quinta-feira, novembro 12, 2009

Três cidades à beira-rio

Viagem diferente, devagarinho. Acompanhando Dona Abigail, mãe de Ana, que tem problemas de visão e dificuldade para caminhar.
Viajar assim nos faz prestar mais atenção a certos detalhes que passariam despercebidos.

I - Buenos Aires
A cidade nos recebeu com temperatura amena. No aeroporto trocamos reais por pesos no Banco de la Nación seguindo o conselho de Ricardo Freire. Bom câmbio, além da tranquilidade. Melhor que isso, só mesmo sacar direto no banco, como fizemos alguns dias depois. Valor da moeda: cada peso vale por 2,10 reais, aproximadamente. Mas tem casas de câmbio que pagam até 1,70. É preciso estar atento e forte...
De Ezeiza pro hotel, também seguindo o conselho do Riq, pegamos um táxi da empresa Ezeiza: 98 pesos pra ir e 78 pra voltar.
Hotel El Conquistador, reservado através da Hoteis.com . Um bom quatro estrelas, com roupa de cama boa, toalhas médias, café da manhã bom e wi-fi grátis. Inconvenientes, poucos. Um deles, o mais importante para o caso, foi a falta de um apoio para entrar e sair da banheira.
Já começamos a programação com uma visita ao Café Tortoni, nosso queridinho por lá, e dois dias depois voltamos pra ver um show de tango.
Foi nessa segunda vez que tivemos problemas. Já tínhamos reservas, feitas e pagas um dia antes. Fomos as primeiras pessoas admitidas na sala de espetáculos e nos foi destinada a penúltima mesa à esquerda do palco. Estranhamos! Perguntamos e a resposta, ríspida, foi que a mesa é atribuída de acordo com a ordem de reserva... Mas ninguém nos disse isso antes. Pedimos uma concessão especial para Dona Abigail, por causa do problema de visão. Nada! Achamos bem desagradável o atendimento ali.
Por conta da dificuldade de locomoção de nossa convidada, andamos pra lá e pra cá de táxi. Bom e barato. Pelo que conhecemos da cidade e dos caminhos, acho que não fomos enroladas.
Assim, mostramos para Dona Abigail os pedacinhos de Buenos Aires de que gostamos. Fomos à Recoleta, ao Caminito, ao Puerto Madero, à Confeitaria Las Violetas, à Calle Florida, às Livrarias Ateneo, a Palermo, a Santelmo, à Plaza de Mayo. E ainda arriscamos alguns lugares novos: Il Gran Caffé e Confeitaria Richmond. A primeira nos agradou a segunda nem tanto...
Nem Mafalda escapou de nós:
II - Colonia del Sacramento
Aproveitamos um dos dias para uma escapadinha ao Uruguai, logo ali, al otro lado del río...
Decidimos testar os serviços da Colonia Express. E não recomendamos.
Compramos antecipadamente pela internet. O pacotinho inclui ida, um city tour pelo centro histórico e volta. Os horários são fechados: ida às 8 da manhã e volta às 5 da tarde. É preciso chegar ao terminal portuário com uma hora de antecedência; às 7 da manhã, portanto. Para isso, saímos do hotel às 6h30, sem café da manhã. No terminal há um café... fechado!

O barco é pequeno, mal conservado e sujo. Fizemos fotos. Apenas um pequeno álbum ilustrativo e instrutivo...
No bar, as atendentes informam que o barco vai balançar muito e que não é recomendada a ingestão de bebidas!
O freeshop parece um stand dos xing-lings paulistanos.
E o city tour não funcionou para o nosso esquema. Caminhar do porto de Colonia até o centro histórico era muito para Dona Abigail.
A guia teve boa vontade, conseguiu um transporte até a entrada da cidade. Mas ainda assim não foi possível acompanhar o grupo por muito tempo.
Vimos um barzinho convidativo, com mesinhas no meio da rua, e paramos para descansar e tomar um café decente. Pedimos dois capuccinos, um submarino e uma cestinha de torradas com geleia e manteiga. Na hora da conta, um susto: uma cifra de três dígitos em pesos uruguaios que transformada em pesos argentinos resultou em $140, ou seja, 70 reais. O nome do lugar? Parrilla del Barrio. Veja a foto, pra nunca cair no erro de parar por lá pra um cafezinho:Para percorrer a cidade, alugamos um carrinho de golfe por 15 dólares e nos divertimos pra valer...
III - Porto Alegre
Depois das aventuras nas duas margens do Rio da Prata, arrumamos as malas e partimos para a margem do Guaíba.
Ana participava de um encontro na PUCRS. Chegamos no final da tarde e fomos para o Blue Tree Towers, na Bela Vista. Gostamos da escolha.
A título de informação: no Blue Tree a internet é cobrada, 6 reais por cada 24 horas ou 1 real por meia hora de uso.
Para mostrar a Dona Abigail algo típico, pensamos em ir à Churrascaria Roda de Carreta, ao lado do CTG 35. Não sabíamos se era a melhor escolha e nem ficamos sabendo, pois o motorista do táxi que pegamos na porta do hotel nos levou ao Galpão Crioulo sem sequer nos consultar. Tremenda falta de respeito, tchê!
O Galpão não nos agradou. E o taxista da volta nos brindou com um city tour... Nossa estreia com os taxistas de Porto Alegre não foi feliz.
Amanhã termina nossa escapada para o sul. Voltamos para a nossa querida e semi-apagada São Paulo no final da manhã.
Fotos? Tem sim: Taí! É só clicar...

6 comentários:

  1. Apesar de um ou outro inconveniente, na volta o Tiete te aguarda! kakaka
    Uma delicia viajar junto com vcs!!
    Beijos

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  2. Hum! delícia de relato, me deu saudade de Buenos Aires e vontade de ver 'los portenhos' novamente...

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  3. Linda viagem,lindo País,também gostei,apesar de só ter estado 4 dias e apenas em Buenos Aires,mas amei.
    Viajar é a melhor coisa do Mundo

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  4. Bom demais acompanhar a viagem de vocês. Apesar dos imprevistos, viajar sempre vale à pena né?!

    Beijos

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  5. Olá Carmem!
    Parabéns pelo Blog! Você poderia me informar onde alugou os carrinhos de golfe e qual o preço?
    Muito obrigada,
    Abraços,
    Vanilza

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  6. Oi, Vanilza!
    Sobre o aluguel dos carrinhos de golf, não me lembro o nome da empresa, nem o endereço certinho. Fiz um mapinha pra você localizar.
    http://bit.ly/bYVmL1
    É fácil porque a cidade é pequena.
    O preço é por hora. Acho quem uns 30 reais a hora.
    Boa sorte!

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