Carro alugado, malas arrumadas, pé na estrada...
Na manhã do dia 3 de fevereiro saímos de Salvador rumo às praias do norte.
Primeira parada Arembepe.
Andamos pela pracinha dos restaurantes, fotografamos a igrejinha de São Francisco, por fora e por dentro... Ou melhor, de dentro pra fora, pelos janelões da sacristia que dão direto pro mar.
Almoçamos com nossa amiga Licia no Mar Aberto, também de cara pro mar.
Demos uma olhadinha rápida na praia do Piruí. Fomos até a entrada do Projeto Tamar, mas nem entramos e seguimos viagem.
Nosso destino nesse dia era a Pousada da Espera, em Itacimirim, onde já tínhamos reserva.
Falo primeiro da parte boa da pousada: nosso apartamento tinha uma vista linda pro mar. Dava pra ver até o farol da Praia do Forte. A praia é bonita, tranquila, quase deserta. Água morninha... Uma enorme tartaruga veio nos dar as boas-vindas assim que pusemos os pés na água. E voltou com outras companheiras nos dias seguintes.
Na primeira noite uma bela lua enfeitava o céu diante da nossa janela, por onde entrava sempre uma gostosa brisa e o barulho das ondas.
Ops... estou falando SÓ das maravilhas naturais... É que a pousada em si nos decepcionou. Instalações sem graça, precisando de manutenção.Decoração pobrinha. Chuveiro fraquinho. Ar condicionado barulhento. Nenhuma cadeira; nem dentro nem na varanda... mas tinha uma rede! Sem internet e sem TV a cabo. Não que quiséssemos ficar zapeando na TV a cabo ou coisa parecida, mas, pelo preço cobrado – R$ 312,00 a diária – esperávamos um pouco mais de mimos.
Café da manhã servido na mesa durante os dias de semana. No sábado, nosso último dia por lá, havia um pequeno buffet. Tanto na mesa quanto no buffet, as comidinhas tinham uma carinha cansada...
Café de garrafa térmica. Suco só de laranja. Nada de tapioca quentinha ou sucos de frutas regionais. Mas a paisagem do restaurante era de tirar o fôlego!
De lá, fomos passear na Praia do Forte. Levei um susto. A cidadezinha que eu conheci no início dos anos 90 desapareceu. E em seu lugar construíram um shopping a céu aberto. Bonito, mas diferente do que eu esperava. Acho que preferia a Praia do Forte que eu tinha na lembrança. Progresso?
Voltamos lá nos outros dias: era a "cidade grande" mais perto de nós... e com algumas coisas pra ver além das lojas de grife da Alameda do Sol.
Visitamos as ruínas do Castelo de Garcia D’Ávila e o Projeto Tamar.
De tartarugas e do Projeto Tamar, tenho muita coisa pra contar. Guardo pra um próximo post.
Por sugestão do Sidney da Soze locadora de veículos – que recomendo – fomos almoçar no Manguezal, um restaurante à beira do Rio Pojuca. O lugar é muito aprazível e a comida boa. Pra chegar lá, fique de olho na placa que fica na estrada – Linha Verde – entre Itacimirim e Praia do Forte. À direita, um pouquinho antes de cruzar o Rio Pojuca. Entre ali. É pertinho, menos de 200 m .
A entrada é simplesinha. Depois da casa, há o mangue com um longo deck que a gente vai atravessando e vendo caranguejos daqueles coloridos, lindos.
Por fim se chega ao restaurante propriamente dito: dois decks avançando sobre o rio. Imperdível!
Fomos também a Imbassaí, mas dali só curtimos a paisagem. A entrada da cidade está em obras. Paramos o carro a uma boa distância da praia e caminhamos sob o sol até a barraca mais próxima: Cabana do Marujo. Visual lindo! Comida péssima!
Além disso, uma barraca vizinha tocava um pagode ridículo num volume muito acima do que poderia ser considerado aceitável. Fomos embora rapidinho. E até desistimos de nossos planos de ir mais para o norte.
Sábado acordamos cedinho e fomos dar uma caminhada na praia. Encontramos tanto lixo! Pena, num lugar tão bonito!
No final da manhã deixamos a bela praia da Espera e fizemos o trajeto rumo sul, voltando pra Salvador.
Que viagem gostosa... Me deu água na boca. Bjs
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