O espaço de eventos da Fnac Pinheiros não é muito grande. A casa anuncia que comporta 150 pessoas. Será?
A verdade é que, naquela fria terça-feira de outono, esse espaço não atingiu sua capacidade máxima. Mas os que se aventuram a chegar lá e esperar pacientemente o momento do início do evento foram muito bem recompensados.
Lázaro de Oliveira - convidado pela Biscoito Fino para mediar o encontro - após confessar que Chico César cada vez o impressiona mais, iniciou a conversa perguntando como nasceu a idéia desse DVD.
A verdade é que, naquela fria terça-feira de outono, esse espaço não atingiu sua capacidade máxima. Mas os que se aventuram a chegar lá e esperar pacientemente o momento do início do evento foram muito bem recompensados.
Lázaro de Oliveira - convidado pela Biscoito Fino para mediar o encontro - após confessar que Chico César cada vez o impressiona mais, iniciou a conversa perguntando como nasceu a idéia desse DVD.
Esse foi o mote para que Chico nos contasse que esse era seu primeiro DVD porque sempre foi resistente a esse tipo de registro. Em tentativas passadas, não ficou satisfeito com o que havia sido gravado e acabou desistindo do projeto.
O lançamento do Cd De uns tempos pra cá e os shows que o acompanharam, trouxeram a idéia novamente à baila. Algumas imagens dessas apresentações foram gravadas e Chico percebeu que cenário, figurino, música formavam um conjunto harmônico:
"Era o DVD que eu gostaria de fazer. Aí está a semente."
Num país como o nosso, onde a música está mais ligada a festa, batucada, Chico tinha nas mãos um CD intimista, sofisticado e ao mesmo tempo simples, juntando a música popular de origem nordestina, paraibana, à música instrumental erudita moderna, com pitadas de Villa Lobos, Nepomuceno, Marlos Nobre, Zé Siqueira, esse também paraibano.
Era a “celebração do regional, mas com uma força , uma capacidade de falar ao universal.”
O jovem Douglas Kuruhma, foi convidado para dirigir o projeto. A Biscoito Fino, incentivada por Joana Hime, aceitou a empreitada. A tudo isso, somou-se o oportuno convite de Pena Schmidt para o Auditório Ibirapuera. Pronto!
Projetado por Oscar Oscar Niemeyer em 1950 e só erguido em 2004, o Auditório Ibirapuera integra espaço interno e externo através de uma porta retrátil no fundo do palco, que se abre para o Parque Ibirapuera.
Não poderia haver melhor cenário. Desejo e necessidade, a primeira música do DVD e também a primeira que nós, participantes do bate-papo na Fnac, vimos no telão, começa com imagens inesquecíveis de Chico no fundo do palco, tendo às suas costas o belo Parque Ibirapuera.
Para mim, a genialidade se fez presente quando, em contraste com aquela tranqüilidade do parque, a câmera vai buscar o burburinho da avenida Pedro Álvares Cabral, no exato momento em que Chico canta:
ai estou nas malhas de estranha cidade
mas uma parte de mim eu diria que a metade
ficou lá aonde saí, ou seja eu me reparti
desejo e necessidade
mas uma parte de mim eu diria que a metade
ficou lá aonde saí, ou seja eu me reparti
desejo e necessidade
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ResponderExcluirMuito bom, Carmem! Muito bom! Ah, e definitivamente não cabiam 150 pessoas lá na fnac. Me dei ao trabalho de fazer as contas...hehehehe... 64! Um beijo
ResponderExcluirEu já conhecia, pq eles colocaram o folder da inauguração na caixa de correspondência, aí um dia fomos p/ conhecer o Balaio e na 2ª vez q comemos, bebemos e conheci a parte de cinema, aí hj tava falando com minha tia sobre fazer o níver dela tb lá. Aí nas próximas a gente vai reduzindo as coisas, bolo menor, salgados ou tira-gostos, sei lá. Se tiver Revéillon lá, vou ADORAR. Vc já sabe onde vai comemorar o seu? Eu ainda naum. Ano passado passei num barzinho com minha tia e uma amiga nossa, foi um dos Revéillons melhores, mesa farta, sobremesas, mto bom!!!! Peguei um monte de MICAs lá.
ResponderExcluirBjos,
Juliana
Legal o post, quem é a moça branca com o barbudo? Acho q eu vi essa moça no show dele aki.
ResponderExcluirEstou gostando da novelinha nova das 18h00 da Globo, adoro novela de época, figurinos bonitos, cabelos, etc.
Bjos,
Juliana
P.S. Gostei dos comentários nos meus blogs.
Eu cria que beleza contagia...
ResponderExcluirMe enganei no ato de crer no contágio!
Na verdade é o ato de criar que avoa na seta do teu texto como otítulo anuncia! Ele é assim semente, é assim colheita, é sim acolhida! Que o gosto ótimo de que falas canta no ouvido da gente. Mas tua letra também transpira e provoca de cores nascentes esse sabor diferente que reluz nos olhos da gente, na medida que in-formanima (sim! porque caia as formas d´alma ctucando bem-prazeres ainda...)
- ganha um gosto bom o meu pensamento quando meu coração lembra de ti, lendo os escrito d´ocê! Parabéns!!! E beijo avoado do Cel