quinta-feira, agosto 23, 2007

Viagem à Turquia - Parte V - Pedras Milenares

Retomando a viagem a Turquia, volto com mais um "episódio".
Quem perdeu os capítulos anteriores pode vê-los nos links abaixo:

Vamos, pois, às pedras milenares!

Lembram-se das piscinas termais de Pammukale e seu pôr-de-sol inesquecível?
Bem ao lado desse paraíso está Hierápolis.

Acreditava-se, na Antigüidade, que as águas quentinhas das piscinas de Pamukkale eram milagrosas e curavam doenças. Por conta disso, muitos doentes viajavam para lá em busca da cura para seus males. Diante da necessidade de acomodar esses pessoas, surgiu ali, ao lado das termas, a cidade de Hierápolis, cujo nome significa cidade sagrada.
O que se vê hoje por lá são as ruínas do que foi a cidade.
A velha Hierápolis tinha uma rua principal, dedicada ao comércio. Não se esqueçam: estamos na Turquia!

Um enorme teatro, todo de pedra.

E para provar que a água não tinha nada de milagrosa, um imenso cemitério.
Aquele ensolarado 29 de agosto, nosso terceiro dia em solo turco, era dedicado às cidades gregas. Assim, de Hierápolis fomos a Éfeso.

Ali está outro maravilhoso conjunto de ruínas arqueológicas que mostra o quão esplendorosa foi a cidade onde nasceu Heráclito.

Cada passo nos trazia uma surpresa.
O Templo de Adriano, com seu portal majestoso:

A biblioteca, da qual se conservou apenas a fachada, com as imagens que a guardam:

E os teatros. Dois!

No maior deles, o segundo, Paulo fazia suas pregações. Quem nunca ouviu a referência à "Carta de São Paulo aos Efésios"?
Além disso, é em Éfeso que se encontra o que restou de uma das sete maravilhas do mundo antigo, o Templo de Diana, que demorou mais ou menos 120 anos para ser construído. Era todo em mármore, tinha cerca de 122 metros de comprimento e 100 colunas de 18 metros de altura.
Assim era o templo em sua época áurea:

Daquela centena de colunas, restou apenas o que se vê na foto:

Mas parece que os habitantes da antiga Éfeso também tinham lá suas coisas curiosas.
Um banheiro público, ao ar livre, onde se podia conversar com os amigos enquanto se faziam as necessidades:

Um joguinho para as horas vagas:

Um sistema para pedir pizza em domicílio:

E até um bordel! Afinal, Éfeso era um porto:

Dizem que essa pedra indicava a entrada do prostíbulo e que o pé aí desenhado servia como agente da censura. Para evitar a entrada de menores, só podiam entrar os homens cujos pés fossem iguais ou maiores do que o do desenho. Alguém quer tentar?

Pra quem quiser ver mais fotos, tem um álbum no endereço abaixo. Clique e veja!

Pedras Milenares

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