terça-feira, junho 01, 2010

Perdas e danos

Semana passada perdi meu celular... Já contei, né?
Coisa chata!
Isso já tinha me acontecido outras vezes.
A primeira vez foi em 2000, quando dois marmanjos sequestraram uma amiga e eu quando estávamos conversando no carro (santa ingenuidade!). Demos uma volta pela cidade com eles na direção e fomos "abandonadas" no início da 23 de maio com o aviso de não olhar pra trás. Ainda me atrevi a pedir meu celular e a chave de casa. Mas não fui atendida...
Outra vez, fui roubada naquela feirinha que acontece em São Paulo no dia de Corpus Christi. Ainda no tempo em que era no Arouche... Levava o celular no bolso e algum espertinho o surrupiou sem que eu visse.
Foi ruim, claro!
Mas nessa terceira vez senti mais.
Me senti nua quando dei pela falta dele e me conscientizei de que não ia encontrá-lo mais...
Com o tempo a gente vai ficando cada vez mais dependente desse danadinho.
Sensação igual só me lembro de ter tido quando fui roubada em pleno bairro de Providência, em Santiago, no Chile, no final dos anos 90, dentro de uma loja da Pizza Hut. Fiquei sem a bolsa onde estavam documentos (por sorte o passaporte não estava!), parte do dinheiro que tinha e todas as fotos da viagem numa antiga câmera Olympus daquelas que usavam filme, que naquela época era top de linha... Fui a uma delegacia de polícia, demorou um tempo para eu ser atendida. Não tinha como ligar para a casa da amiga que me hospedava: não tinha $ e o número tinha ido com bolsa. Por fim me lembrei do número do fax de lá e pedi uma moeda emprestada/dada pra uma cidadã que esperava como eu a sua vez de fazer uma constancia na tal delegacia.
Perdas, ai, ai...
E como uma desgraça nunca vem sozinha, perdi mais uma coisinha querida nesse fim de semana: meu canivetinho suiço.
Ele está no chaveiro da minha casa desde muito tempo. Quase sempre que vou viajar de avião, tenho o cuidado de tirá-lo e colocá-lo na bagagem a ser despachada. Mas já teve muitas vezes que me esqueci de fazer isso e nada aconteceu. Acabei achando que ele tinha poderes mágicos contra esteiras de aeroportos.
Nesse fim de semana, fui passear em Porto de Galinhas. Levei uma mochilinha pequena e não despachei a bagagem. Pimba! O canivete foi identificado e apreendido. Pena!
O funcionário disse que ele seria descartado. Não acredito...
E pra completar as perdas, Ana, que viajava comigo, perdeu a capinha do celular logo na chegada a Recife.
Na volta, esqueceu na pousada sua inseparável pinça comprada em Londres...
Acho que São Longuinho está de mal de nós!

3 comentários:

  1. Gentem, tudo isso é material, minha preocupação é com Charlotte.Quando voltar a viajar amarra uma pulserinha no pezinho dela e outro no seu. Imagina ela se perder nesse mundão de Deus!!! bejão joão

    ResponderExcluir
  2. MUITO CHATO PERDER COISAS....MAS ESSA DE SÃO LONGGUINHO ESTAR DE MAL, DEFINITIVAMENTE ADOREI...
    OFEREÇA MAIS PULINHOS, EU SEMPRE MULTIPLICO A OFERTA E FUNCIONA.
    BEIJOS.

    ResponderExcluir
  3. Está certo, amiga, acho que fui muquirana com São Longuinho. Vou triplicar a oferta da próxima vez... kkk

    ResponderExcluir