A última estação de nossa aventura turca, que começou na longínqua Capadócia, foi Istambul, a antiga Constantinopla das mil-e-uma-noites. Foi aí, nessa metrópole de mais de 3000 anos, que nos despedimos do solo turco, não sem antes explorá-la por nossa conta e risco.
A cidade, ao contrário do que pensávamos, é perfeitamente visitável. Mulheres podem andar sozinhas pelas ruas. Comerciantes falam inglês e até um pouco de espanhol. Enfim, dá pra fazer de tudo sem grandes dificuldades.
Metrópole agitada, Istambul se esparrama pelas margens asiáticas e européias do Estreito de Bósforo. Duas pontes ligam os continentes e levam turcos e turistas da Europa à Ásia num piscar de olhos.
Placas indicativas sobre as pontes fazem com que os passantes nunca se esqueçam de que essa é uma jornada especial. Não se trata de cruzar uma simples ponte, mas de transitar entre dois continentes: Ásia e Europa. Quem mais, além dos turcos e seus diletos hóspedes, tem esse privilégio?
Ali o Mar de Mármara, último pedaço do Mediterrâneo, se estreita formando um canal de mais de trinta quilômetros – o Estreito de Bósforo – que mais adiante se transformará no imenso Mar Negro. Olhe bem e você verá ao fundo uma pontinha do Mar Negro...
Um cruzeiro pelo Bósforo é tarefa obrigatória para qualquer turista que se preze. Assim estivemos por lá fotografando as grandezas e misérias de seus arredores.
À margens do Bósforo está também a Galatasaray Üniversitesi. Nada como estudar na Europa com vista para a Ásia...
Há em Istambul um sem-número de mesquitas espalhadas por todos os cantos da cidade. A maior e mais famosa delas – a Mesquita Azul – foi construída por ordem do sultão Ahmet I.
Na decoração interior predomina o azul, razão pela qual é chamada de Mesquita Azul.
Grande por dentro e por fora, é a segunda maior do mundo, perdendo apenas para a Grande Mesquita de Meca.
Contam que originalmente a mesquita turca tinha apenas quatro minaretes. Quando construíram a mesquita de Meca com seis minaretes, o sultão de plantão ordenou que se acrescentassem dois minaretes à turca. Meca não deixou por menos e aumentou a sua, totalizando sete minaretes. E parece que a contenda parou por aí... Ou será que algum dia leremos na primeira página do UOL : "Turquia constrói mais um minarete na Mesquita Azul"?
Do outro lado do jardim está AyaSofya Müzesi construída como basílica pelo Imperador Justiniano em 537, depois transformada em mesquita e atualmente em museu.
Aqui há que confessar um pecadinho: dessa vez não fomos visitar Santa Sofia por dentro. Será que seremos perdoadas ou arderemos no fogo do inferno? Na próxima visita repararemos o erro e ainda visitaremos o Palácio Topkapi que também "pulamos"...
Invadindo a Istambul européia existe um imenso braço de mar: o Chifre de Ouro.
Ao sul do Chifre de Ouro está a parte mais antiga e caótica da cidade. Aí estão as mesquitas e os bazares. O trânsito entre essa parte da cidade e a parte norte, dita moderna, é feita por duas pontes. A mais movimentada é a Ponte Gálata, onde é possível até parar para um cafezinho.
Ao final da ponte encontra-se o Tunel, ou seja, a estação do funicular que leva à parte alta de Beyoglu, no lado norte da Istambul. Ali nos esperava a Torre Gálata, construída no ano 528, com seus 61 metros acima da colina.
Do alto da torre a vista para a velha Istambul é imperdível. Chegamos justo a tempo de testemunhar um grande espetáculo: o pôr-do-sol.
Como boas leitoras de Agatha Christie, não pudemos deixar de visitar o Hotel Pera Palas, hospedaria original dos passageiros do Orient Express.
Foi ali que a escritora se refugiou numa ocasião em que desapareceu de casa. Voltou com o livro Assassinato no Orient Express pronto para a tipografia. E o quarto 411, onde esteve hospedada, tornou-se ponto de visitação turística. Mediante uma pequena gorjeta ao camareiro pode-se ver o quarto e até fotografá-lo.
Em Beyoglu está a parte do comércio sofisticado de Istambul. Partindo da Praça Taksim, caminha-se pelo calçadão da Istiklal Caddesi – onde estão as lojas das mais famosas grifes mundiais, ao lado de fast foods e barraquinhas de camelô – e chega-se à Çiçek Pasaji, um território exclusivo de restaurantes. Imperdível!
E é também seguindo pela Istiklal Caddesi até a altura do Café Barcelona que se chega ao melhor café da Turquia. Fica numa travessinha estreita e acanhada, as cadeiras, umas diferentes das outras, ficam na rua, espalhadas. Quem serve são os próprios donos, dois turcos muito simples e simpáticos.
Ali o café e o chá turcos são servidos como manda o figurino tradicional.
Alguém está servido?
A cidade, ao contrário do que pensávamos, é perfeitamente visitável. Mulheres podem andar sozinhas pelas ruas. Comerciantes falam inglês e até um pouco de espanhol. Enfim, dá pra fazer de tudo sem grandes dificuldades.
Metrópole agitada, Istambul se esparrama pelas margens asiáticas e européias do Estreito de Bósforo. Duas pontes ligam os continentes e levam turcos e turistas da Europa à Ásia num piscar de olhos.
Placas indicativas sobre as pontes fazem com que os passantes nunca se esqueçam de que essa é uma jornada especial. Não se trata de cruzar uma simples ponte, mas de transitar entre dois continentes: Ásia e Europa. Quem mais, além dos turcos e seus diletos hóspedes, tem esse privilégio?
Ali o Mar de Mármara, último pedaço do Mediterrâneo, se estreita formando um canal de mais de trinta quilômetros – o Estreito de Bósforo – que mais adiante se transformará no imenso Mar Negro. Olhe bem e você verá ao fundo uma pontinha do Mar Negro...
Um cruzeiro pelo Bósforo é tarefa obrigatória para qualquer turista que se preze. Assim estivemos por lá fotografando as grandezas e misérias de seus arredores.
À margens do Bósforo está também a Galatasaray Üniversitesi. Nada como estudar na Europa com vista para a Ásia...
Há em Istambul um sem-número de mesquitas espalhadas por todos os cantos da cidade. A maior e mais famosa delas – a Mesquita Azul – foi construída por ordem do sultão Ahmet I.
Na decoração interior predomina o azul, razão pela qual é chamada de Mesquita Azul.
Grande por dentro e por fora, é a segunda maior do mundo, perdendo apenas para a Grande Mesquita de Meca.
Contam que originalmente a mesquita turca tinha apenas quatro minaretes. Quando construíram a mesquita de Meca com seis minaretes, o sultão de plantão ordenou que se acrescentassem dois minaretes à turca. Meca não deixou por menos e aumentou a sua, totalizando sete minaretes. E parece que a contenda parou por aí... Ou será que algum dia leremos na primeira página do UOL : "Turquia constrói mais um minarete na Mesquita Azul"?
Do outro lado do jardim está AyaSofya Müzesi construída como basílica pelo Imperador Justiniano em 537, depois transformada em mesquita e atualmente em museu.
Aqui há que confessar um pecadinho: dessa vez não fomos visitar Santa Sofia por dentro. Será que seremos perdoadas ou arderemos no fogo do inferno? Na próxima visita repararemos o erro e ainda visitaremos o Palácio Topkapi que também "pulamos"...
Invadindo a Istambul européia existe um imenso braço de mar: o Chifre de Ouro.
Ao sul do Chifre de Ouro está a parte mais antiga e caótica da cidade. Aí estão as mesquitas e os bazares. O trânsito entre essa parte da cidade e a parte norte, dita moderna, é feita por duas pontes. A mais movimentada é a Ponte Gálata, onde é possível até parar para um cafezinho.
Ao final da ponte encontra-se o Tunel, ou seja, a estação do funicular que leva à parte alta de Beyoglu, no lado norte da Istambul. Ali nos esperava a Torre Gálata, construída no ano 528, com seus 61 metros acima da colina.
Do alto da torre a vista para a velha Istambul é imperdível. Chegamos justo a tempo de testemunhar um grande espetáculo: o pôr-do-sol.
Como boas leitoras de Agatha Christie, não pudemos deixar de visitar o Hotel Pera Palas, hospedaria original dos passageiros do Orient Express.
Foi ali que a escritora se refugiou numa ocasião em que desapareceu de casa. Voltou com o livro Assassinato no Orient Express pronto para a tipografia. E o quarto 411, onde esteve hospedada, tornou-se ponto de visitação turística. Mediante uma pequena gorjeta ao camareiro pode-se ver o quarto e até fotografá-lo.
Em Beyoglu está a parte do comércio sofisticado de Istambul. Partindo da Praça Taksim, caminha-se pelo calçadão da Istiklal Caddesi – onde estão as lojas das mais famosas grifes mundiais, ao lado de fast foods e barraquinhas de camelô – e chega-se à Çiçek Pasaji, um território exclusivo de restaurantes. Imperdível!
E é também seguindo pela Istiklal Caddesi até a altura do Café Barcelona que se chega ao melhor café da Turquia. Fica numa travessinha estreita e acanhada, as cadeiras, umas diferentes das outras, ficam na rua, espalhadas. Quem serve são os próprios donos, dois turcos muito simples e simpáticos.
Ali o café e o chá turcos são servidos como manda o figurino tradicional.
Alguém está servido?
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Aí estão imagens que ilustram quase tudo o que foi dito acima. Apreciem sem moderação:
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