Em Faro, a organização do 10º Congresso da Sociedade Internacional de Lusitanistas programou um dia de passeio para os participantes. E lá fomos nós visitar a Fortaleza de Sagres e a cidade de Lagos com o pessoal.
Em Sagres o vento quase nos impediu de curtir a bela paisagem, mas ainda assim caminhamos por lá e avistamos ao longe o Cabo de São Vicente, ponto mais a sudoeste da Europa. Pena que não nos levaram até lá...
Cabo de São Vicente |
Em Lagos, cidade mais do que turística, almoçamos e caminhamos debaixo de um sol causticante até a Igreja de Santo Antonio com seus altares trabalhados em ouro - dizem que é ouro brasileiro - e museu anexo. Aproveitamos um tempinho ainda pra ver a Igreja de Santa Maria, pertinho do mar.
Meio desanimados pelo dia cansativo e pouco produtivo que tivemos, decidimos programar para o dia seguinte um passeio pelas cidades na direção sudeste, por nossa conta e risco.
Saímos cedo em direção a Vila Real de Santo Antonio, quase na fronteira com a Espanha. Antes e sem programar, passamos pelo castelo de Castro Marim, de onde se avistava o Rio Guadiana com uma margem portuguesa e outra espanhola.
Vila Real de Santo Antonio, às margens do Guadiana e do Oceano Atlântico, foi a surpresa boa do passeio, com suas edificações copiadas da parte antiga de Lisboa, uma enorme praça central dedicada ao seu idealizador, o Marquês de Pombal, e a imagem de da poetisa local Lutegarda Guimarães de Caires plantada à beira mar.
Monte Gordo, uma freguesia da Vila Real, nos pareceu ser um lugar dedicado somente a veraneio, com banhistas indo e vindo carregando suas cadeiras de praia. Passamos rapidinho por ali, a caminho de Tavira.
O Rio Gilão, que corta a cidade de Tavira, não é lá essas coisas. Tem até um cheirinho meio desagradável... Na verdade, a terra onde teria nascido Álvaro de Campos nos decepcionou um pouco.
Num antigo mercado às margens do Gilão, nos sentamos em um restaurante para almoçar. Entre outras coisas, pedimos uma salada de grão de bico com bacalhau. A salada estava azeda. Devolvemos. Nenhuma palavra, de explicação ou de desculpa, nos foi dita. Na hora da conta, lá estava a salada. Foi preciso discutir para não pagar o que não havíamos consumido. Conseguimos, mas tanto o garçon quanto a dona do restaurante juravam que a salada estava ótima!
Num antigo mercado às margens do Gilão, nos sentamos em um restaurante para almoçar. Entre outras coisas, pedimos uma salada de grão de bico com bacalhau. A salada estava azeda. Devolvemos. Nenhuma palavra, de explicação ou de desculpa, nos foi dita. Na hora da conta, lá estava a salada. Foi preciso discutir para não pagar o que não havíamos consumido. Conseguimos, mas tanto o garçon quanto a dona do restaurante juravam que a salada estava ótima!
De Tavira seguimos rumo a Olhão, mas no caminho demos com a Matriz de Nossa Senhora da Luz de Tavira, na freguesia de Luz de Tavira. Paramos. À entrada da igreja, demos com esse simpático e incontestável aviso:
Seguindo viagem, chegamos a Olhão. Estávamos no meio da tarde de uma quinta-feira de verão e tivemos a maior dificuldade para estacionar próximo da Igreja Matriz de N. S. do Rosário, bem no centro da cidade.
Conseguimos, depois de dar uma enorme volta pela cidade, com direito a contemplar a Ria Formosa, que também reina por ali. Valeu como um city tour.
Fim de tarde, voltamos alegrinhos para nossa última noite em Faro.
Nem preciso dizer que jantamos à beira da ria.
Seguindo viagem, chegamos a Olhão. Estávamos no meio da tarde de uma quinta-feira de verão e tivemos a maior dificuldade para estacionar próximo da Igreja Matriz de N. S. do Rosário, bem no centro da cidade.
Conseguimos, depois de dar uma enorme volta pela cidade, com direito a contemplar a Ria Formosa, que também reina por ali. Valeu como um city tour.
Fim de tarde, voltamos alegrinhos para nossa última noite em Faro.
Nem preciso dizer que jantamos à beira da ria.
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As fotos dessas escapadas pelo Algarve estão nos álbuns já publicados no post sobre nossa estada em Faro. Repito os links para facilitar: as minhas e as da Ana .
Difícil comer mal em Portugal, mas estes 'acidentes' acontecem em qualquer lugar né? Pena as pessoas não terem a grandeza (e o bom serviço!) de admitir o erro e desculpar-se. Tenho boas lembranças do Algarve, de muitos anos atrás. Gostei do post! Beijos,
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