Era dia 13 de fevereiro quando chegamos a Ronda, bela cidade que fica no alto da serra, a quase 100 km de Málaga. A cidade se assenta em dois picos, unidos por uma ponte do século XVIII. Abaixo dessa ponte, chamada de Ponte Nova, está o precipício: o "tajo", cavado pelo rio.
Já conhecíamos a cidade, mas quisemos voltar.
Já conhecíamos a cidade, mas quisemos voltar.
Desta vez, ficamos no Hotel Rainha Vitória, o mais antigo de Ronda.
Foi criado em 1906, e lá já se hospedou até mesmo Rilke, quando compôs sua "Trilogia Espanhola"!
O quarto onde ele ficou agora é uma espaço de homenagem a ele. Vejam!
Foi criado em 1906, e lá já se hospedou até mesmo Rilke, quando compôs sua "Trilogia Espanhola"!
O quarto onde ele ficou agora é uma espaço de homenagem a ele. Vejam!
Há também uma escultura que o representa no jardim do hotel, olhando para o abismo. Bonito! Ana deu a mão ao poeta para uma foto diferente:
Continuando a sessão de celebridades, na sala de estar do dito hotel tem uma foto de Juan Carlos e sua esposa. Além disso, uma placa na entrada esclarece que lá também esteve Afonso XIII. Enfim, parece que, sem querer, acabamos achando um hotel bem interessante em Ronda!
Chegamos bem a tempo de ver o pôr-do-sol de nossa varanda. Lindíssimo!
Chegamos bem a tempo de ver o pôr-do-sol de nossa varanda. Lindíssimo!
No dia seguinte, dedicado a San Valentín , protetor dos enamorados, caminhamos pela cidade sob a lua cheia. Fazia frio e a cidade estava vazia. Parece que todos comemoravam o San Valentín em casa... Voltamos pra casa à luz da lua pra arrumar as malas.
E ainda de nossa varanda, na manhã seguinte, pudemos ver a lua se despedindo da noite.
Fomos também aos banhos árabes e descemos pelas estradinhas que ficam no fundo do "tajo" para ver a cidade de baixo para cima.
Próximo destino: Algeciras.
A cidade fica à beira do porto e é bem feinha. Cheia de marroquinos suspeitos, lugares feios e sujos... A praça principal e o mercado são um pouco mais bonitinhos, mas nada muito empolgante. Mas na verdade, o que nos importava ali era mesmo o porto, de onde partiríamos para o Marrocos. Havia um barco rápido que prometia chegar à África em 35 minutos, mas que no final não foi tão rápido assim. Mas isso será tema de um próximo capítulo...
A cidade fica à beira do porto e é bem feinha. Cheia de marroquinos suspeitos, lugares feios e sujos... A praça principal e o mercado são um pouco mais bonitinhos, mas nada muito empolgante. Mas na verdade, o que nos importava ali era mesmo o porto, de onde partiríamos para o Marrocos. Havia um barco rápido que prometia chegar à África em 35 minutos, mas que no final não foi tão rápido assim. Mas isso será tema de um próximo capítulo...
Continuando com Algeciras , o Hotel Reina Cristina, onde ficamos antes e depois da ida à África, era de cair o queixo! E por um preço comparável ao das pensoes lisboetas...
Pra começar, ele fica no meio de um parque, rodeado pelas muralhas antigas da cidade. É um edifício grande e bonito, daqueles antigos, com apenas 3 andares, com muitas varandas.
A nossa, por exemplo - sim, também tivemos direito a uma - tinha vista para o Estreito de Gibraltar, com seus navios entrando e saindo do porto. No centro do hotel, há um pátio andaluz, em volta do qual tudo acontece. Um bar, onde velhinhos e velhinhas ingleses, tomavam seus digestivos e chás e conversando, sentados em poltronas de encosto alto, todos com cara de personagens de Agatha Christie. Sala de tv. Salão de dança. Computador ao lado de uma fonte com barulhinhos de água , tudo no pátio andaluz...
Enfim, uma maravilha! Maravilha, aliás, já apreciada por muitos famosos. Entre outros, vimos assinaturas de Orson Welles e Cole Porter. Há até mesmo uma foto de García Lorca com um amigo, na entrada do hotel, em 1933. Charlotte posou na placa comemorativa ao fato...
Por último, a localização é ótima: pertinho do porto, de onde saímos rumo ao Marrocos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário