- o escritório de turismo, que não estava aberto àquela hora, ainda mais sendo domingo;
- a cidade antiga e
- a catedral.
De uns tempos pra cá, venho pensando em mostrar aos amigos - novos e antigos - como é minha vida. O que faço, aonde vou, o que vejo, o que penso. De Chico César - meu ídolo maior - emprestei o nome desse blog.
sábado, janeiro 31, 2009
Quebra-cabeça
quarta-feira, janeiro 28, 2009
Companheira de viagem
A foto está pequena? Aí vai um close da bichana!
Charlotte nasceu em Luxemburgo, em 2004. Criou vida e personalidade. Ganhou um perfil no orkut. Passou a fazer parte de nossas vidas e da vida de muitos de nossos amigos e familiares.
Viaja sempre conosco e nunca perde oportunidade de posar para uma foto nos lugares por onde passamos.
Essa é sua primeira viagem às terras francesas. Apesar do frio, Charlotte está amando tudo que que tem feito em companhia de suas duas mães: Ana e Carmem.
A farra começou em Londres, e foi registrada por essa foto péssima, tirada com o celular, onde alguns dos nossos amigos nem conseguiram distinguir a presença da gatinha, mas ela está aí, entre as mães, em plena St. Pancras Station, esperando a partida do Eurostar, trem que a levaria ao seu passeio pela França.
qum, que demonstra seu prazer pela aventura, encarapitada numa das colunas da abadia;
qjunto à esfinge que recebe os visitantes do Chenonceaux;
Na passagem por Chartres, a gatinha não se interessou muito pelos famosos vitrais da catedral e preferiu posar ao lado da sinalização aos peregrinos. Afinal ela sabe que uma de suas mães foi peregrina antes de seu nascimento...
Terminou suas aventuras parisienses com uma visita à livraria Shakespeare & Co., à beira do Sena.
Agora a gatinha segue para Madri. O que fará por lá?
Aguardem! qqqqq
PS. A história da vida de Charlotte já foi objeto de um post nesse blog:
domingo, janeiro 25, 2009
Parlez-vous l'anglais?
E, em geral, comovidos pelo esforço da turista em perguntar em francês, as pessoas rapidamente se esforçam para corresponder, usando seu melhor inglês.
Bem, escrevo novamente no trem.
Dessa vez a caminho de Le Mans, de onde seguiremos para Tours, em busca dos castelos do Vale do Loire.
À minha frente uma família – mãe e três filhos – come vorazmente sanduíches preparados pela mãe aqui mesmo no trem. Chegaram com várias sacolas de víveres, faca, bebidas etc. E se atiraram à tarefa alimentar...
Cena comum essa. Nós mesmas, já estivemos comendo nossos lanchinhos do Valentim na estação de Rennes. E ainda completamos as refeição com uma deliciosa clemetine... (mexerica para nós!), isso sem falar da já comentada comilança em St. Pancras, no reino de sua majestade.
Em Rennes, tivemos que esperar 4 horas pelo ônibus que nos levaria ao Monte Saint-Michel. Aproveitamos para passear um pouco pela fria avenida da cidade, enfeitada de árvores estranhamente vestidas...
Voilà!
Chegamos no início da noite. Descemos do ônibus em frente a porta de entrada da cidade amuralhada e já nos pusemos a procurar um hotel para passar a noite. Nossa preferência era por uma janela com vista para o mar, ou para a abadia que, do alto do monte, rege a vida da cidade.
Encontramos alguns hotéis na única rua do lugar, alguns fechados, outros em pleno funcionamento.
La Mère Poulard, já falecida, domina a vila. Levam seu nome o melhor hotel e o melhor restaurante da cidade, a loja de biscoitos e bebidas. Pobre Mère Poulard, será que quando criou a tradicional omelete sabia quanto seu nome seria usado em vão?
Aliás, provamos a tal omelete. Ana gostou tanto que até repetiu no dia seguinte. Pra mim... hirc!
Trata-se de uma omelete feita com ovos muito bem batidos – quase como as nossa conhecida clara em neve – e frita somente para dar forma à “coisa”. Grande parte do ovo permanece crua, criando como uma calda amarelinha no prato. Alguém está servido?

