sábado, abril 01, 2017

Orchha e o palácio de uma noite só

À esquerda, Agra. À direita, Jhansi. Sim, nós adoramos selfies!

Pronto! Lá fomos nós experimentar os trens indianos.

O motorista de Agra nos deixou na estação e partiu. Ninguém pra nos orientar na barafunda que encontramos na plataforma. Mas, como se vê nas fotos acima, chegamos ao destino: Jhansi.

O que eu tinha lido sobre os trens indianos era um pouco assustador, mas nossas duas horas e meia de viagem correram sem sobressaltos, a não ser pelo líquido não identificado que escorreu pelo chão e atingiu algumas de nossas malinhas. Acontece! E não  houve danos.

Na estação de Jhansi, encontramos logo nosso próximo motorista. Apressado, ele  nos levou para o carro e num instante pegamos a estrada a caminho de Orchha.

Quarenta minutos depois, já estávamos com os olhos pregados nos palácios, pátios, pavilhões e templos do belo Forte de Orchha, cuja construção foi iniciada no século XVI, pelo rei Rudra Pratap Singh, do clã dos Bundelas.

Foto: Ana Oliveira


Entre as construções do complexo, destaca-se o Jahangir Mahal, palácio construído exclusivamente para o imperador Jahangir, que, dizem, passou apenas uma noite ali.

Jahangir Mahal
Foto: Ana Oliveira

Jahangir Mahal

São quatro andares elegantemente construídos em volta de um pátio central, com escadas e mais escadas levando aos andares superiores, de onde se tem vista privilegiada dos outros edifícios do complexo.

Da janela

Chaturbhuj Mandir, a mesquita de Orccha, vista da janela do palácio
Foto: Ana Oliveira
  
O azul se destaca na decoração das antigas paredes:

 
Elefantes esculpidos em pedra são parte importante da decoração:

 
Agora, pensem bem: todo esse aparato para receber a visita de Jahandir, filho de Akbar e Jhoda Bai, aqueles de Fatehpur Sikri, e o danado tem o desplante de passar ali uma única noite! Ara!

Mas a enorme fortaleza tem mais o que mostrar:

Templo de Shiva

Pavilhão de audiências públicas
  
O palácio visto do pavilhão de audiências públicas
Foto: Ana Oliveira

Caminhando em direção à Chaturbhuj Mandir, fomos envolvidas pela feira local. Oportunidade pra ver e fotografar  o cotidiano do povo dali:

Fotos: Ana Oliveira

Na ampla e clara mesquita botamos mais uma vez as lentes pra funcionar. Vão aí alguns clics:

O altar da mesquita
Foto: Ana Oliveira

Detalhes do teto da mesquita

De Chaturbhuj Mandir se vê o palácio
Foto: Ana Oliveira

O almoço foi no Bundelkhand Riverside Resort. O guia havia nos aconselhado a comer os pratos do buffet para agilizar o processo, já que tínhamos ainda uns 180 km de estrada para vencer até chegar a Khajuraho, mas foi impossível. A comida do  buffet do Bundelkhand não nos agradou em nada, nem no preço. Pedimos massa e omelete e tivemos a pior refeição da viagem. Pode acontecer!

Almoçamos e partimos. 

Pelo caminho, Ana foi registrando o que víamos:

O transporte público

O trabalhador

O Maharaja Chhatrasal Museum

As plantações de mostarda

O sol se escondia atrás das montanhas, quando finalmente chegamos ao Radisson Jass Hotel, em Khajuraho.


Foi bem movimentado esse nosso dia 7 de fevereiro! 


2 comentários:

  1. A viagem de trem para Jhamise, o Templo de Shiva , o Palácio imponente, visto do Palácio das Audiências Públicas, o veículo que faz o transporte público e o campo de mostarda... tudo muito excêntrico e, magistralmente, retratado pela lente de Ana de Oliveira. E o texto que envolve as fotos, de autoria de Carmem Silvia, como sempre, conciso e esclarecedor. Aguardo novas narrativas ilustradas. Parabéns, Sylvio

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    1. Redatora e fotógrafa agradecem os elogios e prometem novas narrativas ilustradas. Aguarde!

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