quinta-feira, fevereiro 16, 2012

Montando base em Gênova


Desde o início do planejamento da nossa viagem, Cinque Terre estava na lista de wishlugares.
Daí sobreveio a catástrofe. Soubemos, e vimos em alguns vídeos, que Vernazza e Monterosso ficaram destruídas. Acreditamos na rápida recuperação dos estragos e não tiramos as cidadezinhas à beira-mar dos nossos planos. Deixamos em stand by.
Durante a viagem, diante de tanta neve, chegamos a pensar em mudar nossa rota para o sul da Itália, mas um estudo nas cartas meteorológicas nos mostrou que as coisas também não andavam bem por lá.
E o mesmo estudo nos apontou que Gênova tinha boa previsão. Nada de nevascas. Sol. Temperaturas positivas. E ainda a possibilidade de retomar os planos de ir a Cinque Terre.
Saímos de San Gimignano de ônibus, para depois pegar trem para Gênova. Duas conexões eram previstas para o trajeto: Empoli e Pisa.
Chegando a Pisa, vimos que o trem para Gênova estava com atraso de duas horas e meia. Pegamos o próximo trem pra La Spezia. De lá, um outro trem nos deixou em Gênova, pouca coisa mais tarde do que o atrasadinho nos deixaria, em condições normais. E, sorte, esse pula-pula tornou nossa viagem um tantinho mais barata.
Chegamos com a idéia de ficar num hotel próximo da estação para facilitar a movimentação de chegada, partida e passeios.
Tentamos o bam-bam-bam local: Grande Hotel Savoia. Achamos um pouquinho caro. Entramos no co-irmão Continental e gostamos do preço. Pedimos quarto para duas noites (89 euros a diária), pagamos adiantado e pimba!
Nosso quarto era gracinha. Amplo, três janelas formando uma espécie de bay window, com uma bela vista para a Piazza Principe. Banheiro bom. Enxoval de boa qualidade.  Free wi fi, de qualidade razoável. Café da manhã bem variadinho, com uma seleção de jazz que incluía três músicas brasileiras – Mulher rendeira, Na baixa do sapateiro e Aquarela do Brasil – que se repetia todos os dias... Gostamos!
Saímos andando pela cidade e entre palácios e ruelas, acabamos chegando ao Porto Antico. Descobrimos o Acquario e o Eataly. Andamos pelo centro e... Gênova nos conquistou. Tanto que refizemos os planos e decidimos ficar mais duas noites.
Nos emaranhamos pelas ruelas do centro antigo, vimos a Piazza de Ferrari, os palácio da Via Balbi e da Via Garibaldi. Fizemos umas comprinhas numa feira bem no centro antigo, entre o Palazzo Ducale e a Catedral de San Lorenzo. Fomos ao Acquario. Jantamos no Eataly. Almoçamos como rainhas no I Tre Merli, que a Carla Portilho já havia indicado no seu blog e que o Carlos Bertollazzi indicou veemente quando soube pelo twitter que estávamos no berço do seu Zena. Tentamos comer na antiquíssima Trattoria della Raibetta, mas não deu certo.
Internet free, a exemplo dos demais lugares por onde andamos, não havia. Nem mesmo no I Ter Merli que tinha perfil e preço para isso. Na região do Porto Antico, vimos um oferta de wi fi para uso na região, mediante a compra de um cartão válido por 24 horas. Como não íamos ficar muitas horas por ali, não testamos.
Dedicamos dois dias a passeios por Cinque Terre, Santa Margherita Ligure e Portofino. No mais, flanamos por Gênova.
Sobre os passeios, conto depois.
Agora, mostro as fotos de Gênova.
Arrivederci!


PS. Voltei porque me lembrei de uma coisinha!
Todos sabem que Colombo, o homem que pôs o ovo em pé, é genovês, embora haja controvérsia... Pois então, abusando da fama do navegador, há na cidade um lerezinho pega turista: visitar a casa onde Cristóvão Colombo teria morado quando criança.
Eita coisinha sem graça! 
Quer um conselho? Pegue os 4 euros do ingresso e gaste em sorvete, pizza ou mesmo numa subida no Bigo, um "elevador" modernoso que fica no Porto Antico, de onde prometem uma bela vista da cidade. Não confirmo porque não fomos...
Aproveito também pra colocar o link do álbum de fotos da Ana, que inclui Gênova e outras cidades pelas quais passamos. Tá aqui!

Um comentário:

  1. Carmem, que delícia acompanhar a viagem de vocês!!! Seus textos e fotos são uma delícia!!! Abração!!!

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