Bem, mas voltando à procura do hotel, subimos e descemos a rua principal analisando o que se nos apresentava. O hotel de La Mère Poulard, talvez o único com vista para a abadia, não era para o nosso bolso – 200 a 250 euros.
Acabamos nos decidindo pelo Saint-Pierre, 107 euros, com vista para o mar. Pedimos para ver o quarto. A recepcionista concordou e nos informou que ficava fora do prédio em que estávamos. Saímos atrás dela.
Bem, como o próprio nome do lugar diz, trata-se de um monte, o que pressupõe ladeiras, claro! Nossa anfitriã, muitos anos mais jovem do que nós e com muuuuitos quilos a menos, saiu lépida pelas ladeiras e escadarias estreitas e labirínticas. Chegamos ao apartamento com os bofes de fora! Depois disso, nem tivemos energia para recusar o negócio... Mas, na verdade, ficamos satisfeitas com o apartamento. Novinho, confortável, com vista para o mar e quentíssimo!!! Ainda mais depois da caminhada acelerada a que fôramos submetidas...
Fomos logo tirando toda a roupa quente e abrindo a janela. Resultado: peguei uma bela gripe!
Depois de um banho, voltamos à rua principal para jantar. Nem todos os restaurantes estavam abertos. Estudando os cardápios expostos na porta dos possíveis, notamos que eram todos iguais. Um ou outro apresentava uma pequena diferença, na oferta e nos preços, caros.
Acabamos nos decidindo por um: Terrasse Poulard – que não era o bam-bam-bam de La Mère Poulard. Ainda não eram 9 horas da noite, mas o garçon torceu o nariz e olhou para o relógio ao nos ver entrar. Azar dele! Aliás, ele foi dos poucos que respondeu à pergunta de Ana dizendo, quase orgulhosamente, que NÃO falava inglês.
Depois de nós ainda chegou um outro casal.
Foi ali que experimentei a famosa omelete.
Após o jantar ainda caminhamos morro acima até bem próximo da majestosa abadia.


sexta-feira, janeiro 23, 2009
Paris via Londres
Mas nem por isso deixamos de passear um pouco.
Sendo o trabalho no Reino Unido, nossa passagem era da British Airlines, São Paulo/Londres/São Paulo.
Assim, na manhã de 21 de janeiro, aterrissamos no aeroporto de Heathrow.
Nossa primeira providência foi rearrumar as malas ali mesmo, separando o que seria usado na primeira parte da viagem e o que poderia ficar em Londres, esperando a nossa volta.

Fácil, nem foi preciso comprovar a reserva.
Barato, 50 centavos de libra por mala, por dia.
Fazia frio, sim. Mas nada que não pudéssemos suportar. Os dois graus anunciados na hora da chegada não nos assustaram e logo mais saiu até um solzinho.
Apenas com nossas mochilas, caminhamos até a estação St. Pancras, de onde saem os trens para Paris. Dez minutos de caminhada pelas ruas londrinas.
A compra dos bilhetes foi interessante: um bilhete apenas de ida custava mais de 150 libras, ao passo que um bilhete de ida e volta saía por 85 libras aproximadamente. Não pretendíamos voltar por trem, mas compramos o bilhete de ida e volta, claro!
Compramos lanchinhos à guisa de almoço e fomos comê-los na sala de embarque.
Confesso que quando Ana sugeriu a comilança na sala de embarque achei que íamos fazer papel feio em terras de Sua Majestade. Que nada! A sala estava repleta de sacolinhas verdes como as nossas. Todo mundo comia lanchinho da S&M ali.

Fim de tarde. Chegamos à Gare du Nord, em Paris.
Mais uma viagem de metrô, uma pequena caminhada e estávamos no Hotel Welcome, na esquina do Boulevard Saint-Germain e a Rue de Seine.
Fazia aproximadamente 24 horas que saíramos de casa.
Bem, havia que fazer o reconhecimento do terreno.
Saímos, pois, a caminhar pelo bairro, que já conhecíamos de outra feita.
Revimos ruas e lugares e fomos jantar em pleno Quartier Latin. Escolhemos logo um menu bem francês: sopa de cebola gratinada, fondue de queijo e vinho. Foi a primeira boa refeição que fizemos desde o almoço em São Paulo com Lourdes, que depois nos levou ao aeroporto.
Refesteladas com o jantar, fomos ao cybercafé. Eu havia me esquecido de como eramos teclados franceses...
Na volta ao hotel, passamos num supermercado para comprar água e coisinhas para o café da manhã.
Frio? Fazia sim, mas perfeitamente suportável.
Dia seguinte.
Depois de uma noite muito bem dormida, quentinhas mesmo com a calefação desligada, acordamos numa Paris molhada de chuva.
Ainda chovia quando saímos para a rua. Tomamos um cafezinho no Le Café de Paris, compramos um chip local para o celular e fomos até a Gallerie Lafayette de metrô. Lá, além de percorrer toda a loja, fomos ao último andar, de onde se tem uma vista bonita da cidade.

E seguimos com as andanças de ônibus, a pé... Percorremos toda a Rue de Rivoli. Fomos ao Louvre. Fizemos algumas comprinhas.
Caminhando, chegamos de volta à nossa Rive Gauche. Passando pela Ponte Saint-Michel, Ana fez essa bela foto noturna do Sena.


A última parada do dia foi numa creperia. Ali pedimos crepes de queijo, nutella e limão, que fomos comendo enquanto caminhávamos de volta ao hotel, pelo Boulevard Saint-Germain.
Choveu o dia todo. Não era uma chuva forte e vez por outra dava uma estiada. Nossos casacos impermeáveis foram suficientes para nos defender.
No hotel, mais uma arrumação de malas. Dessa vez separando o que ficaria em Paris e o que seguiria conosco para um tour ao Monte de Saint-Michel e aos castelos do Loire..
Da cama, ouvimos a chuva martelando o toldo do hotel a noite toda.
Saímos não tão cedo rumo a Gare de Montparnasse.
Ali compramos bilhetes para o trem rápido – TGV – até Rennes e ônibus dali até o Monte de Saint-Michel. Preço: 64,80 euros.
É a bordo do trem que escrevo esse relato, que será publicado quando tivermos oportunidade de nos conectar à internet.
A viagem até Rennes dura por volta de 2 horas. Chegaremos ali às 13h23, segundo consta no bilhete.
O ônibus que faz o restante do trajeto sai às 17h30. Chegaremos ao Monte St. Michel às 19h.

Ah, na saída do hotel, perdi meus óculos. Como tenho outros, ele não vai me fazer falta. A não ser pelo valor afetivo: eram meus primeiros óculos, comprados há mais de 10 anos, de armação colorida e lentes devidamente atualizadas, claro!
domingo, janeiro 18, 2009
Malinhas prontas


segunda-feira, janeiro 05, 2009
Voltando pra casa
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Pernambuco 2008/2009 |
sexta-feira, janeiro 02, 2009
Uma rede com vista para o mar





Hoje passamos boa parte do dia na Praia de Muro Alto. Um paraíso!
Um grande recife - o muro alto - faz da praia uma enorme piscina de água salgada e morna.
Os botecos de praia instalam mesas, cadeiras e guarda-sóis (hum... como será que se escreve essa palavra agora que já está em vigor o novo acordo ortográfico?) dentro da água. Tem coisa melhor?

Domingo partimos para Recife, com o auxílio de Zacarias, nosso carro alugado.
E na segunda-feira, 5 de janeiro, voltamos para casa.
Vou fazer um álbum com as fotos da viagem. E depois coloco o link aqui. Volte pra ver...