado o Hofburg da Sissi.
Chegamos ao Schönbrunn perto das 5 da tarde, com o sol ainda a pino. O último trenzinho que percorre os jardins reais já havia partido.
O fiacre coletivo que também leva a um passeio pelas alamedas externas estava para sair com a lotação esgotada. E o caminho para pedestres não era fácil.
Decidimos esperar a volta do fiacre. O condutor nos informou que retornaria em 30 minutos e faria mais uma viagem se houvesse bom número de interessados.
Rolou!
Demos uma volta pelos jardins e constatamos que, para nós, a única vantagem foi ganhar ponto positivo no boletim de lerês, como bem disse nossa amiga Flávia.
Devo dizer que o atendimento no Ibis também não foi dos mais corteses. Percebemos que à noite o ar condicionado não funcionava. Chamamos a portaria pedindo para ligar e recebemos a sugestão de abrir a janela... Em seguida, nos ofereceram um ventilador. E pensar que nosso critério para escolha de hotéis começava com o item ar condicionado!
Na verdade, parece que atendimento não é o forte dos comerciantes vienenses. Além dos dois episódios nos hotéis, também fomos tratadas com pouca cortesia pelo garçon do Figlmüller.
Informação em inglês também foi coisa difícil por lá.
De bom no Ibis Mariahilf houve a internet grátis e a vista da janela; Olha aí:
E assim, Viena, para nós, entrou na mesma categoria em que a Marcie a coloca, segundo sua declaração no Twitter: “Vi, está visto. Não preciso voltar".

6 comentários:

  1. Que vista linda pra se ter do hotel!!! Adorei! Mas, ó... pra Viena eu voltaria ;-)

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  2. Apesar de, ao final da viagem, você ter concordado comigo, acho importane você ter visto com seus próprios olhos, não? :-)

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  3. Eu sei que você voltaria, Mari. Quem sabe eu também volte e tenha uma avaliação diferente da cidade, né?

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  4. Apesar de confirmar minha opinião, acho que foi importante você ter visto com seus próprios olhos.
    E embora você tenha mencionado no twitter que talvez tentasse novamente, informo: no inverno também não é legal.

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  5. Eu voltaria a Viena. Tenho agradáveis lembranças da cidade. Mas talvez porque na ultima vez eu cheguei lá vindo de um dia tenso na Polônia... aí Viena foi um paraíso... ;-)
    Mas ainda assim concordo que não e' uma cidade calorosa...
    Abraços!

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  6. Olá Carmem,
    Acompanhei a viagem de voces e de suas malas pelo twitter e facebook, mas só hoje vim passear por aqui e ver a viagem toda. Como são as coisas, eu tenho uma lembrança de deslumbramento por Viena, pois foi a primeira cidade na Europa que visitei há + de 20 anos e estou sempre querendo voltar, mas ainda não deu certo. Já Budapest, que eu fui na mesma viagem, recem saida da URSS não me cativou. Muito legal o roteiro de voces. Estou louca para conhecer Praga. E pena que não coincidiu nossa estada em Madrid. Esta eu concordo com voces, adorei...

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