Eu já tinha chegado a Trancoso de várias maneiras. Nos anos 80 vim uma vez de barco e outra de ônibus. No final dos 90, caminhando desde Cumuruxatiba, 80 km ao sul.
Portanto, chegar aqui de carro por estrada asfaltada foi uma surpresa.
Mas outras ainda me aguardavam.
Primeiro o Quadrado, que continua preservado, colorido e lindo.
Depois, a descida pra a praia, que ganhou um um pedaço com calçamento e uma passarela pra atravessar o mangue. Uau!
Chegamos com chuva e sem reserva de hospedagem. Como estamos em baixa temporada, deixamos pra escolher a pousada ao chegar.
E foi debaixo de uma garoa forte que saímos pelo Quadrado em busca de um teto. Mas encontramos rápido...
Passamos pelo Hotel da Praça, olhamos um quarto e achamos sem graça. Nem tinha vista pro mar...
Atravessamos a praça pra dar uma olhada na Pousada Capim Santo. Mas fomos atraídas pela placa da Mar à Vista.
Tocamos a campainha. Patrícia, uma senhora inglesa, veio nos atender simpaticamente. Nos mostrou um quarto amplo, com varanda e uma bela vista para o mar que podia ser desfrutada até mesmo da cama.
Negociamos um precinho camarada e nos instalamos.
A chuva deu uma trégua. Saímos para almoçar no El Gordo. Ótima comida, com vista para o mar.
Rodamos o quadrado muitas e muitas vezes. De dia, uma tranquilidade. Casinhas coloridas super conservadas dormem preguiçosamente. À noite, tudo ganha vida. Luzes tênues se acendem aqui e acolá, as casinhas revelam seus segredos em forma de lojas, lojinhas, lojonas, restaurantes e umas poucas moradias.
Falta só uma iluminação mais generosa para a Igreja de São João Batista que reina soberana em uma das pontas desse quadrado retangular.
No mais, andamos por tudo: cemitério, praia, restaurantes sob as árvores olhando pro céu estrelado e até pequenos shoppings fora do Quadrado.
Amanhã partiremos rumo a Caraíva. Mas estamos planejando mais uma noite por aqui, na volta.
Há mais um pouco de Trancoso, e de outras lugares por onde andamos nos últimos dias, nesse álbum de fotos.
Que experiência maravilhosa essa sua! Poder reviver e refazer os passos - ainda que por vias diferentes - de uma região que, de certa forma, impulsionou o turismo brasileiro. Tá linda sua série!
ResponderExcluirObrigada, Silvia.
ResponderExcluirViajar é sempre bom,não é mesmo?
Pena que acaba...