quinta-feira, outubro 31, 2013

Segredos da Islândia - de Hvolsvöllur a Keflavík

Quando começamos a "estudar" a Islândia para decidir como fazer a viagem, uma das primeiras coisas que lemos foi sobre o vento. Vimos fotos e notícias de carros jogados pra fora da estrada pela ventania, estradas estragadas pelo vento... Assustamos! E esse foi um dos motivos pelos quais decidimos fazer a viagem com um guia, em lugar de alugar um carro e sair dirigindo pela ilha.
Ainda não tínhamos tido amostra do dito cujo. Já estávamos até pensando que fosse alguma lenda urbana. Mas nesse último dia de nossas andanças, o vento apareceu. Era forte! Não a ponto de tirar carro da estrada, mas era forte e constante. Ventou o dia todo e ainda sobrou vento pro dia seguinte.
Mas, com vento ou sem ele, a programação continuou.
Era o último dia e ingressaríamos no Golden Circle, o lerê da Islândia.

Era sábado. Era verão. A programação era tradicionalíssima. Isso quer dizer... encontraríamos hordas de turistas. Por isso, o guia fez alterações na ordem dos passeios. 
Assim, começamos pelas cachoeiras. Primeiro a pequena  Faxi, depois a majestosa Gullfoss.
Na Faxi, um aparato curioso: uma escada para salmões subirem a cachoeira. Uma mãozinha para piracema dos salmões...
Na Gullfoss, vento e chuvinha fina nos caminhos do cânion do Rio Hvítá para chegar até perto da queda de água, que atinge os 140 m3 por segundo. Ui!
Próxima parada, o Parque Geysir, em Haukadalur, ali pertinho. 
Dizem que a palavra gêiser da nossa língua portuguesa, vem do nome desse parque, onde jatos de água quentíssima - 80°C a 100°C - são expelidos do solo de tempos em tempos num espetáculo incansável. Demos uma olhadinha rápida no Litli-Geysir e ficamos um tempão acompanhando os movimentos e as explosões altíssimas do Strokkur.
Fechamos os Golden Circle visitando o Parque Nacional de Pingvellir. 
Ali, duas atrações: o parlamento mais antigo do mundo - que avistamos de longe - e as placas tectônicas da Europa e América que, a cada ano, se afastam alguns centímetros. Imagina se a gente não tirou fotos com um pé em cada placa... Atire a primeira pedra quem não faria o mesmo! Rá!
Voltando a Reykjavík, fizemos uma visita ao Museu Nacional (que tinha ficado pra trás no primeiro dia de viagem) e tivemos o famoso "tempo livre" para sassaricar pela cidade.
Ana e eu escolhemos ficar no Harpa. Lembram como tínhamos gostado do lugar no primeiro dia?
Nosso tempo livre foi um pouco mais curto que o do resto do grupo. Ivo organizou as coisas de modo a nos levar à Blue Lagoon. Tínhamos perdido essa parte da programação quando voltamos da Groenlândia...
E foi assim que, para finalizar, passamos umas três horas relaxando e nos divertindo por lá. Delicinha!
Dez da noite, o sol se punha, quando Ivo, a bordo de um táxi nos levou de volta ao Hotel Keflavík, o mesmo onde iniciáramos o tour, uma semana antes.
Na manhã do dia seguinte, todos voltamos pra casa! Ou melhor, os portugueses voltaram, porque nós ainda demos um rolezinho por Londres antes de voltar pro Brasil. 
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Mais fotos: aqui e aqui.

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