Chegamos a Santarém pela hora do almoço.
Marcio nos ajudou a encontrar um hotel. Começamos pelo Rio Tapajós: lotado. Rio Dourado, lotado também. Acabamos aceitando um quarto sem graça no City Hotel.
Mas o destino nos reservava, mesmo, um retorno ao Hotel Mirante, o mesmo no qual nos hospedáramos dias antes.
Foi assim:
Deixamos nossa bagagem no City e saímos. Fomos a um cybercafé. Andamos pelo comércio da quente Santarém. Compramos bermudas baratas. Entramos numa loja de departamentos - Y. Yamada - e compramos lençóis e fronhas para a próxima etapa da viagem de barco. Comemos pastéis. Tomamos sorvete. Voltamos ao City. Desejávamos apenas um bom banho e voltar a pôr o pé na rua pra jantar no Dona Vinoca. Surpresa! Não havia água em nosso banheiro. Na portaria nos informaram que havia um problema na rua. Iam preparar um balde para nós... Não aceitamos. Dois minutos depois, batiam à nossa porta oferecendo a opção de tomar banho em outro apartamento. Mas não era um problema de água na rua?!?!?!
Queimamos o pé! Saímos imediatamente daquele muquifo, sem olhar pra trás, apesar dos chamados da senhora da portaria.
A menos de 50 metros dali, na mesma rua, estava o Hotel Mirante. Fomos pra lá. Conseguimos um apartamento com vista longínqua para o encontro das águas entre o Amazonas e o Tapajós.
Alegres e banhadas, fomos com Marcio jantar no Dona Vinoca. É um lugar famoso. Dona Vinoca, uma senhorinha local, abre diariamente sua própria casa e serve comidas típicas, num ambiente totalmente doméstico. Comida boa e barata. Experimentamos o vatapá local - servido com jambu e arroz - e a maniçoba. Mais bolinho de aipim com carne moída. De sobremesa, bolo de tapioca. E ainda levamos uma fatia de bolo de aipim para o dia seguinte. Foram quatro pratos e mais os petiscos por R$ 28,00.
Voltamos para o hotel disputando o caminho com as baratas que circulam soltas pelas calçadas irregulares de Santarém.
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