... tô fora!
Ou melhor, tô querendo ficar de fora.
Já venho pensando nisso há algum tempo.
Presente de Natal, presente de aniversário, presente de viagem...
Quando fiz 50 anos, ensaiei uma novidade: pedi aos meus amigos, que me acompanharam nas 5 festas que fiz naquele então, que não trouxessem presentes e que doassem um valor qualquer para um hospital cujo nome e número de conta eu forneci a eles. Parece que o povo gostou. Pelo menos "obedeceram".
Ano passado, combinei com uma amiga - e toda sua imensa família, por extensão - que aboliríamos entre nós os presentes de aniversário e Natal.
Vigorou!
Em 2009 nos presenteamos apenas com flores nos aniversários.
Fiquei de discutir essa questão com os amigos durante 2009, para que, ao menos no Natal, pudéssemos deixar pra lá essa troca, muitas vezes formal, de presentes.
O tempo passou... Não falei no assunto. Esqueci.
Agora estamos aqui, beirando a noite natalina, e cada qual pensando no tal do presente, presentinho, presentão...
Eu, inclusive!
E as lojas apinhadas de gente!
Começo agora então a campanha anti-presentes com data marcada.
Bom é dar e receber um presente que tem seu significado.
Uma coisa assim: você viu algo que tem a "minha cara" e quer me presentear com isso. Ótimo! Compre o mimo e me dê a qualquer momento. Ou mesmo guarde pra me dar no dia do meu aniversário... ou no Natal.
O chato é sair pelas lojas abarrotadas - ou não - em busca de um presente de aniversário ou de Natal.
Tá viajando. Viu algo bonitinho - e fácil de carregar - que poderia me agradar. Traga, sim! Mas não perca suas preciosas horinhas rodando no relógio a peso de dólar, euros ou outra moeda qualquer, procurando uma lembrancinha local pra me trazer. Vou gostar mais de saber das suas aventuras e de ver suas fotos.
Prometo fazer o mesmo em relação a vocês, meus amigos.
Topam?
Gosto de dar presentes. Muitas vezes, dei-o porque ao ver o mimo, lembrou-me tal pessoa. Outras pessoas, pela afinidade, fica fácil (e gostoso) presentear, mesmo em datas formais. Eu gosto de fazer presente e já propus isso em 'Amigo Secreto'. Mas há ocasiões em que não dá pra escapar nem da obrigação do presente, nem do formalismo que o envolve.
ResponderExcluirBjs
Clau
Boa proposta. Adoro dar presente, mas confesso que na hora de ganhar, quando ele vem de repente, sem data marcada, gosto muito mais.
ResponderExcluirQue vc tenha um bom Natal, com ou se presentes.
Beijos
Fantástico amiga
ResponderExcluirtenho vindo a pensar o mesmo que tu,esta coisa de ter que andar nos shoppings abarrotados de gente também começa a me cansar.....aliás shopping não é o meu forte!
Preferia mil vezes um presente diferente
por exemplo,que alguem me fizesse companhia passeando num lugar lindo e me oferecesse uma flor...rsrs
Natal devia ser todo o dia....e não é!
O consumismo tem os dias contados...assim o espero!
Vou colocar teu artigo no meu blog,tem muita gente precisando lero que escreveste
Saravá
Beijos e Parabéns por teres falado algo tão importante
oi, querida!
ResponderExcluirpois é!
não gosto nada desse consumismo compulsório! obrigação de presentear e cia...
mesmo que eu AME presentear e presentei nessas datas oficiais.
tem um termo que inventei: presente de gostar!
acho que é o que vc está dizendo.
gosto de dar e receber "presentes de gostar", aqueles em quartas-feira, dia de coisa nenhuma, apenas porque gostamos de alguém...
que em 2010 vc receba muitos presentes de gostar!
Agora sim!!! gosto e pratico,mesmo sendo indelicado,ou politicamente incorreto. Adoro dar presentes fora de datas e quando em datas... quando sinto vontade!! Então feliz o dia de hoje, o de amanhã e todos os que estão por vir!!
ResponderExcluirbejin
joão
ah quando ouvi aquela música pela primeira vez eu me apaixonei.
ResponderExcluirbeijo e um feliz 2010