Aos 5 de outubro de 2007, saímos de São Paulo rumo a Ilhéus, pelo vôo 1776 da Gol.
Do aeroporto fomos direto a Itacaré, a mais ou menos 70 km dali.
Nosso destino: Pousada Shambhala. Ali nos recebeu Faijj, amigo dos donos, que estavam fora.
Nosso destino: Pousada Shambhala. Ali nos recebeu Faijj, amigo dos donos, que estavam fora.
A pousada é um encanto. Apartamentos confortáveis - o nosso tinha até banheira de hidromassagem - num ambiente de muito bom gosto, à beira do Rio de Contas, quase na sua foz junto ao mar.
Mal chegamos e Faijj já nos levou para o Beco das Flores, outro empreendimento de propriedade dos donos da pousada.
Ali estavam Luís e Ney, outros hóspedes da pousada, com quem acabamos fazendo amizade e alguns passeios nos dias seguintes.
Os passeios? Praia da Ribeira, Praia da Concha, Cachoeiras do Kleandro - com direito a trilha e passeio de canoa pelo mangue. Operação mais que perigosa: a canoa era pequena e dava a impressão de que ia virar a qualquer momento. Não virou!
Voltamos à pizzaria do Beco na noite seguinte. Surpresa: Faijj travestido! Uma lady!
A cidade não tem muito a oferecer, a não ser belas praias, que só podem ser atingidas de carro... E estávamos a pé!
A Pituba, rua do comércio, é bem sem graça!
Na segunda-feira - 8 de outubro - voltamos a Ilhéus. No dia seguinte começaria a parte séria da viagem: um congresso sobre Mulher e Literatura.
Descontentes com o hotel que havíamos reservado com antecedência - o Britânia, bem no centro, ao lado do Vesúvio - nos mudamos para o Praia do Sol, com uma escala no Aldeia da Praia: houve problemas no encanamento do Praia do Sol bem no momento de nossa entrada. Mas, finalmente, ali conseguimos nossa janela para o mar...
Para facilitar as mudanças de hotel e idas à UESC, onde acontecia o congresso - alugamos um carro. Era um Celta que recebeu o óbvio nome de Celton Fonseca, já que a locadora de onde vinha tinha esse sobrenome.
Ilhéus está num descuido só: sujeira, buracos nas ruas, tudo deteriorado. E o povo triste com isso. Também não é pra menos: uma cidade tão bonita! Coisas da política: o prefeito foi deposto, voltou, saiu...
O congresso revelou-se mal organizado, obrigando seus participantes a se deslocarem por mais de 20 km, para chegar lá e encontrar sessões suspensas ou transferidas.
Aproveitamos o feriado de 12 de outubro para passear por Olivença e pelas praias, com Licia e família - todos ilheenses de nascimento.
Amanhecemos no sábado na rodoviária de Salvador. Alberto nos resgatou e, depois de nos apresentar aos cães Zumbi e Zabelê, partimos com Alberto e Djaman para um café da manhã tipicamente nordestino e uma pequena viagem a Santo Amaro da Purificação, terra de Bethânia e Caetano.
Dona Canô, a centenária senhora mãe dos Veloso, não nos esperava no portão. Dizem até que não estava em casa.
Andamos pela cidade. Conhecemos o que havia pra conhecer. Visitamos Dona Edith do Prato. Almoçamos em São Braz e voltamos a Salvador.
O domingo foi familiar. Licia e o núcleo soteropolitano da família nos receberam com carinho. Participamos do banho de Bernardo, das compras de supermercado, da festa de aniversário de Dona Margarida - mãe de Licia - e da oração dominical. Tudo em família!
Na segunda-feira pela manhã Licia nos deixou no aeroporto.
Pelas asas da VARIG, chegamos a São Paulo no meio da tarde.
Tudo foi fotografado e fotografado e fotografado. Veja aí: