Mais um capítulo da viagem à Turquia, contando agora alguns dos costumes turcos que pudemos conferir e até participar.
Girando, girando!
Mão direita levantada para o céu.
Mão esquerda apontada para o chão.
São os dervixes dançantes da longínqua Capadócia!
Eles povoaram nossa primeira noite na Turquia.
Criada por Mevlana por volta do século XIII, a Ordem dos Dervixes chegou a ser extinta e considerada fora da lei por Kemal Ataturk no século 20.
Num primeiro momento, os dervixes aparecem envolvidos em um manto negro. Na cabeça levam um chapéu comprido. Essa vestimenta representa uma tumba e simboliza que o dervixe está morto para o mundo das aparências.
Ao som de música em louvor ao Profeta, os dervixes iniciam a dança. Depois de três voltas, tiram o manto negro, mostrando então a roupa branca que simboliza a morte dos desejos. A partir desse momento eles recebem autorização para girar e girar e girar... repetindo o movimento cíclico do universo em busca da perfeição.
A mão que aponta o céu quer receber os dons de Deus e a que aponta a terra quer transmitir esses dons ao mundo.
Terminada a cerimônia, foi a nossa vez de buscar a perfeição. Para isso, nada melhor que tomar um chá de canela e dar uma "pitadinha" num cachimbo de água.
Dois dias depois, estávamos em Konya - uma das cidades mais fundamentalistas da Turquia - visitando o Mausoléu de Mevlana, fundador da Ordem dos Dervixes.
Ainda na Capadócia, vivemos uma aventura tipicamente turca que não teve registro fotográfico. A única "prova" dela está está entre as fotos do álbum que abre esse relato: o cartão do banho turco Alaaddin.
Mão direita levantada para o céu.
Mão esquerda apontada para o chão.
São os dervixes dançantes da longínqua Capadócia!
Eles povoaram nossa primeira noite na Turquia.
Criada por Mevlana por volta do século XIII, a Ordem dos Dervixes chegou a ser extinta e considerada fora da lei por Kemal Ataturk no século 20.
Num primeiro momento, os dervixes aparecem envolvidos em um manto negro. Na cabeça levam um chapéu comprido. Essa vestimenta representa uma tumba e simboliza que o dervixe está morto para o mundo das aparências.
Ao som de música em louvor ao Profeta, os dervixes iniciam a dança. Depois de três voltas, tiram o manto negro, mostrando então a roupa branca que simboliza a morte dos desejos. A partir desse momento eles recebem autorização para girar e girar e girar... repetindo o movimento cíclico do universo em busca da perfeição.
A mão que aponta o céu quer receber os dons de Deus e a que aponta a terra quer transmitir esses dons ao mundo.
Terminada a cerimônia, foi a nossa vez de buscar a perfeição. Para isso, nada melhor que tomar um chá de canela e dar uma "pitadinha" num cachimbo de água.
Dois dias depois, estávamos em Konya - uma das cidades mais fundamentalistas da Turquia - visitando o Mausoléu de Mevlana, fundador da Ordem dos Dervixes.
Ainda na Capadócia, vivemos uma aventura tipicamente turca que não teve registro fotográfico. A única "prova" dela está está entre as fotos do álbum que abre esse relato: o cartão do banho turco Alaaddin.
Ali tivemos um verdadeiro banho turco, com direito a sauna, esfregão e massagem de espuma.
Funciona assim: depois de um tempo na sauna, você vai para um salão onde há uma enorme mesa de mármore aquecida. Fica ali, esquentando e esperando sua vez de ser vigorosamente esfregado por um turco munido de uma bucha bem áspera. O passo seguinte é uma massagem - também vigorosa - feita com espuma. Só então vem aquela parte que se vê nos filmes: pessoas sentadas em volta de uma pia, conversando e enxaguando-se com canequinhas de água.
O banho turco existe há milhares de anos. Mercadores turcos costumavam beneficiar-se de seus efeitos ao regressar de suas longas viagens, com a pele ressecada pelos ventos e os poros entupidos pela poeira a que se expunham ao atravessar terras áridas e desertos.
Assim, já iniciadas nos costumes turcos, seguimos visitando um sem-número de mesquitas e mausoléus.
Em Bursa, visitamos a Yesil Türbe (Tumba Verde), mausoléu construído como último abrigo para o Çelebe Sultan Mehmed, em 1421.
Da mesma época é a Mesquita Verde (Yesil Camii), com seus incríveis azulejos. Verdes, claro!
Ali testemunhamos algumas expressões da vida muçulmana do país, que, embora laico, tem 90% de adeptos do Corão.
É verdade que grande parte da população que se diz muçulmana não pratica os preceitos islâmicos, principalmente os mais jovens. Mas, como toda regra tem sua exceção, entre as fotos está uma jovem moçoila lendo o Corão num dos espaços reservados para estudos na Yesil Camii.
Funciona assim: depois de um tempo na sauna, você vai para um salão onde há uma enorme mesa de mármore aquecida. Fica ali, esquentando e esperando sua vez de ser vigorosamente esfregado por um turco munido de uma bucha bem áspera. O passo seguinte é uma massagem - também vigorosa - feita com espuma. Só então vem aquela parte que se vê nos filmes: pessoas sentadas em volta de uma pia, conversando e enxaguando-se com canequinhas de água.
O banho turco existe há milhares de anos. Mercadores turcos costumavam beneficiar-se de seus efeitos ao regressar de suas longas viagens, com a pele ressecada pelos ventos e os poros entupidos pela poeira a que se expunham ao atravessar terras áridas e desertos.
Assim, já iniciadas nos costumes turcos, seguimos visitando um sem-número de mesquitas e mausoléus.
Em Bursa, visitamos a Yesil Türbe (Tumba Verde), mausoléu construído como último abrigo para o Çelebe Sultan Mehmed, em 1421.
Da mesma época é a Mesquita Verde (Yesil Camii), com seus incríveis azulejos. Verdes, claro!
Ali testemunhamos algumas expressões da vida muçulmana do país, que, embora laico, tem 90% de adeptos do Corão.
É verdade que grande parte da população que se diz muçulmana não pratica os preceitos islâmicos, principalmente os mais jovens. Mas, como toda regra tem sua exceção, entre as fotos está uma jovem moçoila lendo o Corão num dos espaços reservados para estudos na Yesil Camii.
A entrada nas mesquitas é precedida de alguns rituais interessantes. Um deles é a retirada dos sapatos, que ficam numa prateleira logo na porta da mesquita. Difícil agüentar o cheirinho... apesar do ritual da ablução a que estão obrigados os fiéis antes de entrar.
Turistas, como Ana Maria, só se aproximam das fontes para fotos! Nada de abluções...
Já em Istambul, na Mesquita do Sultão Mehmed, pudemos testemunhar mais um aspecto da cultura islâmica: garotos preparados para a cerimônia da circuncisão. Ai!
Não é preciso dizer que não participamos desse ritual... Nossa única atuação islâmica foi posar para uma foto numa espécie de altarzinho muçulmano.
Para quem se interessar em obter mais informações sobre os dervixes dançantes, aí vai um link útil:
Não é preciso dizer que não participamos desse ritual... Nossa única atuação islâmica foi posar para uma foto numa espécie de altarzinho muçulmano.
Para quem se interessar em obter mais informações sobre os dervixes dançantes, aí vai um link útil:
Poxa, como fazia tempo que eu não passava por aqui!! tem uma vantagem, tive um banho de conhecimento e entreterimento de alta classe neste fim de domingo, muito melhor que qualquer PLIN-PLIN!! umbejãodojão
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