Sete de fevereiro. Aportou em Alter o navio Vistamar, carregado de turistas estrangeiros.
O dia começou com chuva, mas a cidade estava em polvorosa. Tudo estava preparado para receber os visitantes. Na praça os artesãos expunham suas artes quando a chuva deixava. Ouvimos a queixa de um deles: "Eu até gosto de chuva. Mas num dia assim, em que a pessoa vai adquirir uma grana..."
Num momento de estiagem, atravessamos o canal e fomos direto à tenda que havia sido preparada na ilha para receber os gringos. Uma vergonha. Tudo fake pra receber os turistas: dançarinas, vegetação. E eles, bobos, fotografando tudo e todos. Babando...
Pro fim o tempo melhorou e só voltou a chover à noite. Choveu... choveu... choveu sem parar. A ponto de não encontrarmos nemhuma brechinha para ir até a praça, onde no dia anterior havíamos comido uma gostosa pizza de jambu.
Jambu é uma verdura local que dizem ser anestésica. Eu a definiria como uma mistura de escarola com hortelã...
Presas no hotel, comemos no próprio quarto os víveres que tínhamos armazenado nos últimos dias:
- maçãs trazidas do hotel de Santarém;
- bolachas compradas de última hora no porto de Manaus;
- geléias trazidas do avião da TAM;
- bombons de castanha com cupuaçu, castanhas cobertas de chocolate e docinhos de muruci comprados ali mesmo em Alter;
- banana frita com catchup e castanhas de caju compradas durante a viagem de barco
- e água mineral.
Dia seguinte, chovia!
Decidimos voltar a Santarém. Enquanto arrumávamos a bagagem, saiu o sol.
Partimos assim mesmo!
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