Nem lembro como começou...
Só sei que um dia fiz uma inscrição on line para participar de um projeto sobre conforto em cabines de avião, na USP.
Bastante tempo depois, recebi um e-mail confirmando. Mais adiante, um questionário via e-mail. E esqueci do assunto.
Há pouco menos de duas semanas, recebi um telefonema consultando sobre a disponibilidade para participar, com duas opções de data. Escolhi a melhor e confirmei minha participação.
O dia acertado era uma quarta-feira, dia em que meu carro fica interditado pelo rodízio em São Paulo.
Tive que ir ao Google para descobrir a melhor maneira de chegar à Mecânica da Poli, usando o transporte urbano. As melhores informações vieram da página do Thiago Rodrigo Carneiro. São essas aqui.
Assim, as aventuras começaram com uma viagem de metrô+metrô+ônibus. Cheguei bem ao destino... e mais rápido do que imaginei.
Tive que ir ao Google para descobrir a melhor maneira de chegar à Mecânica da Poli, usando o transporte urbano. As melhores informações vieram da página do Thiago Rodrigo Carneiro. São essas aqui.
Assim, as aventuras começaram com uma viagem de metrô+metrô+ônibus. Cheguei bem ao destino... e mais rápido do que imaginei.
Começamos preenchendo quilos de formulários, questionários, autorizações.
De posse do cartão de embarque, esse que se vê aí na foto acima, fomos encaminhados para um exame médico.
Sim, exame com um otorrino, já que a experiência do dia era referente aos incômodos causados pela pressurização da cabine. E eu que pensava que teria o poder de opinar sobre o espaço entre poltronas... Que nada!
Ouvidos, nariz e garganta OK!
Quase duas horas depois, embarcamos no primeiro voo simulado. Subimos a 6.000 pés. Depois de um pequeno período de cruzeiro, descemos. E repetimos a experiência, variando apenas a velocidade do sobe-e-desce.
Na cabine, tínhamos em mãos um aparelhinho com um botão. A cada vez que sentíamos aquele incômodo no ouvido ocasionado pela pressurização da cabine, tínhamos que pressionar o botão e iniciar os procedimentos de equalização: bocejar, movimentar a cabeça, engolir. Ao voltar ao normal, deveríamos soltar o botão.
E assim passamos as próximas horas.
Depois dos dois voos iniciais, que funcionaram mais como treino, fizemos mais três voos, agora subindo a 8.000 pés, em velocidades diferentes para descida e subida., sempre com o botãozinho ao alcance da mão.
Entre um voo e outro, um lanchinho. Nas paradas, que eles chamavam de cruzeiro, água, bala ou bolachas para exercitar a garganta e diminuir os incômodos.
Às quatro da tarde fomos agraciados com um cheque de gratificação e dispensados .
Pra voltar pra casa, ônibus+metrô+metrô.
E pronto, um dia diferente e minha contribuição para o progresso da ciência!
Eu gostei!
A Revista Pesquisa, da FAPESP, (nº194 - abril/2012) traz como reportagem de capa o projeto Conforto na Cabine.
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putz, que experiência mais legal, Carmita!!! Será que no futuro, quando decolagens e aterrissagens nos incomodarem menos fisicamente, seremos todos gratos à vc? :-))))))
ResponderExcluirPois é, Mari, tudo pelo maior conforto nas nossas viagens! Afinal, nós merecemis, né? ;-)
ExcluirLicia, os experimentis sobre espaço ficaram a cargo de outro grupo, segundo informação dos organizadores.
Vamos esperar os resultadis!
Gostei do relato de experiência. Mas, finalmente...e sobre o conforto dos assentos?
ResponderExcluirhehe...muito legal conhecer de perto essa gente que tá estudando uma coisa que a gente nem imagina :-)) e resultando em maior conforto pra nós, apaixonadas por viagens !!! Valeu, Carmem !
ResponderExcluirMuito legal Carmen,
ResponderExcluirTemos pouca informação sobre estas pesquisas e participar de uma deve ter sido uma experiência super diferente.
Bons voos!!!!
Carmem, que barato esta experiência!! É cada coisa neste mundo :-) Mas se é pro nosso bem, acho ótimo rsrs!
ResponderExcluirMuito legal!!!! É o tipo de oportunidade que temos poucas vezes na vida e que ajuda a sair da rotina, o que é o melhor!
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