De uns tempos pra cá
De uns tempos pra cá, venho pensando em mostrar aos amigos - novos e antigos - como é minha vida. O que faço, aonde vou, o que vejo, o que penso. De Chico César - meu ídolo maior - emprestei o nome desse blog.
sábado, novembro 30, 2024
19 anos hoje!
domingo, dezembro 31, 2023
2023 em números

Voltamos ao Tokio, em maio, pra ver Teresa Cristina em seu show “Teresinha”, cantando músicas do repertório de Bethânia.
Rita Benneditto, comemorando duas décadas de “Tecnomacumba”, nos viu nas plateias e camarins duas vezes no mês de junho. Na Casa Natura e no Sesc Santos.
Ainda no Sesc Santos, em julho, vimos o show de abertura do Santos Jazz Festival apresentando a Orquestra Sinfônica de Santos com Ayrton Montarroyos e Vanessa Moreno para uma homenagem a Edu Lobo e Chico Buarque e, em agosto, Filipe Catto cantando Gal.
O Santos Jazz Festival teve também uma apresentação ao ar livre, com o mar ao fundo: a irreverente Maria Alcina. Vimos e nos divertimos.
Na Casa de Francisca, vimos um show em homenagem aos Tincoãs, Webster Santos e convidados comemorando 30 anos de carreira e Almério cantando com Renato Braz.

2023 foi um ano de muitas vacinas pra nós.Duas bivalentes para Covid.Duas doses contra herpes zoster.E mais gripe, pneumonia e meningite.Xô doença!
E mais, "Teoria King Kong" e "Traidor".
quinta-feira, novembro 30, 2023
domingo, agosto 13, 2023
Violivoz
Começamos o ano de 2020 animadas.Teve as festas da Purificação em Santo Amaro, a comemoração dos nossos 20 anos juntas em Salvador e a nossa escapada a São Paulo, no meio de tudo isso, pra festa de 15 anos do Viaje na Viagem.O ano mal estava começando e já tínhamos muitos planos, queríamos viajar muito!E não é que chegou a tal da pandemia que cortou todos os nossos planos, nos prendendo em casa por quase três anos?No embalo das festas do início do ano, e cumprindo o propósito de viajar mais, planejamos uma escapada bem com a nossa cara: passear, conhecer novos lugares e ver shows pelo caminho.Chico César e Geraldo Azevedo estavam lançando um show juntos. A estreia seria no nordeste, no primeiro semestre de 2020.Providenciamos ingressos para duas apresentações - Aracaju e Salvador - e organizamos uma viagem que começaria em Sergipe e terminaria na Bahia. No programa estava um passeio no Xingó.Tudo pesquisado. Hotel reservado. Voos comprados. Hotéis reservados. E veio o isolamento imposto pela covid.Os shows foram suspensos, assim como nossas vidas.Fomos determinadas. Ficamos em casa, usamos máscaras, álcool 70, álcool gel, cloro no tapete da entrada, nada de sair à toa, viagens nem pensar. Seguimos todas as regras. Não pegamos a doença nem tivemos perda de pessoas próximas.
No final de 2021, Chico e Geraldo recomeçaram a turnê, mas pra nós ainda era cedo pra enfrentar uma plateia.
Fomos acompanhando o sucesso da dupla até encontrarmos uma oportunidade em que pudéssemos nos aventurar.E foi assim que, em junho de 2022, reestreamos nas plateias, em Campos do Jordão, com o show Violivoz.Foi lindo!Vimos o show mais uma vez, em abril de 2023, já mais corajosas para enfrentar aglomerações, sempre protegidas por nossas máscaras poderosas.Na última semana, Geraldo e Chico puseram no ar a gravação do show que fizeram no final de 2022, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador.Acabamos de assistir. Está uma belezura.Daí resolvi escrever essa história e deixar aqui o link do YouTube pra quem quiser curtir os dois lindos: VIOLIVOZ
sábado, julho 15, 2023
Expresso 2222
Dia desses ganhei um livro das Anas Oliveiras.
Explico: quem me deu o livro foi uma Ana Oliveira e quem o preparou foi outra Ana Oliveira.
A primeira Ana é a minha companheira da vida toda, a melhor! Fotógrafa, cozinheira, paulista, estudiosa da obra de Cecília Meireles e fã de Gilberto Gil.
A segunda, não conheço. É baiana, escritora, pesquisadora e admiradora de trabalho de Gilberto Gil.
A verdade é que, por obra dessas duas Anas, veio parar nas minhas mãos o tal livro. Um livro objeto. Repleto de bons textos, artes gráficas caprichadas, fotos, notícias y otras cositas más…
Tem capa e sobrecapa. Com dobradura. De quadrada se transforma em redonda, como a capa do disco que celebra: o Expresso 2222, de 1972, primeiro trabalho de Gilberto Gil depois que voltou do exílio na Inglaterra.
E por cima de capa + sobrecapa tem ainda uma caixa rendada, com os números e letras do nome do disco recortadas. Um trabalho criativo e bem cuidado.
O conteúdo segue o mesmo princípio: bom gosto, criatividade, pesquisa e esmero.
Pra cada música um depoimento. Amei as palavras da Fernanda Torres, da Lorena Calabria, da Mila Burns…
Li e reli a carta de Gil recuso + aceito = receito, publicada no Pasquim em 1970, quando Gil recusou o prêmio Golfinho de Ouro.
O Expresso 2222 é assim, um luxo!